Turismo internacional nas chapadas
29 de abril de 2004As chapadas dos Veadeiros em Goiás, Guimarães em Mato Grosso, e Diamantina na Bahia, abrigam parques nacionais exuberantes e bem sucedidos
Márcia Turcato
Chapada dos Veadeiros
Paisagens que lembram a superfície da Lua, cachoeiras com mais de 100 metros de queda livre e campinas verdejantes, enfeitadas por vários tipos de plantas, inclusive carnívoras, além de rica fauna, composta por tamanduás bandeira e mirim, veados e onças são algumas das atrações do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, município de Alto Paraíso, a 230 quilômetros de Brasília.
Mas o fascínio maior são as rochas, que protegem inúmeros segredos e revelam indícios sobre a história do planeta. As rochas da Chapada dos Veadeiros guardam “parentesco” com as que foram descobertas na Índia, no território dos povos Gond, indicando, segundo alguns geólogos, que um dia os cinco continentes foram um só. Uma caminhada pela região, portanto, além de ser agradável passeio, é um mergulho pré-histórico datado em 200 milhões de anos. É nessas rochas que aventureiros e esportistas de vários pontos do país praticam treekking e rappel, aproveitando o estimulante cenário oferecido pela natureza.
O município de Alto Paraíso está situado na bacia Amazônica, região do Planalto, a 1.200 metros acima do nível do mar. Seu ponto mais elevado é o Pouso Alto, com 1.784 metros de altitude. Outras formações importantes são o Peito de Moça e o Morro da Baleia, que são perfeitamente “escalaminhados”. Em duas horas de caminhada é possível chegar ao topo.
Contrate um guia na barraca do seu Valdomiro, em frente a Baleia, porque nem todos os caminhos conduzem ao topo. Fazendo uso de equipamento, é possível descer as cachoeiras da região: técnica conhecida como rappel. E, o que não faltam, são cachoeiras na Chapada dos Veadeiros.
A melhor época para a prática do rappel é no período da seca, de maio a outubro, quando o volume de água é menor, diminuindo as chances de ocorrência de acidentes. Porém, não é uma boa época para os animais, já que as queimadas são uma constante. É uma imagem impressionante: labaredas por todos os lados, muitas vezes cercando a estrada.
Passeio tradicional – Os locais mais visitados desta ampla região ficam no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, a 36 quilômetros de Alto Paraíso por estrada de terra. O parque, criado por decreto em 1961 com 625 mil hectares, aos poucos teve sua área reduzida para facilitar a fiscalização e hoje possui pouco mais de três mil hectares, dos seus 65 mil, regularizados pelo Ibama.
É para dentro deste espaço que os turistas são conduzidos por guias para conhecer apenas dois locais autorizados à visitação: o Salto do Rio Preto e seus cânions.
Para alcançar qualquer uma das duas opções é preciso caminhar cerca de seis quilômetros. É recomendável levar na mochila uma refeição leve e suco. Um bom tênis ou botas para treking são indispensáveis. Para chegar até a piscina natural formada pela cachoeira do Salto do Rio Preto é preciso passar por um íngreme e escorregadio caminho.
Nos trechos mais difíceis, correntes assumem o papel de um corrimão de escada. Para alcançar o cânion, o percurso é menos cansativo. Durante toda a caminhada, podem ser vistos fragmentos de cristais, que caracterizam a área do parque e diversos locais da região, rica em minerais. Para os místicos, que chegam diariamente a Alto Paraíso desde a década de 70- quando surgiu o Projeto Rumo ao Sol, os cristais têm diversas propriedades, como a medicinal.
Não é permitido acampar na área do parque. Para quem pretende evitar a poeira dos 36 quilômetros que separam a cidade do borderô da bilheteria, há opção de hospedagem na Vila São Jorge, bem ao lado do Parque Nacional. Honestas pousadas oferecem refeição completa e lençóis limpos, além de uma saborosa comida caseira, onde não faltam o piqui e a galinha caipira. Também há áreas reservadas para acampamentos.
