Turismo interno brasileiro é redescoberto nesses 500 anos
12 de abril de 2004Às vésperas de completar meio milênio de vida, o Brasil possui um caldeirão de riquezas culturais e naturais para todos os gostos e idades. Um país que guarda uma diversidade vista em poucos lugares do mundo. Dunas no Rio Grande do Norte, cidades históricas e estâncias minerais em Minas e São Paulo, o Boi Bumbá… Ver artigo
Às vésperas de completar meio milênio de vida, o Brasil possui um caldeirão de riquezas culturais e naturais para todos os gostos e idades. Um país que guarda uma diversidade vista em poucos lugares do mundo. Dunas no Rio Grande do Norte, cidades históricas e estâncias minerais em Minas e São Paulo, o Boi Bumbá de Parintins, festas folclóricas do Norte e Nordeste, tradições gaúchas, montanhas, chapadas, vales, rios, lagos, praias, cachoeiras e mil coisas mais. Infelizmente, grande parte desses atrativos ainda é novidade para muitos brasileiros.
Com a desvalorização do real e as campanhas para fortalecer o turismo interno, as pessoas começam a programar viagens dentro do território nacional. Se o exterior está quase inacessível, o mesmo não aconteceu com os roteiros no Brasil. Os pacotes estão sofrendo uma redução significativa de preços. Nada mais justo para que o brasileiro tenha a oportunidade de visitar o próprio país.
Mais planejamento
Porém, o preparo dos municípios turísticos não cresce à proporção do interesse pelo que é nosso. Lugares que há pouco entraram na rota turística têm que, em um curto espaço de tempo, se estruturar para receber os visitantes. Em muitos pontos, é comum até que a própria população não saiba dizer ao certo o que tem de interessante para fazer em sua cidade. Um outro risco é o turismo predatório, sem planejamento, que esgota os potenciais e não leva um desenvolvimento perene para a região.
É aquela velha hitória: a praia da moda de hoje não pode ser a latrina a céu aberta de amanhã.
Turismo sustentável
Para desenvolver o turismo sustentável, é necessário que o município faça um planejamento detalhado sobre o assunto. Quais são as ofertas turísticas, s belezas naturais e a infra-estrutura para receber os visitantes?
Esta radiografia detalhada chama-se inventário turístico. O inventário é fundamental para o município planejar direito o desenvolvimento do turismo na região.
Estas informações fazem que a população perceba a importância de preservar os atrativos. “Eles descobrem que o turismo predatório não vai levar nenhum benefício a médio e longo prazo para a região” explica Sônia Dias, gerente de Projetos de Ordenação Territorial da Embratur. Trocando em miúdos: não podemos matar a galinha dos ovos de ouro. Segundo Sônia Dias, uma comunidade que conhece as próprias riquezas toma mais cuidado para que estas sejam eternas.
Mais informações:
Embratur – (61) 328-9666
www.embratur.gov.br
PNMT – (61) 328-3977
www.pnmt.gov.br
[email protected]
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