Boca no Trombone!
23 de abril de 2004Às vezes, não dá para segurar. Só mesmo o desabafo para protestar e exigir respeito ao meio ambiente. Este é um espaço reservado aos leitores inconformados. Conferência“Eu queria saber o que aconteceu com as propostas que o Brasil inteiro levou para o governo Lula e para a ministra Marina Silva durante a Conferência Nacional do… Ver artigo
Às vezes, não dá para segurar. Só mesmo o desabafo para protestar e exigir respeito ao meio ambiente. Este é um espaço reservado aos leitores inconformados.
Conferência
“Eu queria saber o que aconteceu com as propostas que o Brasil inteiro levou para o governo Lula e para a ministra Marina Silva durante a Conferência Nacional do Meio Ambiente. Tem alguém cuidando delas? Dá para entrar em contato com algum departamento no Ministério do Meio Ambiente para saber mais sobre as propostas?”
Larissa, Ivo e Alexandre – (estudantes) – Goiânia – GO
NR: É só ligar para o MMA (61) 317-1227 ou entrar no site <www. mma.gov.br > Segundo a ministra Marina Silva as deliberações aprovadas na 1ª Conferência Nacional do Meio Ambiente e na Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, realizadas ano passado, serão lançadas oficialmente no próximo dia 22 de abril, Dia da Terra, quando serão assinados termos de cooperação técnica com vários ministérios.
Floresta Amazônica
“Enquanto a floresta amazônica é abundante todo mundo usa e abusa. As últimas estimativas mostram claramente que o homem está entrando para valer na floresta plantando soja, plantando madeireiras, plantando minerações e plantando poluição. A colheita para todas estas plantações é segura: desastre ambiental e violência. Até quando nós brasileiros – sobretudo os governantes – vamos tolerar tanto desmatamento? ”
Rosa K. de Lucca – Belém – PA
Violência no RJ
“Meio ambiente é qualidade de vida. É incrível como a qualidade de vida no Rio de Janeiro caiu. A ex-Cidade Maravilhosa continua bonita por suas montanhas, por suas praias e por suas florestas. Mas está terrível por sua gente metida com tráfico de drogas, por seus administradores, por seus políticos e por uma polícia que não sabe onde vai e nem como vai. Não sou carioca, mas vivo no Rio e sei que a violência é sustentada pelo consumidores de cocaína da Zona Sul. São eles que abastecem as favelas de fuzis, de traficantes e de loucuras. Se há mercado para o tráfico é porque a classe média está comprando drogas. O Rio não é rota da droga, é consumidor mesmo. É isso que precisa ser dito. Para acabar com as favelas só por um meio heterodoxo: urbanizando-as”.
Karen Torres – Rio de Janeiro – RJ