Passeios alternativos – A seis quilômetros do parque, em propriedade particular, está o Vale do Lua. Uma estranha formação rochosa, de cor cinza, repleta de orifícios e com a água rio a lhe emprestar mais encantos. É um lugar muito bonito e perigoso: alguns dos orifícios têm até três metros de profundidade e as vezes estão escondidos sob a água.
Um pouco mais adiante, existem piscinas naturais com água entre 20 e 22 graus centígrados, conhecidas como “piscinas de água quente”, já que a temperatura da água das cachoeiras sempre é mais fria. Nas fazendas João de Melo e Fernandes, mais atrações. Elas têm suas terras cortadas pelos rios Cristal e Raysama, que formam bonitas e agradáveis cachoeiras. Na Fazenda e Pousada São Bento, também no caminho para a Vila São Jorge, três lindas cachoeiras podem ser visitadas pelos turistas.
Um bom guia conhece os melhores roteiros da região e pode auxiliar na escolha. Para contratá-los, basta pedir orientação nos hotéis. Com alguns guias, como Pacheco, Lula e Ian, as trilhas podem se estender até municípios vizinhos, como Terezina, incluindo a Fazenda Alpes Goianos (ex-Almas) numa caminhada de um dia por campinas, rochas e banhos em piscinas naturais incrustadas na pedra, ou até o Vão do Rio Paranã, onde fica um dos mais antigos e primitivos quilombos do país, o do povo Kalunga.
As caminhadas de duas noites são ideiais para que se conheça com calma a região. Este é um tempo que permite incluir no roteiro uma “esticada” até o distrito do Moinho, que concentra grande parte da população de artesãos e místicos, e onde está uma reserva particular, o Solarium, com duas bonitas cachoeiras, a dos Anjos e a dos Arcanjos.
No centro da cidade de Alto Paraíso é possível conhecer inúmeros templos, construídos fora dos padrões tradicionais, como em “gota de chuva”, por exemplo. Consultas astrológicas, massagens, leitura de cartas e outras práticas ligadas às terapias alternativas e ao misticismo podem ser experimentadas na cidade e fazem parte do roteiro esotérico de Alto Paraíso. Há vários hotéis e pousadas na cidade. O hotel Alfa e Omega, logo na entrada, tem bom serviço e oferece um saudável café da manhã. Várias pizzarias, casas de chopp e uma creperia garantem farta refeição. Nos finais-de-semana a cidade costuma lotar, é bom deixar o prato encomendado.
Rocha dos Gond – A localização de rochas vulcânicas no território dos povos Gond, na Índia, semelhantes a outras formações encontradas inclusive no Brasil, deram origem a teoria da existência do continente Gondwana, há 200 milhões de anos. O suposto continente seria o único do planeta, que acabou se dividindo nos atuais cinco depois de vários cataclimas pré-históricos. De acordo com a teoria, o Brasil, um dia, esteve literalmente ligado ao continente africano. As rochas que provariam o “parentesco” estão espalhadas num raio que se estende do estado do Paraná à região da Chapada, em Goiás.
As costas da África e da América do Sul, que aparentemente se encaixam, registram as evidências mais reveladoras da antiga ligação continental e eram estudadas desde 1600 pelo cientista britânico Francis Bacon. As semelhanças nas rochas e nos fósseis de animais pré-históricos aprofundam as suspeitas. Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foi criado o Centro de Investigação do Gondwana (Cigo) com o objetivo úncio de desvendar a teoria.
Serviço
Como chegar: a partir de Brasília, seguir pela rodovia GO-118
Onde ficar: Hotel Alfa e Ômega, (061) 646.1225; Pousada Casa das Flores, 234.7493; Pousada Paralelo 14, 244.0718.
Onde comer – Creperie Alfa e Ômega; há dezenas de opções de comida por quilo, inclusive na Vila São Jorge, que também tem prato feito.
Mais informações: Ibama, 646.1109.
