500 anos do descobrimento do Brasil
25 de março de 2004A história dos descobrimentos portugueses inclui numerosas viagens no Oceano Atlântico, visando encontrar terras no Ocidente. Na última década do século XV, os portugueses já sabiam da existência de ilhas ou mesmo de um continente (terra firme) que nada tinha a ver com a Ásia, como pretendia Cristóvão Colombo. As cláusulas do Tratado de Tordesilhas… Ver artigo
A história dos descobrimentos portugueses inclui numerosas viagens no Oceano Atlântico, visando encontrar terras no Ocidente. Na última década do século XV, os portugueses já sabiam da existência de ilhas ou mesmo de um continente (terra firme) que nada tinha a ver com a Ásia, como pretendia Cristóvão Colombo. As cláusulas do Tratado de Tordesilhas (1494) atribuindo a Portugal, e por proposta deste, 370 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde, eram concludentes a este respeito. Em 1498, Duarte Pacheco Pereira teria mesmo explorado parte do litoral do futuro Brasil. Mas, por razões várias, não conviera revelar a sua existência durante muito tempo.
Um ano depois da conclusão da viagem de Vasco da Gama à Índia, o rei D. Manuel I enviou uma grande frota de treze embarcações, com o objetivo de estabelecer as bases da presença portuguesa na Ásia. Chefiada por Pedro Álvares Cabral e também chamada Pedro Álvares de Gouveia, a frota partiu de Belém em 9 de março de 1500. Seguiu a rota da sua antecessora, mas desviou-se um pouco mais para oeste, a fim de fixar também os fundamentos dos interesses portugueses nas terras ocidentais. Atingiu assim as imediações de Porto Seguro (Bahia) no Brasil, “descobrindo-o” oficialmente em 22 de abril de 1500. Cabral logo enviou um navio informando o rei do acontecimento e D. Manuel não tardou a comunicar a notícia às potências européias, em especial à Espanha. Em 24 de abril efetuou-se um primeiro desembarque. Depois de alguns dias de permanência em território brasileiro – então chamado de Terra de Vera Cruz – a esquadra prosseguiu viagem até à Índia.
O encontro com os habitantes locais foi pacífico e simpático para ambas as partes, como relatou o primeiro cronista do descobrimento, o escrivão do feitor da armada, Pero Vaz de Caminha. Os portugueses apreciaram a beleza da paisagem e das gentes, enquanto os indígenas ficaram impressionados com a novidade da visita, as técnicas evoluídas e os costumes estranhos dos europeus. Cabral e sua gente não deixaram de avaliar as realidades da produção, as virtualidades do comércio e a possibilidade da existência de metais preciosos na região. Acharam igualmente os índios “de tal inocência” que não lhes pareceu difícil convertê-los ao Cristianismo.
Estando o Brasil oficialmente conhecido, expedições não tardaram a ser enviadas com o único objetivo de lhe explorar a costa e iniciar o tráfico. Assim sucedeu em 1501, 1502 e 1503, só para mencionar as primeiras frotas. Apenas algumas décadas depois se iniciaria uma verdadeira colonização.
Assinalando o congraçamento dos países irmãos, Brasil e Portugal, é realizada a emissão conjunta da quadra de selos, trabalho do artista de Portugal, que retrata fatos importantes da chegada de Cabral ao Brasil.
Com esta emissão, Brasil e Portugal convidam para um breve passeio histórico, bem como perpetuam por meio dos quatro selos, este importante elo entre as duas Nações, que se iniciou com o próprio descobrimento do Brasil.
Adquira os selos nas agências dos Correios ou pela Central de Vendas à Distância, no endereço: Av. Presidente Vargas, 3077 – 230 Andar – 20202-900
Rio de Janeiro/RJ – Tel. (21)503-8095 / Fax: (21) 503-8638
E-mail: [email protected]







"Essencial à vida, a água é o recurso natural mais importante às diversas atividades humanas, constituindo componente fundamental da paisagem e do meio ambiente. É recurso de alto valor, que apresenta múltiplos usos como: geração de energia elétrica, abastecimento doméstico e industrial, irrigação, navegação, recreação, piscicultura, pesca e até mesmo assimilação e condução de afluentes, constituindo-se, no limiar do 3ª milênio, como uma das maiores riquezas existentes.
Os dois valores
O que determina o valor
A Série “Divulgação 500 anos do Descobrimento do Brasil, iniciada em 1996, foi encerrada em abril de 2000 com a emissão de 20 selos, resultado de um concurso realizado em âmbito nacional e que contou com a participação da comunidade brasileira para escolher as ilustrações dos temas que mais representam os 500 anos do Brasil, suas características culturais e os principais feitos do seu povo.
Um selo é escasso quando é objeto de grande procura quer seja pela sua temática, interesse filatélico ou quando sua tiragem foi limitada. No caso de selos novos, deve-se a uma grande utilização para franquia. Este fenômeno é muito freqüente nas séries ordinárias, que devido a sua longa duração e custo facial, quando se vai comprá-los, já estão esgotados.
JANDAIA (Aratinga solstitialis auricapilla)

O Natal é a grande festa da cristandade. É a festa da alegria, da paz e da confraternização humana em torno de Jesus recém-nascido. A história da humanidade transformou-se com a vinda de Cristo ao mundo. Ele revelou aos homens que Deus é pai de todos nós, não obstante as diversidades de raças e de nações. Para vivermos nessa família de Deus, devemos, antes acima de tudo, amar, não com palavras sonoras, mas de verdade, colocando-nos a serviço dos nossos semelhantes. Foi o que Jesus veio ensinar-nos, não só com palavras, mas principalmente, com seu exemplo: dando até a própria vida para nossa salvação. Foi a aventura da história: a divinização do homem pela humanização de Deus.
