Selo Ruído: Inmetro/Ibama começam exigência
25 de março de 2004Joel Bastos, presidente do CEMPRE e Gerente de Meio Ambiente da Coca-Cola Agora é para valer: todos os liquidificadores (nacionais e importados) comercializados no Brasil devem ter nas embalagens o Selo Ruído. Esse selo demonstra os níveis acústicos do aparelho em funcionamento. Cada marca tem um nível diferente para a escolha final do consumidor…. Ver artigo
Joel Bastos, presidente do CEMPRE e Gerente de Meio Ambiente da Coca-Cola
Agora é para valer: todos os liquidificadores (nacionais e importados) comercializados no Brasil devem ter nas embalagens o Selo Ruído. Esse selo demonstra os níveis acústicos do aparelho em funcionamento. Cada marca tem um nível diferente para a escolha final do consumidor.
Explica a coordenadora do Programa Silêncio do Ibama, Silvânia Medeiros Gonçalves, que agora as indústrias devem respeitar os consumidores, dando-lhes o conforto acústico doméstico.
E atenção montadoras: vem aí também o Selo Ruído para automóveis. O objetivo do CONAMA é reduzir para 74 decibéis o limite máximo de ruído dos carros brasileiros. Aliás, esse é o limite para os carros europeus.
A verdade é que quando um país adota mecanismos para reduzir a poluição sonora, está incentivando a fabricação de produtos mais adequados ao conforto e bem-estar. E a poluição sonora é a terceira maior poluição do ambiente, segundo a OMS. Menor apenas que a da água e do ar.
Mais informações: (61) 316-1332
Eucatex faz parceria com ONG e Ibama
Deram-se as mãos a Eucatex, o Ibama e a Associação Pró-Carnívoros, uma ONG cuja especialidade é pesquisar e preservar as condições de vida dos animais carnívoros, como onças, jaguatiricas, guaxinim, lobos e seus habitats naturais.
A Eucatex – uma das maiores fabricantes de produtos para os segmentos da construção civil e indústria moveleira – quer reforçar sua política de responsabilidade social.
A partir de agora, explica o presidente da Eucatex, Flávio Maluf, todos os nossos produtos receberão um selo de identificação do Ibama e da Associação PróCarnívoros, orientando clientes e consumidores na colaboração com essas entidades. “Somos uma empresa preocupada com excelência da qualidade de vida no Planeta”, salienta.
ABCP: ambiente ganha com estradas de concreto
A Associação Brasileira de Cimento Portland, uma entidade de pesquisa mantida pela indústria de cimento, tem um grupo de engenheiros, geólogos e arquitetos que trabalham buscando vantagens ambientais dos produtos à base de cimento. Uma das experiências foi a pavimentação de rodovias com concreto no lugar de asfalto. Algumas vantagens encontradas:
1. Experiências realizadas pelo programa Cool Communities, dos EUA, mostram que esse tipo de superfície gera menos aquecimento atmosférico do que os revestimentos asfálticos
2. Por serem mais claros, os pavimentos de concreto exigem menos iluminação, com menor consumo de energia.
3. Esse revestimento, segundo a ABCP, é mais durável, demandando menos manutenção.
4. Por fim, como o concreto é inteiramente composto de minerais inertes, quando houver necessidade de demolição, todo o resíduo gerado poderá ser reciclado em novos pavimentos.
O grupo de trabalho da ABCP aponta também aplicações de concreto e argamassas no controle de problemas ambientais, como o envelopamento de resíduos tóxicos e radiativos com concreto, construção de barreiras acústicas em rodovias, isolamento de mananciais contra resíduos tóxicos e inúmeras outras aplicações. A formação do grupo foi inspirada em ações de entidades internacionais, como o Cembureau, da Europa, e o Environmental Council AOS Concrete Organization, dos EUA.
Mais informações:
fone (11) 3760-5300 e fax: (11) 3760-5370
Av. Torres de Oliveira, 76 Cep: 05347-902 São Paulo,SP
Ação do SEBRAE busca respeito ao meio ambiente
O Sebrae, em vários estados, está ministrando cursos de sensibilização e capacitação, ensinando empresários a aumentar os lucros, conservando energia e ampliando possibilidades de negócios com reciclagem e uso correto de recursos naturais.
O objetivo desses cursos, é divulgar a campanha os 5 que são mais: menos água, mais produtividade; 2) menos energia, mais lucro; 3) menos matéria-prima, mais competitividade; 4) menos lixo, mais satisfação do consumidor; 5) menos poluição, mais qualidade ambiental.