Chapada Diamantina
Os guias turísticos sobre o Brasil, vendidos no exterior, são categóricos: a “trilha da Cachoeira da Fumaça por baixo” é muito pesada e não deve ser feita. Apesar das advertências, você pode encontrar na Cachoeira da Fumaça por baixo turistas da Suíça, da Inglaterra e até do Vietnan, com um exemplar do guia de Loney Planet na mochila- um dos que veta o passeio, dispostos a correr todos os riscos. Afinal, eles viajam milhares de quilômetros atrás de aventuras e a Chapada Diamantina, onde está localizada a Fumaça, um oásis em pleno sertão bahiano, é garantia de muita adrenalina.
A Cachoeira da Fumaça, no município de Lençóis, é um dos incontáveis atrativos do Parque Nacional da Chapada Diamantina, no oeste do estado da Bahia, com mais de 150 mil hectares, a exatos 1.198 quilômetros de Brasília, em que pese algumas cartas rodoviárias indicarem cerca de 200 quilômetros a menos. Ela tem 422 metros de queda livre. É a maior da América Latina.
Para conhecê-la, bastaria subir a montanha e observar suas águas precipitando-se no abismo. Mas isto é muito pouco para quem cruza continentes ou faz do desafio sua companhia constante. Conhecer a Fumaça lá de baixo, depois de percorrer intrincados, traiçoeiros e pedregosos caminhos carregando uma pesada mochila com mantimentos é que dá ânimo à vida.
O objetivo da trilha é alcançar a piscina natural formada pela queda d’água. Protegido por paredões de rocha, o local está sempre na sombra. Chegar até lá exige preparo físico e determinação de fuzileiro naval, além do comportamento de um monge tibetano diante de tanta beleza e dificuldades distribuídas ao longo de 35 quilômetros, cumpridos em três dias de trekking pesado. Não é bem uma caminhada que se faz e sim uma “escalaminhada”, devido as subidas íngremes que mais se assemelham a uma escalada.
O primeiro dia do trekking é caracterizado por muitas subidas, que se tornam mais cruéis devido as mochilas, com o peso adicional dos alimentos que serão consumidos. A pior delas é a da Serra do Veneno. E o nome já diz tudo. Depois da travessia do Ribeirão do Meio, com água até os joelhos, os andarilhos encontram garimpeiros de diamantes e, mais adiante, as refrescantes cachoeiras do Palmital e do Capivari. Mais oito horas de caminhada e os trekkers chegam à “toca”- um abrigo natural na rocha que funcionará, durante duas noites, como casa.
No segundo dia da trilha, depois de três horas pulando de pedra em pedra no leito do rio da Fumaça, chega-se à piscina da cachoeira, de água geladíssima. Após um rápido lanche para recuperar as energias, é feito o retorno à toca, com a luz do entardecer. Para regressar à cidade de Lençóis, principal centro de onde iniciam as caminhadas, é necessário atingir o topo da cachoeira, ou seja: subir 422 metros por caminhos tortuosos e com muitos precipícios. Quem sofre de vertigem não pode nem pensar em olhar para baixo. Depois de percorrer caminho tão árduo, tudo fica mais fácil na vida.
Atrações – Para conhecer a Chapada Diamantina há três opções: caminhar, pedalar uma mountaian bike ou pilotar um veículo com tração nas quatro rodas e sistema de redução, como um jeep. Com um jeep é possível diminuir em 30 quilômetros a distância entre as cidades de Andaraí e Lençóis, que é de 101 quilômetros, percorrendo estradas vicinais de terra; visitar Xique-Xique de Igatu, que abriga um conjunto de casas de pedras de antigos garimpeiros e é conhecida como “a cidade das cavernas”; atravessar seis rios para chegar na Cachoeira do Roncador e muitos outros lugares que formam os deslumbrantes 152 mil hectares da Chapada Diamantina.
