Comemorar o Dia da Árvore é uma tradição nos mais variados pontos da Terra. Antes era comemorar por comemorar. Hoje essa celebração é um sinal de alerta: há que se conscientizar as gerações para a necessidade da preservação de um elemento essencial da natureza. Da árvore obtemos o alimento, a madeira, substâncias químicas, a melhoria do clima, a proteção dos mananciais e a sombra. É a árvore que mantém o verdadeiro equilíbrio ecológico: sem árvore não há água, não existe clima favorável, os animais não conseguem sobreviver e a vida corre perigo. A própria preservação do solo se dá com a trama de suas raízes que evitam a erosão, suas folhas alimentam a terra, como num ritual de magia.
Caráter divino É justamente esse significado divino, milagroso e até mágico, que dava à árvore – na Antigüidade – um caráter divino. Os romanos, para atrair felicidade, colocam no Ano Novo um ramo de louro à porta da casa e na cabeça de seus heróis. Os hebreus derramavam óleo vegetal sobre a cabeça dos ungidos do Senhor. Os gregos e romanos consagravam bosques e árvores a seus deuses. Se para os chineses e hindus certas árvores eram identificadas como a origem da vida, até a Bíblia fez do paraíso uma floresta com a árvore do bem e do mal. Os seguidores de Jesus Cristo celebraram sua entrada triunfal em Jerusalém com ramos de palmeira.
Origem Mas, afinal de contas, quando começou na Era contemporânea essa idéia de festejar o Dia da Árvore? A primeira notícia tem data de 1872, no estado norte-americano de Nebraska, quando o governador Helin Morton dedicou o dia primeiro de junho para uma festa pública de plantio de árvores. A iniciativa foi um sucesso e em pouco tempo a idéia foi espalhando por outros cantos dos Estados Unidos. Não demorou muito para ser imitada por outros países.
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