Goiás ganha apoio de Furnas para educação e cultura

17 de fevereiro de 2004

Luiz Carlos Santos e Marconi Pirilo assinam convênios que beneficiam Saneago, Universidade Federal de Goiás e Celg

 







O presidente de Furnas, Luiz Carlos Santos, e o governador Marconi Perillo assinam os convênios que vão beneficiar a Universidade e regiões goianas. Ainda na foto: os diretores de Furnas Celso Ferreira e Márcio Nunes, e a reitora da UFG, Milca Pereira


Natureza da Paisagem em Serra da Mesa – Durante o encontro no Palácio das Esmeraldas, foi assinado um protocolo de intenções entre a empresa e o governo de estado de Goiás, para a implantação do programa de educação ambiental “A Natureza da Paisagem – Energia: Recurso da Vida”. O acordo prevê a implementação do projeto nos municípios localizados nas áreas de influência nos reservatórios das usinas de Itumbiara, Serra da Mesa e Corumbá.


O programa “A Natureza da Paisagem – Energia: Recurso da Vida”, uma parceira entre a Furnas e o Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica da Procel, visa capacitar e fornecer ao professor multiplicador diversas informações e sugestões de atividades em sala de aula, para economizar energia. Dados aferidos em outras áreas onde o programa foi implantado indicam que cada professor capacita cerca de 90 alunos, ao passo que cada aluno pode economizar 7KWh/mês.


Mais informações: (21) 2528-4433



Natureza da Paisagem em Mato Grosso







Sady Castor Sobrinho transmite aos professores de Marília conhecimentos sobre conservação de energia


No ano passado, o programa “A Natureza da Paisagem – Energia: Recurso da Vida” em Mato Grosso aliou-se ao programa REMANSO para atender os municípios de Chapada dos Guimarães, Nova Brasilândia, Nobres e Cuiabá. Foram capacitados 235 professores, o que representa alcançar 18.800 alunos.


Em 2001, este número está sendo superado, com a inclusão de outros municípios como: Jangada, Acorizal, Várzea Grande e Rosário Oeste. E a esta marca somam-se novas turmas de escolas estaduais dos municípios de Cuiabá e Chapada dos Guimarães, chegando a um total de 320 professores (25.600 alunos atingidos).


Durante o Curso de Capacitação dos Professores, os alunos participam de atividades lúdicas e culturais, com uma turma de monitores treinados no Combate ao Desperdício de Energia, ajudando assim o trabalho do professor em sala de aula.


Para completar a capacitação, Furnas desenvolveu o Prêmio de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica “De Olho no Futuro” em cada cidade, visando a estimular as crianças para questões de preservação do meio ambiente e conservação de energia. Os desenhos premiados são utilizados por Furnas para divulgação.


A previsão para este ano é receber 900 trabalhos, o que representa cerca de 13.000 alunos mobilizados, superando os 271 trabalhos recebidos no ano 2000.


Treinamento em Marília – O Programa ?Natureza Paisagem? também está em São Paulo. Mais de 150 professores de escolas municipais e estaduais de Marília (SP) participaram do curso de capacitação. A iniciativa é mais uma etapa do projeto Cidade Eficiente – Energia, que pretende mobilizar cerca de 20 mil moradores do bairro de Vila Nova sobre a importância do uso racional de energia elétrica e preservação do meio ambiente.


O objetivo do curso, ministrado pelo engenheiro de Furnas Sady Castor Sobrinho, é transmitir aos professores conhecimentos sobre conservação de energia e respeito ambiental, transformando-os em agentes multiplicadores da informação na sociedade. Os professores que participaram do treinamento recebem material didático-pedagógico fornecido pela empresa. “Em nove anos de carreira este foi o melhor curso de capacitação de que participei”, afirmou Maria Cristina Manduca, professora da EMEI – Príncipe Mikasa.


O coordenador pedagógico da Escola Estadual Bairro Palmital, Gilmar Martins, também achou válida a iniciativa de Furnas. “Com essa crise de energia, este curso veio enriquecer nossos conhecimentos”, concluiu.










Parcerias ajudam Furnas na preservação ambiental

17 de fevereiro de 2004

Universidades, Codevasf, Embrapa e escolas entram na luta para preservar e repovoar de peixes rios e lagos








Érico Fonseca de Andrade



Estudante ajuda no repovoamento dos rios, lançando alevinos no Rio Grande, em Minas Gerais

Estação de Hidrobiologia e Piscicultura repovoa rios e lagos


Para iniciar o processo de repovoamento dos reservatórios com alevinos de várias espécies, Furnas construiu, em 1975, a Estação de Hidrobiologia e Piscicultura, localizada na usina hidrelétrica, entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória (MG). Objetivo: estudar a qualidade da água, através de sua análise básica, e de todos os organismos planctônicos. 


