Brasil faz da Semana do Meio Ambiente tempo de ação e de reflexão
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Silvestre Gorgulho – de Brasília Tudo começou com a Conferência de Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em junho de 1972, em Estocolmo-Suécia, promovida pela ONU. Desde então, nasceu o conceito de desenvolvimento sustentado e a semente da conscientização ambiental começou a ser plantada na cabeça e no coração dos habitantes da Terra. Para marcar a retomada de um desenvolvimento equilibrado, da luta para diminuir o desperdício e do esforço para reutilização de matérias primas, a ONU fez da data do encontro de Estocolmo – 5 de junho – uma data especial: o Dia Mundial do Meio Ambiente. Uma data que marcasse um novo tempo de aprendizagem pela melhor qualidade de vida, menos uso e abuso dos recursos naturais e de uma busca incessante pelo fim do individualismo para dar lugar à solidariedade. A defesa do meio ambiente, o fim do consumismo exarcebado, o combate às drogas, a recuperação de áreas degradadas e, sobretudo, a erradicação da pobreza são ações do Estado e da sociedade que devem ser desenvolvidas de forma prática, sem se descuidar dos princípios dos direitos e dos deveres que regem a vida civilizada. Duas boas notícias importante de destacar: primeiro é que o Dia Mundial do Meio Ambiente deu lugar a toda uma Semana do Meio Ambiente. E até mais: hoje durante praticamente todo o mês de junho estão sendo feitas comemorações e reflexões sobre a data; e, segundo, estas comemorações vão além das iniciativas dos governos estaduais e municipais, das ONGs e das escolas. A iniciativa privada também está incorporando uma série de trabalhos e atos com clientela e funcionários, começando a participar ativamente desta luta sócioambiental.
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Amda lança 21ª Lista Suja A Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda) lançou na Semana do Meio Ambiente a 21ª Lista Suja, com os seis fatos que mais contribuíram para a degradação ambiental em Minas Gerais e no País. A primeira Lista Suja foi lançada pela entidade m 1982, com base na Lista Negra de empresas que era lançada pelo jornalista Ralph Nader, nos EUA. Até 1999, a Lista Suja dos degradadores divulgava nomes de empresas e órgãos públicos. A partir daquele ano, a Amda passou a divulgar os fatos mais relevantes e o nome dos responsáveis pelos mesmos.
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Empresas aprendem valor da responsabilidade socioambiental O Brasil comemorou mais uma Semana do Meio Ambiente. Com palestras, atos públicos e ações das mais variadas, os brasileiros deram um tempo em seu local de trabalho, nas escolas e nas repartições públicas para um momento de reflexão: se quase todos os problemas socioambientais em nosso País e em nosso Planeta são provocados pelos homens, as soluções também só poderão vir pelos próprios homens. Assim, a tarefa mais urgente e mais oportuna é defender as boas condições de vida sobre a Terra. Como? Erradicando a pobreza, minimizando o desperdício, reciclando, reutilizando os recursos naturais e promovendo o desenvolvimento sustentado. Nesta luta começam a se engajar também as empresas e as indústrias que aprenderam o valor da responsabilidade social.
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Pontos turísticos do Pantanal viram “ilha de entulho” Joanice Pierini Loureiro – De Cuiabá (MT) “Deixa estar jacaré: sua lagoa há de secar…” A expressão típica da cultura popular brasileira infelizmente retrata com fidelidade a situação em que estão atualmente as baías de Siá Mariana e Chacororé, em Barão do Melgaço, no coração do Pantanal Mato-grossense. A região, privilegiada por sua fauna e flora, já esteve ameaçada por construções irregulares sobre a água e agora está sendo contaminada por um dos maiores inimigos da natureza: o lixo urbano.O cenário de “ilha de entulho” foi denunciado recentemente pela imprensa de Cuiabá. Garrafas, latas, isopores e cestos de plástico acumulam-se por cerca de 20 mil metros quadrados no corixo Manoel Isaac, uma porção de água que deveria ligar o rio Cuiabá às baías. Nesta porção, um delta, o rio perde velocidade fazendo com que os entulhos se amontoem. O que deveria ser um fenômeno bem-vindo – tendo em vista que a deposição de material faz parte da dinâmica pantaneira, pois nutrientes são carreados para estes pontos – torna-se uma armadilha.
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Tocantins promove 8ª Semana Ambiental Wanja Nóbrega – de Palmas (TO) [email protected] Dar mais um passo rumo à conscientização da população quanto às questões ambientais. Este é o saldo da 8ª Semana do Meio Ambiente, evento promovido pela Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente (Seplan) e o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente. A programação foi extensa e envolveu desde o lançamento de campanhas educacionais, oficinas de reciclagem, palestras, trilhas ecológicas, espetáculos de dança até assinaturas de convênios de parceria. O resultado do trabalho que os órgãos ambientais do Tocantins vêm fazendo pode ser sentido com a redução no número de autuações e de crimes contra fauna e flora, comuns na região Amazônica. A medida que aumentam os programas de educação ambiental, que buscam a conscientização da população quanto à preservação, diminui a incidência de flagrantes de caça, pesca, desmatamentos e outras atividades que culturalmente eram praticadas sem nenhum peso na consciência.
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