Eurides Brito quer transformar Colégio Agrícola do DF em Parque Ambiental
10 de fevereiro de 2004Criação de Parque Ambiental vai proteger espécies em extinção da flora e da fauna do Cerrado, como lobo-guará, seriemas, raposa do campo, veado campeiro e capivara
Eurides Brito diz que o projeto atende ao anseio de toda a comunidade do Colégio Agrícola de Brasília e de ambentalistas, cada vez mais receosos com as constantes ameaças que o território da escola vem sofrendo. “Infelizmente, o crescimento populacional nas redondezas de Planaltina tem levado muita gente para as proximidades do Colégio Agrícola. Com isto, são cada vez mais freqüentes as ocorrências de vandalismos e ataques aos seus recursos naturais” observa a deputada. Ela lembra que a transformação do colégio em parque ambiental vai permitir que a comunidade usufrua das belezas da área e se torne partícipe de sua preservação. “Essa é a melhor maneira de ter a comunidade como parceira”.
A área do Colégio Agrícola abriga espécies em extinção da flora e da fauna do Cerrado, como lobo-guará, seriemas, raposa do campo, veado campeiro e capivara. Além disso, existem vários trechos com matas ciliares, três represas e várias nascentes de água. A diretora da instituição, Neila Cardoso Braga, diz que a transformação da área em parque ecológico é uma excelente saída para se evitar a degradação.
Ela acrescenta que o colégio só dispõe de dois vigilantes durante o dia e sete à noite para cuidar de toda a extensão territorial. A instituição é referência no ensino agrícola no País. São 370 alunos de todo País e 28 professores, para os cursos de Técnico em Agropecuária, Técnico em Agroindústria e Turismo Rural.