A fotografia e o marketing cultural

17 de fevereiro de 2004

Um projeto cultural só terá sucesso na medida que estiver bem próximo da realidade da regiãoUm projeto cultural só terá sucesso na medida que estiver bem próximo da realidade da região

A fotografia, como fonte de informação e pesquisa, deve ser divulgada como um meio de expressão sócio-cultural – uma expressão rica em valores naturais e culturais… É uma forma de expressão, uma opção para o artista mostrar um pensamento, uma particularidade que não é só o registro fotográfico, é uma linguagem. 


O incentivo à edição de livros de fotografias que retratem a história, cultura e natureza é uma excelente estratégia para o empresário se aproximar – ainda mais – de seu público alvo. É também uma excelente oportunidade para o empresário estar integrado com a realidade histórica, cultural e ambiental da região onde atua. 


É um serviço em prol da comunidade. É como oferecer um alimento que faz falta à maioria dos brasileiros: CULTURA. É reforçar a sua intenção em participar da promoção do sentimento cultural da população. Por isso, os produtores culturais devem encarar o patrocinador como um parceiro.


É importante haver uma interação entre o patrocinador, o projeto e a comunidade mobilizada, para que esta não seja apenas espectadora ou “consumidora” dos produtos gerados. Dessa forma, o empresário estará estreitando os vínculos com a população local, agregando um benefício cultural à comunidade onde atua, escolhendo o viés da cultura para fazer uma política de marketing cultural. Aliás, aplicando a política de incentivo fiscal pela Lei Rouanet – estímulo importante que torna o marketing cultural bem mais atraente para as empresas. 


Um projeto terá sucesso na medida que estiver bem próximo da realidade da região. Os resultados desse projeto serão muito bem recebidos pela população local ao saber que a empresa também compartilha do seu sentimento cultural. Isso é marketing cultural.


*Fotógrafo e arquiteto






Chapada dos Veadeiros – Goiás – Berço das Águas e do Novo Milênio, lançado recentemente pelas Edições IBAMA, na V Bienal Internacional do Livro de Salvador, teve o patrocínio da Infraero, Ibama e Governo de Goiás, em parte com base na lei Federal de Incentivo à Cultura. A obra relata os ciclos econômicos da região (ouro-cristal-trigo-pecuária-turismo) e ricos aspéctos históricos, como a passagem da Coluna Prestes pela região. Também relata a passagem do aviador Lysias Rodrigues pela região, escolhendo os locais mais apropriados para a construção de aeroportos pelo interior do Brasil, denominada Rota Tocantins. Mostra como e porque a Chapada é considerada pelos místicos do Brasil como berço do novo milênio.

Mais informações: 
www.miguelvonbehr.com.br  
[email protected]
 
Para adquirir os livros:
GUARAKESSABA: (144 páginas)
www.livrarianobel.com.br – Preço: R$ 59,00
CHAPADA DOS VEADEIROS: (175 páginas)
www.ibama.gov.br – Preço: R$70,00
SERRA DA BODOQUENA: (144 páginas)
www.sema.ms.gov.br (a partir de novembro)