Neste Natal de 2001, imitemos a constância e a fidelidade dos magos. Sejamos sensíveis ao sinal da estrela que orienta e ilumina a caminhada difícil de todos nós. Sentindo-nos responsáveis por aqueles que ainda não descobriram o sinal do Senhor, procuremos a melhor forma de sermos luz e presença de Cristo no meio dos nossos irmãos e irmãs.
O Natal tem sido tema de emissões de selos desde 1963, apresentando aspectos da cultura, do folclore e da arte brasileira. Nessa oportunidade, destacamos os seguintes selos postais: “Natal 1996”; “Natal 1997”; “Natal 1998 – Azulejos de Athos Bulcão – Igrejinha”; “Natal 1999 – Anúncio a Maria / Nascimento e Adoração / Apresentação no Templo / Batismo por João Batista / Evangelização – Jesus e os Apóstolos / Morte e Ressurreição”; “Natal – 2000 Anos do Nascimento de Jesus Cristo” e “Natal 2001”.
Durante a estação chuvosa, que vai de dezembro a abril, a concentração pluviométrica sobre os rios da região faz com que estes, devido à pequena declividade, extravasem o excesso d’água, inundando quase a totalidade da área. No quadro formado pelas enchentes, inúmeras lagoas (“baías”) aparecem ou ampliam-se, e braços d’água (“corichos”) interligam-se. Certos trechos, mais elevados e a salvo das enchentes, são os preferidos para implantação das sedes das fazendas de gado, principal atividade econômica da região. Em razão deste quadro apresentado durante as cheias, os primeiros habitantes da região deram-lhe o nome de lagoa ou mar de Xaraiés.
O Pantanal é a maior planície inundável do mundo, com aproximadamente 365.000 km2, que se espalham por áreas da Bolívia, do Paraguai e do Brasil. Durante a estação chuvosa, a concentração pluviométrica sobre os rios da região (Paraguai, São Lourenço, Cuiabá, Taquari, Negro, Aquidauana e Miranda) faz com que as águas extravasem e inundem quase a totalidade da área. Nos trechos mais elevados e a salvo das enchentes, instalam-se as sedes das fazendas de gado. Em função da variabilidade ambiental, a flora apresenta elementos representativos do cerrado, da floresta amazônica, formações hidrófilas, higrófilas e xerófitas. A fauna não é menos abundante.
A riqueza de sua fauna e flora é um manancial para a criação de belos selos. Retratadas em uma paisagem com vegetais típicos (buriti, ipê-roxo, aguapé, etc), que deu origem a três selos em 1984, estão as seguintes espécies animais: ariranha (Pteronura brasiliensis), lontra (Lutra platensis), jacaré (Caiman crocodilus yacare) , onça-pintada (Panthera onca), cabeça seca (Mycteria americana), cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), colhereiro (Ajaia ajaja) e jaburu ou tuiuiú (Jabiru mycteria).
Destacamos ainda, o selo “Centenário do Nascimento do Presidente Getúlio Vargas”, emitido em 1984, com ilustrações de torres de petróleo. A Petrobrás foi criada no governo de Getúlio Vargas, como solução para o problema do monopólio estatal do petróleo. Outra personalidade relacionada à luta pela exploração do petróleo no Brasil foi Monteiro Lobato, homenageado em selo de 1982, ano do centenário de seu nascimento. 
Sem água não há vida. A água está presente em todas as ações do homem: para gerar energia, para produzir alimentos, para o transporte e para o turismo. São inúmeros os aspectos que comprovam a importância da água para a sobrevivência do planeta. Vamos destacar na filatelia, apenas dois aspectos: a água como elemento facilitador do transporte e como recurso natural de incremento do turismo.
Transporte – Pelas águas do mundo inteiro, circulam as riquezas dos povos. A Marinha Mercante, responsável pelo transporte aquaviário de carga ou passageiros, foi homenageada em um conjunto de dois selos com navios de ontem e de hoje. O transporte marítimo diz respeito a origem e destino das rotas comerciais e pode ser dividido em: navegação de longo curso, realizada com fins comerciais, entre os portos de diversos países; navegação de cabotagem, entre os portos de um mesmo país; navegação comercial, ao longo de canais, rios, lagos, lagoas e nas áreas portuárias.
A praia de Ponta Negra, que está localizada a 12km de Natal, possui areias brancas e água tépida todos os meses do ano. Por sua localização estratégica, serviu de ponto de desembarque de franceses e holandeses, no início de história do Brasil. Grandes dunas emolduram a praia, destacando as colorações azul-turquesa da água.
Os Correios lançam, na Semana do Meio Ambiente, dois selos que demonstram a importância da preservação da natureza. No dia 2 de junho, será lançada a emissão Plantas Medicinais do Cerrado, composta de uma folha com seis selos, ilustrados com as espécies: velame (Macrosiphonia velame), arnica (Lychnophora ericoides), pacari (Lafoensia pacari), também conhecida como deladeira ou mangabeira-brava, ipê roxo (Tabebuia impetiginosa), embira (Xylopia aromática), muitas vezes chamada de pimenta-de-macaco ou pindaíba, e tiborna (Himatanthus obovatus), conhecida como pau-de-leite, leiteiro, janaguba, ou sucuúba.
No dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, serão lançados quatro selos especiais, com o tema Reciclagem – Artesanato. Esse lançamento pretende desencadear uma ampla campanha de conscientização para a reciclagem de materiais.
Os Correios têm emitido regularmente selos que divulgam a necessidade de preservação do meio ambiente. As recentes emissões ?Cachoeiras Brasileiras?, ?Série América 2003: Fauna e Flora Autóctones – Plantas Medicinais? e ?Reciclagem – Artesanato? confirmam esse compromisso com a natureza. 


