Salvando o passado

Patrimônio arqueológico é resgatado em Goiás

4 de março de 2004

Parceria de Furnas, Universidade de Goiás e Museu de Antropologia resgata sítios ecológicos

 







Sítio arqueológico localizado na área da torre 222
 (LT Itumbiara/Brasília Sul)


O objetivo é claro: minimizar a interferência dos empreendimentos de uma empresa que constrói o progresso, como é Furnas Centrais Elétricas, que fez as usinas de Serra da Mesa e Corumbá, em Goiás, e promove agora o aproveitamento múltiplo de Manso, em Mato Grosso.


Como fazer? Simples: desenvolvendo parcerias com universidades e instituições de pesquisa em programas voltados para o levantamento e resgate de sítios arqueológicos.


Seguindo a filosofia de empresa cidadã, que apoia a proteção, preservação e divulgação do patrimônio cultural brasileiro, FURNAS através do Departamento de Meio Ambiente (DMA.T) vem desenvolvendo pesquisas e salvamento do patrimônio arqueológico em áreas diretamente afetadas por seus empreendimentos.


Diversos programas de resgate já foram realizados, principalmente nas áreas dos reservatórios das usinas hidrelétricas de Serra da Mesa e Corumbá, em Goiás, bem como no Aproveitamento Múltiplo de Manso, em Mato Grosso. Também são feitos estudos ao longo das linhas de transmissão de energia evitando-se que sejam implantadas torres, abertas estradas ou construídas subestações em locais de ocorrência de sítios arqueológicos.







Evidenciação de material cerâmico em 
área de implantação de torres


Os vestígios encontrados nos trabalhos estão relacionados às ocupações pré-coloniais. Eles, em geral, são fragmentos de cerâmica, artefatos líticos na forma de lascas de pedra, pontas e machados polidos, abrigos sobre rocha, cachoeiras ou lajes em áreas abertas com pinturas e/ou gravações rupestres. Já os sítios do período histórico, são representados por elementos coloniais, tais como louças, antigas fazendas, áreas de mineração relacionadas aos bandeirantes.


Para a melhor preservação dos materiais encontrados nos trabalhos de campo, Furnas vem contribuindo com a modernização dos equipamentos dos centros de pesquisa, bem como com a ampliação de suas instalações físicas, tais como, a construção de dois anexos ao Museu de Antropologia da Universidade Federal de Goiás.