Folha do Meio Ambiente

Sarney Filho explicou que o CBA irá potencializar o que já existe no país, em termos de bioprospecção, dando ênfase às pesquisas que têm apontado aproveitamento industrial de curto e médio prazos nas áreas de produtos farmacêuticos (antibióticos, drogas anti-neoplásicas, substâncias anti-hipertensivas, substâncias neuro-ativas e imunomoduladores) e de produtos diversos, como materiais para cosméticos, corantes naturais, aromatizantes, óleos essenciais, polímeros biodegradáveis, feromônios, bioinseticidas seletivos e enzimas de interesse biotecnológico. O CBA é parte do Programa Brasileiro de Ecologia Molecular para o Uso Sustentável da Biodiversidade da Amazônia (PROBEM da Amazônia). Um de seus objetivos é integrar, ao seu funcionamento, as comunidades tradicionais locais (especialmente as extrativistas e as indígenas), envolvendo-as, mediante contratos, nas atividades de identificação e coleta de produtos da flora e da fauna regionais.

As facilidades de infraestrutura e serviços do CBA servirão como atrativo à implantação de empresas de base biotecnológica, formando Pólos de Bioindústrias, o primeiro na Zona Franca de Manaus, e posteriormente em outros estados da Amazônia. O centro contará com um Setor para Incubação de Empresas que dará suporte para incubação a partir de empreendedores, gerando novas empresas e incubação de empresas já constituídas, visando a melhoria de seus processos e produtos.

O CBA, que está sendo construído no Distrito Industrial da Zona Franca de Manaus, é composto por um complexo de vinte e três laboratórios, central de produção de extratos, instalações para incubação de empresas, alojamentos para pesquisadores e demais instalações de apoio, totalizando 12.000m2²de área construída.