Folha do Meio Ambiente

Pela primeira vez na história do Amazonas, seringueiros, castanheiros, madeireiros, pescadores e todo o conjunto de lideranças das populações tradicionais se reuniram para discutir políticas de fortalecimento das cadeias produtivas extrativistas. Foi durante a I Conferência Estadual das Populações Tradicionais do Amazonas, realizada em novembro, quando foi também discutida a criação de novas Unidades de Conservação.
Segundo informou o Secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Virgílio Viana, pelo Programa Zona Franca Verde, o governo do Amazonas conseguiu muitas informações sobre as cadeias pro-dutivas do açaí, borracha, castanha, fibras, óleos vegetais, madeira e pesca, por meio das experiências colhidas entre os próprios extrativistas que participaram do evento.
A I Conferência Estadual das Populações Tradicionais do Amazonas envolveu rodadas de palestras e discussões em grupos de trabalho específicos com lideranças do setor. “Esse encontro levantou propostas para a impulsão definitiva das cadeias produtivas e subsidiou a formulação de políticas para o setor. Além disso, durante a Conferência, foram discutidas as diretrizes para a definição de novas Unidades de Conservação no Amazonas”, explicou Ademar Cruz, coordenador geral do evento.
Mais de 200 lideranças de todos os municípios do interior do Amazonas participaram do evento que contou com a participação direta do Conselho Nacional dos Seringueiros e Grupo de Trabalho Amazônico (GTA).