Como chegar: Via aérea até Salvador e depois por via rodoviária. Para quem se desloca desde Brasília por estrada, o caminho é pela BR-020 até Alvorada do Norte, seguindo pela estrada nova, à direita, até Bom Jesus da Lapa e depois Ibotirama, onde convém pernoitar, para pegar o trecho final até Lençóis, totalmente esburacado, de dia (Hotel Velho Chico, 077-6981113). Com este roteiro, evita-se o pior, que é passar pelos restos de rodovia que levam à Barreiras e de lá à Lençóis.
Onde ficar: Pousada de Lençóis, (071) 358-9395; Colonial, (071) 334-1114.
Onde comer: Artistas da Massa, Pizzaria da Praça e Lajedo.
Para visitar: Cascata do Sossego, Gruta do Lapão, Cascata Primavera, Salão de Areia, Morro do Pai Inácio, piscinas naturais do Rio Serrano, Cachoeira da Fumaça, Poço Encantado, Roncador e muito mais.
Mais informações:
Secretaria de Turismo, 071-3341121.
Perdido no mato: e agora?
Por distração ou cansaço, o praticante do trekking pode
se afastar do grupo e terminar só. Muito cuidado!
Márcia Turcato
A primeira coisa a fazer é não entrar em pânico. Encare a natureza como aliada, nunca como inimiga. Não desejamos vê-lo perdido, mas numa expedição tudo é possível. Respire fundo e procure lembrar destas dicas:
1- Se você está numa trilha e se perdeu do grupo, aguarde no mesmo lugar durante 30 minutos. Certamente alguém perceberá sua ausência e retornará para buscá-lo.
2- Caso ninguém apareça e comece a escurecer, vista todas as roupas que tiver levado- a temperatura cai muito à noite, e permaneça onde está. As equipes de resgate costumam iniciar as buscas logo ao amanhecer e do ponto onde a pessoa foi vista pela última vez.
3- Se estiver com sede, observe o relevo: nos lugares mais baixos há mais vegetação, é a mata siliar, por entre os arbustos sempre passa um córrego ou rio.
4- Se der fome, há muito alimento no Cerrado, caso você esteja perdido em região com este tipo de vegetação, como no Centro-Oeste. O caule do buriti, uma espécie de palmeira, possui seiva nutritiva que pode ser consumida sem riscos, assim como o caju, o marmelo e o piqui.
5- Se a ajuda demorar muito a aparecer, siga rio acima porque, certamente, haverá uma fazenda. Nunca desça o rio: ele sempre acaba num brejo que não conduz a lugar algum. É correta a expressão “a vaca foi pro brejo”.
6- No caso de torção, como a de tornozelo, ou de pulso, é melhor imobilizar a área com tiras de pano. Mas, cuidado: não fique com pouca roupa, pode haver hipotermia (queda da temperatura corporal) durante a noite e isto, geralmente, é fatal.
7- No caso de cortes, pode-se agir de duas formas: aplicando compressas de tecido no local, para facilitar a coagulação (através do contato do sangue com o oxigênio do ar) e, se o ferimento for no tórax, “entupindo” o corte com pedaços de pano para estancar a hemorragia. Há ainda a opção do torniquete, mas ele é muito perigoso porque pode levar à perda de um membro por falta de irrigação sanguínea.
8- Picada de cobra: para o leigo, é muito difícil saber se ela é venosa ou não. De qualquer forma, a peçonha da cobra sempre provoca infecção no local da picada. Se for possível, a vítima deve tentar extrair o veneno, utilizando um extrator. A utilização de garrote não é recomendada.
9- Quando perceber a presença de mamíferos, como onça ou tamanduá, especialmente o bandeira, que é agressivo, a melhor coisa a fazer é manter distância, e muita.
10- A melhor dica para grupos em excursão no mato é andar sempre em conjunto. Ninguém deve se afastar e a presença de um guia, que conheça bem o local e carregue equipamentos de primeiros-socorros, é indispensável.
