Energia: Conservação e Segurança

Índios Guarani recebem aulas sobre energia

20 de fevereiro de 2004

Educadores mostraram o caminho que a energia percorre, desde a geração até a chegada às residências, sensibilizando para a necessidade de usá-la corretamente e de forma segura

 







Crianças indígenas aprendem os conceitos
 da conservação de energia


A verdade sobre a realidade indígena no Brasil é por demais conhecida: um povo que foi dizimado pelo homem branco e que hoje espera do mesmo homem branco a força para renascer. E os exemplos desse renascimento estão aí: empresas como a Eletronorte, a Embrapa, a Vale e Furnas que apoiadas por técnicos e antropólogos começam a promover verdadeiros milagres, salvando tribos até consideradas extintas como os Avá-Canoeiros. Nestes 500 anos, os cânticos de fé e as cerimônias indígenas nas matas brasileiras foram sendo transformadas em lamentos e pedidos de socorro. Muitas vezes, os pedidos de socorro chegam, como agora nos dias 14 e 17 de março, quando Furnas deu um ciclo de palestras sobre energia elétrica para a comunidade indígena Guarani, em Parelheiros, região metropolitana de São Paulo. 


É o progresso que chegou, trazendo a necessidade de maior aproximação. Nessa área, está sendo construído o 3º Circuito em Corrente Alternada do Sistema de Transmissão de Itaipu (Itaberá – Tijuco Preto). O trabalho, realizado por profissionais da Assessoria de Estudos e Programas de Conservação de Energia e do Departamento de Meio Ambiente, teve como principal objetivo informar os índios sobre as atividades da Empresa na área próxima a aldeia, bem como o uso seguro e adequado da energia elétrica.







Índios Guarani receberam informações sobre 
conservação de energia, saúde e segurança


Brincando e aprendendo


Durante os quatro dias em que estiveram na região, os profissionais, sob a coordenação da antropóloga Eliana Granado, realizaram, além de palestras para quase 900 índios, cursos de capacitação para professores que atuam na comunidade indígena. “O intuito é fazer com que esses professores passem o conteúdo adquirido no curso para as crianças e estas para seus pais”, enfatizou Eliana. A partir daí, os alunos realizarão oficinas, confeccionando trabalhos nos quais utilizarão os conceitos aprendidos sobre conservação de energia. Os melhores trabalhos receberão o prêmio FURNAS “De olho no Futuro”, no dia 19 de junho, durante a reunião de acompanhamento, quando os técnicos de FURNAS e professores discutirão os resultados obtidos e a eficácia do programa aplicado.


Educação em saúde







O técnico Paulo Roberto Tomaz explicou
o uso adequado da energia elétrica


Um outro programa desenvolvido, consistiu em minimizar os efeitos da convivência entre os trabalhadores contratados para a construção das linhas com a população indígena, informando-os sobre aspectos da cultura Guarani, legislação indigenista e comportamento adequado no relacionamento com os índios. 


Em uma segunda etapa, profissionais da área de saúde levaram informações sobre a prevenção de doenças, alcoolismo, uso de drogas e a questão da exposição a campos magnéticos. 


Com a entrada em operação do 3º Circuito de Itaipu, em maio, FURNAS trará para a região Sudeste, aproximadamente mais 1.000 MW da energia gerada em Itaipu.


Para o presidente de Furnas, Luiz Carlos Santos, vencido o desafio inicial, FURNAS vem gradativamente ampliando sua missão. “Consciente de que a geração e transmissão de energia elétrica, essenciais para o desenvolvimento econômico e social do país, provocam interferências ambientais, a empresa desenvolve diversos programas que visam preservar a biodiversidade dos ecossistemas em suas áreas de atuação”, diz o presidente e acrescenta: Furnas atua também na realização de projetos de preservação do patrimônio arqueológico, histórico e cultural, conservação de energia, em ações sociais e de apoio à cultura brasileira.


Mais informações
(21) 528-4433/4472