Banco Mundial e Plantar assinam primeiro projeto de crédito de Carbono no Brasil
29 de janeiro de 2004Para atingir esse objetivo, até 2009 serão estabelecidos 23.100 hectares de plantações de eucalipto e 478,3 hectares de cerrado nos municípios de Curvelo e Felixlândia (MG). O projeto também contribuirá para manter mais de 4.000 empregos e elevar o patamar na gestão ambiental e social na área siderúrgica do País. Durante o projeto, a Plantar… Ver artigo
Para atingir esse objetivo, até 2009 serão estabelecidos 23.100 hectares de plantações de eucalipto e 478,3 hectares de cerrado nos municípios de Curvelo e Felixlândia (MG). O projeto também contribuirá para manter mais de 4.000 empregos e elevar o patamar na gestão ambiental e social na área siderúrgica do País. Durante o projeto, a Plantar S/A. reduzirá as suas emissões de CO2 e metano em aproximadamente 13 milhões de toneladas e poderá comercializar por volta de US$ 30 milhões em certificados por este serviço ambiental. O Fundo Protótipo de Carbono comprará créditos no valor de US$ 5,3 milhões durante os primeiros sete anos. Países que precisem diminuir suas emissões de acordo como o Protocolo de Kyoto e outros investidores também poderão comprar os certificados.
O Brasil já ratificou o Protocolo de Kyoto e é um dos países mais capacitados e com maior potencial para a comercialização dos certificados. O Fundo Protótipo de Carbono estima que o valor comercializado no mundo poderá chegar a US$ 10 bilhões por ano, dos quais o Brasil responderia por parte significativa. O caráter inovador do projeto Plantar pode servir como modelo para outras empresas brasileiras e internacionais que trabalham na produção de ferro-gusa. O Fundo Protótipo de Carbono também está trabalhando na preparação de outros projetos que beneficiam principalmente empresas na área de gerenciamento de resíduos sólidos.