Dourados e pacus – A estação está dividida em pavilhão de hipofisação; laboratórios de microscopia, químico e de ictiologia; um pequeno museu; dois depósitos; sala de ração; e 212 tanques de tamanhos diversos. Investindo em tecnologia, foi possível repovoar com várias espécies de peixes – dourado, piapara, pacu, curimbatá, trairão e pintado – os reservatórios das usinas de Furnas (MG), Mascarenhas de Morais e Luiz Carlos Barreto (SP), Marim-bondo e Porto Colômbia (entre SP e MG), Itumbiara (entre GO e MG) e Corumbá (GO). Para o próximo período reprodutivo, que compreende os meses de agosto a maio, está prevista a produção de piracanjuba e jaú, além das demais espécies.



Educação e Parcerias


Muitos alunos de graduação, mestrado e doutorado procuram a estação para realizarem a parte experimental de suas teses. Essa busca já resultou na publicação de mais de 100 trabalhos científicos e 15 teses.


Para que essas atividades aconteçam, Furnas estabeleceu parcerias com muitas universidades, entre as quais, a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, a Federal de Minas Gerais, a do Estado de Minas Gerais, do Estado de São Paulo, Federal de São Carlos e Federal de Lavras. A empresa mantém, também, estreito relacionamento com o Instituto de Pesca da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Estação de Hidrobiologia e Piscicultura de Três Marias, da Codevasf, Centro Nacional de Pesquisas de Peixes Tropicais do Ibama e Estação de Pesquisa e Desenvolvimento Ambiental da Cemig.


Furnas está buscando firmar parceria com a Embrapa (Jagua-riuna) para pesquisar a engorda de peixes em tanques-rede.


Rio Grande – Foi implantado na Escola Estadual de Furnas (MG), no município de São José da Barra, o 1º Projeto Interativo Comunitário de Educação Ambiental. 


A primeira edição do projeto, que contou com a parceria da prefeitura local, Polícia Rodoviária, Corpo de Bombeiros e Polícia Florestal, mobilizou mais de 500 alunos para as questões de preservação ambiental, conservação de energia, educação no trânsito, reciclagem de lixo, além de segurança no lar.


Os alunos lançaram no rio Grande 10 mil alevinos e realizaram o plantio de cerca de mil mudas de árvores naturais da Mata Atlântica, de um total de 5 mil que serão plantadas esse ano.






Animais resgatados em Manso foram doados à UFMT


O Departamento de Meio Ambiente de Furnas doou cerca de 350 espécies de animais ao Instituto de Biociências da Universidade Federal de Mato Grosso. A coleção foi montada pelo departamento, ao longo do trabalho de resgate da fauna na área reservada para a construção da Usina Hidrelétrica de Manso.


Durante a ação de resgate, a equipe de Furnas elaborou quatro projetos, visando a amenizar impactos da construção da usina na fauna da região. O primeiro, foi a elaboração de um diagnóstico das espécies da região. O segundo, a realização de um estudo de similaridade de habitats, que buscou encontrar locais com características próximas daquele que seria inundado para a formação do reservatório. O resgate dos animais da área de inundação foi o terceiro passo da equipe. O quarto e último projeto destinou-se ao monitoramento dos animais removidos da área e posteriormente devolvidos à natureza.


Entre dezembro de 1999 e maio deste ano, foram resgatados 18.499 animais, entre invertebrados, anfíbios, lagartos, serpentes, aves, mamíferos e quelônios. Além da função de registro e amostragem da diversidade da fauna local, a coleção assume importância científica que pode ser traduzida em pesquisas e ensino.


 










Crianças de olho no futuro e contra o desperdício

13 de fevereiro de 2004

Prêmio Furnas “De Olho no Futuro” de 2001 mobilizou mais de 2 mil alunos que se tornam agentes multiplicadores de ações educativas e cidadãs

 





Vencedores do Prêmio 2001

A foto da premiação: Elizabeth Pacetta, de Furnas, a profa. Maria Humbelina Rugéri, Sub-Secretária de Estado da Educação; profa. Nadir Alves Moura, Orientadora da Escola José Carilho; Taílla Graziele Ferreira Alcântara (primeiro lugar de 15 a 17 anos), aluna da Escola José Carrilho, de Goianéisa (GO); o mestre de cerimônia do Grupo Hierofante; a representante da Escola; e Juventino Veloso, de Furnas


Prêmio 2001O Prêmio Furnas versão 2001, segundo Elizabeth Pacetta, assessora de Furnas para Estudos e Programas de Conservação de Energia, mobilizou 2.039 alunos de 37 escolas, com o resultado de 1.747 trabalhos apresentados. O julgamento final dos trabalhos foi na sede da empresa, em Brasília. Participaram do júri:


 Prof. Fernando Monteiro de Figueiredo, da ANEEL;


