Boca no Trombone!

29 de abril de 2004

Às vezes, não dá para segurar. Só mesmo o desabafo para protestar e exigir respeito. Este é um espaço reservado aos leitores da Folha do Meio que, inconformados, denunciam os agressores do meio ambiente. Se você tem seu motivo, se você está atento e quer consertar o que está errado e se você quer usar… Ver artigo

Às vezes, não dá para segurar. Só mesmo o desabafo para protestar e exigir respeito. Este é um espaço reservado aos leitores da Folha do Meio que, inconformados, denunciam os agressores do meio ambiente. Se você tem seu motivo, se você está atento e quer consertar o que está errado e se você quer usar sua palavra para pedir respeito à natureza, vá em frente. O espaço é todo seu.


“Quero colocar a Boca no Trombone a favor. E por dois motivos: 1) Palmas para o Senado que presta um grande serviço ao País com as CPI do Judiciário, CPI da Borracha e com a CPI dos Bancos. A maioria dos banqueiros e juizes são uns sanguessugas da Nação. Palmas ao jovem juiz gaúcho Osório Ávila Neto que proibiu o cigarro em aviões: a saúde pública tem que prevalecer sobre o direito individual. Agora só falta aparecer um juiz para proibir a indústria do cigarro…”
Lauro Sodré W. Koch Filho – Porto Alegre/RS


“Não param de poluir o Rio Poty. Ele virou ponto de descarga de óleo combustível saturado. Em Crateús os peixes estão impróprios para o consumo humano devido a concentração de óleo combustível. O lamentável é que as autoridades são totalmente omissas. Não vamos parar de denunciar. Nossa missão é a Vida!”
Sérgio Murilo M. Melo – Movimento SOS Rio Poty/Sindicato dos Serv. Públicos Municipais (088-811-1179) Rua Santos Dumont, 363 – Crateús/Ceará


“Atenção ministro do Meio Ambiente: o Sul de Minas está se transformando no ‘quintal’ dos produtores do Rio, São Paulo e Belo Horizonte, no que diz respeito à bataticultura. A cultura de ciclo curto exige terras novas e está repleta de ‘aventureiros’ e arrendatários, chegando a explorar uma área superior a 27 mil ha com danos visíveis ao Meio Ambiente. Como a fiscalização é precária, urge implantar um processo de licenciamento ambiental, bem como a cláusula verde nos financiamentos agrícolas”.
José Carlos Dutra Capaz, Presid. do CODEMA (035-449-4191) Pouso Alegre/MG


“Macau, no Rio Grande do Norte pede socorro! O Ministério do Meio Ambiente precisa criar uma Área de Proteção Ambiental na região, que abrange os municípios de Galinhos, Guamaré, Pendências, Porto do Mangue, Carnaubais e Areia Branca. Temos mananciais hídricos subterrâneos, dunas, manguezais e carnaubais que hoje, infelizmente, é um ecossistema tremendamente ameaçado. A APA vai ajudar na preservação.”
João Eudes Gomes (3o Suplente de Deputado Federal) e Cláudio Antônio Guerra (Comitê de Cidadania) (084) 521-1264 – Macau/RN


“A injustiça é internacional. Temos que colocar a Boca no Trombone contra o primeiro mundo: 20% da humanidade consome 80% da energia do mundo. Uma criança norte-americana consome mais do que 40 crianças indianas ou sul-americanas em materiais descartáveis. Já pensaram o dia que a China chegar aos níveis de consumismo dos Estados Unidos?”
Luiz Freitas de Araújo Motta Filho –  Campinas/SP


“Incrível o avançado estado de degradação ambiental em que encontra a praia de Cabuçu, situada a Oeste da Baía de Todos os Santos, Município de Saubara. Lamentável é que a degradação é patrocinada pela irresponsabilidade da atual administração municipal, pois ao invés de fiscalizar ela faz o contrário: autoriza construções de alvenaria em áreas públicas, extinguindo manguezais. Estão destruindo a principal atividade econômica da região: o turismo. Uma vergonha!”
Valquimá Antônio da Silva (Caixa Postal 217) Feira de Santana/Bahia


“É hora de cada cidadão em particular (e a sociedade como um todo) começar a refletir sobre o problema do lixo em casa, nas ruas, nos parques e até a questão dos lixões nos centros urbanos. Segundo o UNICEF, só em S. Paulo mais de 100.000 crianças e adolescentes sobrevivem catando lixo. No Brasil, o que falta é gerência. Nas prefeituras, então, a falta de gerência é total. Esquecem que o lixo produz mais do que mau cheiro e feiúra. Produz doenças”.
Professora Kátia L. Britto Guimarães – São Caetano/SP