Com a palavra, o leitor
27 de setembro de 2004Aves no seu habitatTomei conhecimento do Livro “Aves do Cerrado no seu habitat”, na reportagem publicada na edição de julho. Gostaria de saber de que forma (local, livraria etc) poderia adquirir aqui em Fortaleza. Outrossim, Peço que verifique a possibilidade de doação de um exemplar para a Biblioteca da Gerência Executiva do Ibama no Ceará…. Ver artigo
Aves no seu habitat
Tomei conhecimento do Livro “Aves do Cerrado no seu habitat”, na reportagem publicada na edição de julho. Gostaria de saber de que forma (local, livraria etc) poderia adquirir aqui em Fortaleza. Outrossim, Peço que verifique a possibilidade de doação de um exemplar para a Biblioteca da Gerência Executiva do Ibama no Ceará. Desde já agradeço a atenção.
Magna Silva – Ibama (85) 272-1600 – Fortaleza – CE
NR: Magna, obrigado pelo email e parabéns pelo trabalho de vocês aí no Ceará. As aquarelas da pintora Therese von Bern estão prontas, mas o livro ainda não saiu. Vou passar seus dados para ela, assim quando o livro estiver pronto, ela própria entrará em contato com você.
Gestão Ambiental
Em 1992, durante a realização da RIO-92, foi elaborado um plano de ação denominado Agenda 21, que teve como objetivo a expansão de idéias sobre o desenvolvimento sustentável brasileiro. A questão é como resolver o dilema da relação entre o homem (capitalista) e a natureza (fonte de recursos). Nesse sentido, a Gestão Ambiental tem um papel formidável quando se trata de atividades relacionadas com qualquer empreendimento empresarial, cumprindo conceitos chaves como:
1 – O controle e redução dos impactos no meio ambiente, devido às operações ou produtos;
2 – O cumprimento de leis e normas ambientais;
3 – A eliminação ou redução dos riscos ao meio ambiente e ao homem;
4 – O desenvolvimento e uso de tecnologias para minimizar resíduos industriais;
5 – A melhoria do relacionamento entre a comunidade e o governo;
6 – A antecipação de questões ambientais que possam causar problemas ao meio ambiente e à saúde humana. As empresas e órgãos públicos têm compromissos fortes, primeiro porque têm de atuar de com aacordo legislação ambiental; segundo, por uma motivação comercial estratégica, onde clientes e consumidores irão comprar ou usar produtos e serviços de empresas que respeitem o meio ambiente. Além disso, tem uma questão ética, relacionada com a responsabilidade socioambiental das empresas. A implementação de um Sistema de Gestão Ambiental é o caminho correto e de confiança para respeitar estes compromissos.
Rômulo Meira – geógrafo [email protected]
Vitória da Conquista – BA
Colaboradores
Leio a Folha do Meio Ambiente e acho o jornal bem abrangente, no que diz respeito ao conteúdo, e também territorialmente. Gostaria de saber com quantos jornalistas, pesquisadores e colaboradores vocês contam?
Edson Tsukamoto [email protected]
NR: Contamos com uma equipe de 21 jornalistas profissionais espalhada por esse Brasil, que pode ser conferida no nosso expediente. Temos também alguns colaboradores para consultas.
Monitoramento de aves
Sou biólogo e busco conhecer a metodologia para se fazer uma avaliação das populações de caturritas de minha região, pois aqui deverão ser plantados cerca de 40.000ha de florestas de eucalipto por uma empresa de Bagé. Pretendo iniciar este trabalho para conhecer melhor a população atual de caturritas e verificar variações nesta população. Também quero relacionar esses dados com a presença das florestas exóticas plantadas.
Luciano Moura – [email protected]
NR: Luciano: aqui na redação não temos conhecimentos técnicos suficientes para orientá-lo. Vou repassar seu email para uma profissional fantástica, a bióloga Andreza do Amaral, para que ela possa orientá-lo melhor:
[email protected]
Incêndios florestais
Escrevo para dizer duas coisas: primeiro cumprimentar pela matéria de capa da edição 150, “Queimadas e Incêndios florestais”, pela forma muito didática com que foi concebida. Para nós, professores, essa reportagem é de um valor especial, pois nos ajuda a ajudar filhos e pais de nossas comunidades; segundo, para dizer que nunca tinha lido nada sobre o caso das paredes espelhadas. De fato, quando fui a Brasília, pude ver esses edifícios que são lindos, mas trazem uma terrível marca de assassinos. Gostaria de receber mais alguns jornais para trabalhar com meus alunos.