 Rejane Pieratti – ONG Amigos do Futuro


 Cátia de Queiroz Domingues – Escola da Natureza GDF


 Maria Helena Bastos Cunha – da CEB


 Jornalista Silvestre Gorgulho – da Folha do Meio Ambiente


Após o julgamento dos trabalhos apresentados, o grupo de jurados fez uma avaliação da iniciativa e pode constatar que o envolvimento dos alunos é muito grande. Eles conseguem – mesmo fazendo parte dos mais diversos grupos sociais – entender perfeitamente a finalidade do projeto e, o que é importante, se engajam como autores no processo de valorização da escola e da melhoria da demanda pela qualidade de ensino, lembra Elizabeth Pacetta. Pela mostra dos trabalhos apresentados agora em 2001, os alunos mais do que adquirem conhecimentos sobre o desperdício, eles tendem a praticar e cobrar da sua própria família o uso correto da energia.


Faixa Etária de 7 a 10 anos


Faixa Etária de 11 a 14 anos


Faixa Etária de 15 a 17 anos









Cerca ecológica nas fazendas do Horto de Funil

12 de fevereiro de 2004

Estacas e moirões das cercas são trocados por árvores, melhor chamando, moirões vivos

 


Embrapa, Furnas e Universidade Rural buscaram uma solução ecológica para a construção de cercas: é o Projeto Mourão Vivo. Na foto, o viveiro para atender os fazendeiros da região

Além de prevenir o desmatamento, a cerca de moirão vivo ajuda na incorporação de nitrogênio no pasto, representa ainda produção adicional de lenha, forragem e mel, e tem efeito paisagístico.

"Nesta primeira fase, estamos distribuindo 1.800 estacas (árvores) para três proprietários rurais. Eles formarão bancos de estacas e daqui a quatro anos poderão transferí-las para as cercas," explicou a técnica agrícola Tânia Siqueira, responsável pelo Horto Florestal de Funil.

Somente algumas espécies podem ser utilizadas para fazer a cerca ecológica porque é necessário que a planta seja de pequeno ou médio porte, se reproduza a partir de estacas, tenha bom enraizamento para dar estabilidade à cerca e rápido crescimento.

Espécies – As espécies recomendáveis são a Gliricidia sepium e Erythrina (conhecida vulgarmente como mulumgu ou suinã). Outra característica essencial da espécie que será utilizada como moirão é não absorver o arame que está pregado nela. Com o crescimento natural, algumas árvores criariam feridas, tornando a cerca irregular.

Além de ser uma solução ecológica, a cerca de moirão vivo tem a vantagem de ser mais econômica que a tradicional. Pelo fato da árvore estar enraizada, não existe o problema de moirões que caem com a ação das chuvas.

A manutenção da cerca é simples, basta regrampear o arame farpado que eventualmente solte-se em decorrência do crescimento da planta.


Furnas assina convênios para obras em 17 municípios de MG
Em pauta, construção de rede de esgoto, praças, estradas e centros culturais

O presidente de Furnas, Luiz Carlos Santos e a diretoria da empresa assinaram esta semana, em Belo Horizonte, convênios para a realização de obras e estudos em 17 municípios mineiros. Os acordos prevêem a implantação de redes de esgotos, a construção de praças públicas e a recuperação de estradas, centros culturais, igrejas, além da canalização de córregos e ações de preservação ambiental.

Furnas atua há quase meio século nas áreas de geração, transmissão e comercialização de energia elétrica. A empresa garante o serviço essencial de fornecimento de energia elétrica para 49% das famílias brasileiras e é responsável pelo atendimento de empresas que produzem nada menos que 68% do PIB brasileiro.

Fundada em 1957, para fazer frente ao acelerado processo de urbanização do País na década de 50, Furnas conta, hoje, com um complexo de dez usinas hidrelétricas, duas termelétricas, mais de 18 mil km de linhas de transmissão e 43 subestações.

Saneamento em Campo Belo – A Prefeitura de Campo Belo-MG celebrou um convênio de Cooperação Técnica com Furnas na área de saneamento. O acordo visa a apoiar a elaboração do projeto da rede coletora de esgoto sanitário do município. Os compromissos de Furnas previstos no convênio consistem na execução dos levantamentos topográficos e das sondagens, a elaboração do projeto executivo e das notas de serviço.

Ao município caberá a realização do cadastramento da rede existente e o apoio logístico aos técnicos de Furnas. A implantação deste projeto é fundamental para Campo Belo, que em diversos bairros não é saneado com rede de esgoto, havendo somente o uso de fossa. Atualmente o município possui 50 mil habitantes, sendo quatro mil na área rural e alguns agricultores utilizam para o plantio a água de um córrego poluído pelas fossas. O prazo para conclusão das obras é de seis meses.