Maior feira de ecoturismo do país antecipa evento em 2004

3 de dezembro de 2003

Edição da Adventure Fair deste ano teve participação de 260 expositores, sendo que a maioria foi de pequenas empresas

A próxima versão da Adventure Fair será realizada em agosto de 2004, antecipando o evento que desde 1999 é feito no início de novembro na cidade de São Paulo. Essa é a maior feira de produtos e serviços de ecoturismo e esportes de aventura do país. Neste ano, a feira aconteceu entre os últimos dias 12 e 16, reunindo 260 expositores dos quais 80% eram micro e pequenas empresas.


A antecipação foi resultado de reivindicação dos expositores, que assim podem aproveitar o evento para lançar com antecedência os novos produtos que serão comercializados no verão. A Adventure Fair é aberta ao público, mas também funciona como ambiente de negócios entre produtores e varejistas do setor.


Neste ano, o público da feira chegou a 89 mil pessoas, com crescimento de 3,5% em relação ao ano passado, quando foi de 86 mil.


“Estamos satisfeitos, pois a presença de público foi altamente qualificada, com grande participação de lojistas e agentes de turismo visitando os estandes e participando de rodadas de negócios”, afirma Sérgio Bernardi, diretor da Promotrade, empresa organizadora da Adventure Fair.


O empresário Fernando Oliveira participou das cinco edições da feira, desde 1999, e acredita que esse é um meio para ampliar a penetração da marca de sua empresa junto aos lojistas revendedores e ao público comprador. Ele é dono da Curtlo, confecção especializada em roupas e acessórios esportivos e para ecoturismo.


A Curtlo, que é atualmente uma marca reconhecida no seu setor de atuação, começou a operar em 1993 quando Oliveira comprou uma máquina de costura e tinha cerca de R$ 1.800,00 para capital de giro. Ele atribui o crescimento de sua empresa nestes dez anos ao empenho em manter rígidos padrões de qualidade e à busca constante de capacitação.


Sérgio Bernardi afirma que há espaço para novos empreendedores. “O ecoturismo cresce cerca de 15% ao ano no Brasil, o que gera necessidade por mais produtos e serviços”, diz ele, ressalvando que esse é um mercado no qual os consumidores são altamente exigentes, demandando alta qualificação das empresas do setor.