Carmem Rodrigues – Palmas – TO
Paredes espelhadas
Não sabia da gravidade das colisões de aves contra as fachadas espelhadas destes prédios modernos. Uma matéria incrível! Será que os cursos de engenharia e arquitetura de nossas universidades não estão estudando esse problema? Será que nossos cientistas, os departamentos de urbanismo não têm uma solução técnica para essa questão? O caso de linhas com cerol eu já conhecia. Mas acho que nossas autoridades estão negligenciando uma solução mais radical.
Cássio M. Alvin
Barra da Tijuca – RJ
Cartas e amizade
Adoro a seção de cartas de todos os jornais que leio. Especialmente desse jornal. Sempre leio para saber o que os leitores estão pensando e quais são suas preocupações. Fiquei fascinado com a carta da menina de São Paulo, a Maria Cecília, e com a carta do preso de Brasília, Rogério Pinto. O editorial assinado pelo jornalista Silvestre Gorgulho caiu muito bem e garanto que serviu para muita gente pensar um pouco sobre o relacionamento humano e sobre a amizade. Permita-se repetir a última frase que achei muito significativa “a amizade é um caminho que desaparece na areia se não se pisa constantemente nele”.
Chris M. Oliveira
São Paulo – SP
Caminho aberto
Receber meu exemplar mensal da Folha do Meio Ambiente é grande alegria. Ler, com avidez, as matérias nela contidas, ainda maior satisfação. O número de agosto trouxe-me o rotineiro prazer, mas uma grande tristeza: não consigo aceitar que um jornal como a Folha do Meio Ambiente, de qualidade excepcional, com 32 páginas, ter apenas pouquíssima publicidade. Como pode? Um absurdo! Manter um jornal com essa qualidade, com apenas essa publicidade, é ato de heroísmo. Gostaria de ser dono de uma empresa para pagar uma página mensal. Gostaria de ser homem de comunicação do governo – federal ou estadual – para determinar – esta é a palavra, determinar – que a Folha do Meio Ambiente recebesse uma página de cada empresa estatal por mês. Se na míngua que você vive consegue fazer um jornal dessa qualidade, imagine com recursos.
Linda a carta da menina Maria Cecília e a esperança do hóspede temporário da Papuda (espero que esteja recuperado para conviver na sociedade). Admirável a luta pelas nascentes de Brasília, oportuna e sensacional a matéria sobre o roubo de água na Amazônia. E a resposta do diretor da Agência Nacional de Águas – ANA, que disse “aguardar uma denúncia oficial para ter condições legais para agir contra essa apropriação indevida de nossas águas”. Ele deveria pedir demissão depois de uma resposta dessas. A matéria sobre queimadas – desculpe – deveria ter saído no mês anterior, pois a secura e as queimadas já estão aí. Meio ambiente precisa de PRE-venção. Hidrômetros individuais?! Esse é o segredo da economia de água. Quando fui síndico do prédio onde morava, em Maceió, propus instalar hidrômetros individuais, para que cada um pague o que consome e assim reduzir o gasto de água. Não deu tempo de implantar porque voltamos para Brasília.
Quanto ao editorial sobre amizade, maravilha! Vale repetir a frase final: “a amizade é um caminho que desaparece na areia, se não se pisa constantemente nele”. Sou um desbravador desses caminhos, e os mantenho abertos, para que a floresta estimulada pela FMA não chegue a fechá-lo, impedindo nossa passagem.
Luiz Ribeiro de Mendonça
(jornalista) – Brasília – DF
Ambiente e Cidadania
Encaminhamos o livro “Meio Ambiente, Cidadania e Lei” organizado pela profa. Maria Cristina César de Oliveira e editado pelo Núcleo de Meio Ambiente (NUMA) órgão que integra a Universidade Federal do Pará. O NUMA é de caráter multi e interdisciplinar e tem a finalidade de promover o desenvolvimento das ciências ambientais, incentivando e divulgando a produção científica e técnica.
Marise Teles Condurú –
NUMA/UFPA – Belém – PA