Pelo Brasil

Espinhaço como Patrimônio Natural da Humanidade

24 de fevereiro de 2005

  No ano passado, a educadora da Unesco Henrianne Chaponnay, que atualmente participa do processo de avaliação de áreas pretendidas como patrimônios naturais, foi conhecer Parque Natural Municipal do Ribeirão do Campo, na cidade mineira de Conceição do Mato Dentro.  Henrianne Chaponnay, acompanhada do prefeito de Conceição, José Fernando Aparecido de Oliveira, visitou toda área… Ver artigo

 


No ano passado, a educadora da Unesco Henrianne Chaponnay, que atualmente participa do processo de avaliação de áreas pretendidas como patrimônios naturais, foi conhecer Parque Natural Municipal do Ribeirão do Campo, na cidade mineira de Conceição do Mato Dentro.  Henrianne Chaponnay, acompanhada do prefeito de Conceição, José Fernando Aparecido de Oliveira, visitou toda área onde será criada a Reserva da Biosfera Maciço do Espinhaço. Toda a área é freqüentemente estudada por pesquisadores e revela um altíssimo grau de biodiversidade e de endemismos que formam um ecótono de mata atlântica e Cerrado. Além de um cenário dos raríssimos campos rupestres, a região possui uma riquíssima malha hídrica, contendo nascentes de águas puras das bacias dos rios Doce, São Francisco e Jequitinhonha.
Nesses limites existem importantes Unidades de Conservação, como o Parque Nacional da Serra do Cipó, a APA Morro da Pedreira, os Parques Estaduais do Itambé, do Rio Preto e Biribiri. Em Conceição, o movimento articulado pela Prefeitura Municipal e pela ONG Sociedade dos Amigos do Tabuleiro (SAT) se baseia fundamentalmente na relevância de áreas como a do Parque Natural Municipal do Ribeirão do Campo, um dos maiores do Brasil, onde está situada a cachoeira do Tabuleiro, a maior de Minas e terceira maior do Brasil. Além do cenário de beleza cênica extraordinária, a região é um berço de cultura da autêntica mineiridade que vem despertando para uma crescente atividade turística, abrindo um panorama promissor para inúmeras vertentes de atividade produtiva.



Foto: A ex-primeira dama francesa Danielle Miterrand, presidente da Fundação France Libertè, está sempre visitando o Brasil. Ela tem trabalhado por políticas de gestão de águas no planeta e confessa seu carinho especial pelo Brasil. Dia 13 de fevereiro, Danielle Miterrand esteve em Conceição do Mato Dentro-MG, para conhecer a proposta de criação da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço. Foi recebida por diversas autoridades do estado, municipais e ambientalistas. Na foto, ela está com o prefeito José Fernando Aparecido de Oliveira e o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho. Eles sobrevoaram a região do Tabuleiro, onde está uma das mais belas cachoeiras brasileiras. Danielle queria conhecer de perto as belezas e os recursos naturais da região. Ela ficou admirada e disse que vai fazer o possível, e até mesmo o impossível, para ajudar a concretizar o projeto de criação da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e o reconhecimento pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade


Patrimônio Natural
O movimento ecológico mineiro para a criação da Reserva da Biosfera do Espinhaço é encabeçado pelo embaixador José Aparecido de Oliveira, acompanhado de seu filho e prefeito José Fernando, e conta ainda com o apoio de personalidades como Luís Márcio Haddad Pereira, o ex-ministro José Carlos Carvalho, hoje secretário de Meio Ambiente de Minas, e o professor Célio Valle. O movimento ajudou na criação de três unidades de conservação no município: o Parque do Tabuleiro, APA Serra do Intendente e Parque do Salão de Pedras. Hoje há necessidade de integrar a região do médio espinhaço no mosaico de Unidades de Conservação do Espinhaço. Para tanto, o embaixador José Aparecido sugeriu tornar a região como um Patrimônio Natural da Humanidade, o que reforçaria as ações de preservação da área.Transposição do São Francisco acabou em samba
Bloco pede muita carranca e despacha traíras


Enquanto o ministro Ciro Gomes bate firme e diz que não vai dançar na luta pela transposição, a Bahia colocou o bloco na rua e cantou pelas ruas de Salvador em defesa do rio São Francisco. Inspirados na posição firme do governador Paulo Souto (PFL) contra o projeto de transposição do Rio São Francisco, os compositores Carlos Pitta e Gerônimo decidiram criar o bloco “Vamos salvar o Velho Chico”, para levar o protesto dos baianos para a avenida no Carnaval.
O bloco animado por uma bandinha e com performance teatral desfilou no domingo de Carnaval (6/fevereiro) no Pelourinho e contou com a presença do governador Souto, secretários estaduais e representantes de entidades que se opõem à transposição.
“Esse bloco tem que continuar nas ruas de Salvador e do Brasil depois do Carnaval. Todos estão convidados para aumentar o bloco”, convocou Carlos Pitta que já fez vários shows em defesa do “Velho Chico”.
Um dos trechos do samba de Pitta e Gerônimo alfineta o governo petista que pretende executar o projeto. “Quero piranha, pacu e surubim/ A vida é o nosso desafio/ Nosso estandarte é a carranca/ chega de traíra nesse rio”.


Transposição do São Francisco acabou em samba
Bloco pede muita carranca e despacha traíras


Enquanto o ministro Ciro Gomes bate firme e diz que não vai dançar na luta pela transposição, a Bahia colocou o bloco na rua e cantou pelas ruas de Salvador em defesa do rio São Francisco. Inspirados na posição firme do governador Paulo Souto (PFL) contra o projeto de transposição do Rio São Francisco, os compositores Carlos Pitta e Gerônimo decidiram criar o bloco “Vamos salvar o Velho Chico”, para levar o protesto dos baianos para a avenida no Carnaval.
O bloco animado por uma bandinha e com performance teatral desfilou no domingo de Carnaval (6/fevereiro) no Pelourinho e contou com a presença do governador Souto, secretários estaduais e representantes de entidades que se opõem à transposição.
“Esse bloco tem que continuar nas ruas de Salvador e do Brasil depois do Carnaval. Todos estão convidados para aumentar o bloco”, convocou Carlos Pitta que já fez vários shows em defesa do “Velho Chico”.
Um dos trechos do samba de Pitta e Gerônimo alfineta o governo petista que pretende executar o projeto. “Quero piranha, pacu e surubim/ A vida é o nosso desafio/ Nosso estandarte é a carranca/ chega de traíra nesse rio”.


Multiplicação dos índios


O fato: enquanto a população brasileira
(sem contar a indígena) cresce, em média, 2% ao ano, de acordo com estudos do IBGE, os índios superam os brancos e batem a marca de 3,5% em todo o País.


Motivo: é que o salário começa a refletir nas estatísticas e o dinheiro está estimulando os índios a se multiplicarem, pois o nascimento de um índio significa dinheiro no bolso para mãe. Durante 120 dias, ela ganhará do Governo Federal um salário de R$ 260 (piso nacional) por mês.


Conseqüência: o
benefício – R$ 1.040 no total – provocou uma correria às unidades da Funai em busca do dinheiro.