Chapada dos Guimarães
Formas exóticas esculpidas pelo vento nas rochas são alguns dos inúmeros atrativos do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, de 33 mil hectares, a apenas 64 km da capital, Cuiabá.
O Parque da Chapada dos Guimarães, mesmo nome da cidade fundada no século XVIII, está localizado em uma área elevada, com cerca de 900 metros acima do nível do mar, e muito antiga. Estudos revelam que a região já foi o fundo do mar a 300 milhões de anos. No topo de algumas chapadas do parque, como o Morro São Jerônimo, o observador atento pode encontrar vestígios de conchas e de peixes. Uma verdadeira mina de ouro para arqueólogos e geólogos.
A história moderna da Chapada dos Guimarães inicia no século XVIII, quando um dos integrantes da comitiva do governador da capitania do Mato Grosso, Antônio Rolim de Moura Tavares, resolve aventurar-se no interior do estado à procura de ouro e diamantes. O garimpo mais rentável era o de Água Fria, hoje um pacato vilarejo rural.
Aos poucos, foram chegando centenas de garimpeiros que deram origem a cidade da Chapada e construíram sua primeira igreja, Nossa Senhora de Sant’ana, há 218 anos. A fundação oficial do povoado ocorreu em 1751, pelo jesuíta Estevão de Castro, com a Missão de Sant’Anna de Chapada, que recolheu os índios da região para formar um aldeamento.
Mirantes – O Morro São Jerônimo é um dos muitos atrativos do parque. Para os que crêem, é lá o campo de pouso de naves extraterrestres. O topo do morro também é um excelente mirante de onde se pode ver a cidade de Cuiabá, em dia claro, e antigas estradas de terra utilizadas antes da construção da rodovia, como a batizada de Tope de Fita, ainda freqüentada por tropeiros. A subida do São Jerônimo não leva mais do que uma hora e numa escala de leve a pesada pode ser considerada como moderada. Vale conhecer.
Para ver a Chapada dos Guimarães de cima, além do São Jerônimo, vale a pena visitar os mirantes do Morro dos Ventos, da Pousada do Penhasco, do Portão do Inferno, do Marco Geodésico e da Cidade de Pedra. Deste último é possível visualizar, no meio de um jardim de buritis, o mapa do Brasil formado por diferentes tons de vegetação e de plantas. O morro do Marco Geodésico, além do deslumbrante visual, abriga o marco que sinaliza o centro da América Latina, apesar de existir controvérsia sobre o local exato, que seria em frente ao prédio da Assembléia Legislativa, em Cuiabá, 64 km adiante.
Cachoeiras e abrigos – Para quem não dispensa um mergulho, em apenas um dia é possível fazer o circuito das cachoeiras, dentro da área do Parque. A primeira é a maior delas, Véu de Noiva, com 80 metros de queda, depois vem a das Andorinhas, da Independência – de difícil acesso, do Degrau e a do Pulo. Fora da área do Parque, vale conhecer as cachoeiras dos Namorados, da Prainha e a Salgadeira, que centraliza um popular complexo turístico, com restaurantes e vestiários. Também são águas boas para mergulho as corredeiras do Rio Claro e o córrego Água Fria, no distrito do mesmo nome, antiga área de garimpo de diamantes.
O Parque da Chapada dos Guimarães também é o berço de povos pré-históricos, que deixaram inúmeras inscrições rupestres nos diversos abrigos naturais do local. Oficialmente, há 46 sítios arqueológicos no Parque, poucos foram estudados. Os mais conhecidos são a Casa de Pedra, os das fazendas Pingador e Bom Jardim e a caverna Aroê Jari (Morada das Almas), também conhecida como do Francês, além da Gruta Azul.
Agências de Turismo: ECO Turismo – (065) 791.1393; Aventuras e Caminhos Tour – (065) 791.1122.
Hospedagem: Pousada do Penhasco – (065) 624.1000; Pousada da Chapada – (065) 791.1171
Mais informações:
Secretaria de Turismo e Meio Ambiente Tel: (065) 791.1195