O lucro é bom e conseguir o lucro ambientalmente correto é muito melhor.
Água subterrânea: Unesp alerta para contaminação
O homem explora, usa e abusa. As conseqüências de tantas intervenções não tardam a chegar. Veja o caso da água potável que, apesar de abundante na natureza, está se tornando um bem escasso. E o mesmo está acontecendo com os lençóis freáticos. Tese desenvolvida pelo professor Carlos Toledo Franco de Godoy, da Faculdade de Ciência e Tecnologia da UNESP (campus de Presidente Prudente) mostra como os reservatórios são vulneráveis à contaminação.
O professor Carlos Godoy estudou uma área de 250.540 m2 na região de Presidente Prudente e as análises químicas revelaram: os resíduos de nitrato são muito superiores ao permitido para uma água considerada potável; foram detectados a presença de cloro e sódio em quantidades indicativas de contaminação. O nitrato é proveniente do esgoto e do chorume derivado do lixo.
O professor Godoy alerta que, para enfrentar os problemas focalizados em sua tese, existem medidas preventivas, tanto na forma de legislação no que diz respeito à disposição dos resíduos tóxicos e ao aproveitamento dos recursos da água subterrânea.
Num país onde o Estado não tem controle sobre construção de poços artesianos, onde os lixões se proliferam e onde o tratamento do esgoto é precaríssimo, a solução fica difícil. E ela depende sempre de uma ação mais efetiva do poder público.
Mais informações:
Faculdade de Ciência e Tecnologia – Unesp
fone: (18) 2215388 ramal 476
celular (18) 9722771
Ibama padroniza transporte de produtos nucleares
O licenciamento para transporte de produtos nucleares radioativos será padronizado pelo Ibama para vigorar em todo o país a partir de maio.
As ações terão caráter preventivo para garantir os mínimos riscos à população e ao meio ambiente até a carga chegar ao destino. Um Termo de Referência Padrão para o licenciamento desse tipo de transporte, incluindo rotas e riscos potenciais de cada produto deverá estar concluído até o final do mês.
Pelas novas regras, os pedidos deverão ser encaminhados diretamente ao Ibama, que os enviará para análise dos órgãos ambientais estaduais e só, então, será emitido um parecer definitivo aos interessados. Um mapa de riscos definindo as rotas menos perigosas para transporte de cada tipo de produto nuclear radioativo está sendo elaborado pelo Ibama com a ajuda dos estados. Hoje, toda carga oficial desses produtos só entra no país com um certificado de segurança internacional na embalagem.
Mais informações: Ibama – Brasília-DF Fones: (61) 316-1015 Fax: (61) 3221827
Ping-pong
ECOFUTURO – Novo instituto na praça: sem fins lucrativos, a Suzano – que há 75 anos opera nas áreas de papel e petroquímica – criou o Instituto Ecofuturo que tem por objetivo buscar o desenvolvimento sustentável.
Fone: (11) 817-0592
LIXO – Será realizado em São Paulo, dia 23 de maio, o “Seminário Lixo Municipal – Gerenciamento Integrado”, patrocinado pelo CEMPRE e IPT. Será debatido o panorama geral sobre o Lixo Municipal no Brasil e no mundo e vários projetos de coleta seletiva, aterro sanitário, compostagem e cooperativa de catadores de lixo serão apresentados.
Informações: (11) 5182-6544/ 6543 e (11) 3767-4449
SENHA – A senha do computador está literalmente nas mãos de cada usuário. Em São Paulo, a NS Micro, lançou no mercado o “U are U” (em inglês, você é você). O programa promete acabar com o problema de senha, pois transforma a impressão digital do usuário em uma senha pessoal de acesso. A chance de uma pessoa ter impressão digital igual à outra é de uma em 64 milhões. Preço do programa US$ 350.
Mais informações: (11) 3061-5433
Amianto – O CONAMA criou um grupo de trabalho para discutir o banimento do amianto, mineral de larga aplicação na construção civil e de comprovado efeito negativo sobre o organismo humano. A maior polêmica é sobre a data em que a indústria brasileira deixará de utilizar o amianto. O ministro Sarney Filho informou que a expectativa é de que até 2005 o amianto não seja mais utilizado na fabricação de produtos como telhas, caixas d’água e tubulações.
Silvestre Gorgulho – [email protected]