AMBIENTE-SE

Você sabe a qualidade da água que consome?

23 de maio de 2005

· São milhões de pessoas que não têm acesso à água potável.· Os motivos não são desconhecidos.Crescimento demográfico, urbanização desordenada, expansão industrial. Tudo isso afeta a qualidade e limita a disponibilidade desse recurso.· Somado a esses fatores, as dificuldades de implementar políticas integradas aumentam os riscos à saúde da população.· Se a sociedade não está… Ver artigo

· São milhões de pessoas que não têm acesso à água potável.
· Os motivos não são desconhecidos.Crescimento demográfico, urbanização desordenada, expansão industrial. Tudo isso afeta a qualidade e limita a disponibilidade desse recurso.
· Somado a esses fatores, as dificuldades de implementar políticas integradas aumentam os riscos à saúde da população.
· Se a sociedade não está preparada a contribuir e reinvindicar, a situação pode mudar.
· A partir de 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, empresas de abastecimento de todo país, deverão disponibilizar aos consumidores através das contas, os locais e telefones para informações sobre a qualidade da água que tomamos.
· De onde vem e a qual a qualidade que chega a nossa torneira.
· O decreto assinado pelos ministros da Saúde, Justiça, das Cidades e  pelo Secretário de Recursos Hídricos ainda determina que até 2006, as contas deverão apresentar um resumo mensal da qualidade da água, com características e problemas do rio, lago, poço ou outro manancial usado para o abastecimento público.
· É um avanço, mas não é suficiente. Melhor seria garantir o direito a água e com qualidade para consumo a todos.


Contas do FNMA


· O P2R2 – Plano de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com produtos Químicos Perigosos parece ser uma boa oportunidade para mostrar transparência e apresentar resultados do Fundo Nacional do Meio Ambiente.
· Serão repassados dois milhões às secretarias de Meio Ambiente e Saúde dos estados do Acre, Mato Grosso, Bahia e São Paulo para o levantamento de áreas de risco.
· A partir de junho, elas terão 18 meses para mapear pontos de maior perigo de contaminação ambiental em bacias hidrográficas e rodovias. Identificar populações de risco e meios disponíveis de atendimento em situações de emergência.
· Ampliando para todo o País, o P2R2, prevê a preparação dos órgãos públicos ambientais, setor privado e toda sociedade na prevenção de acidentes com produtos perigosos. Isto é, desde que conhecidas as empresas que trabalham com substâncias químicas potencialmente perigosas, depósitos de resíduos, estradas e ferrovias de escoamento das cargas.
Não é sem tempo. Mesmo atrasado, é melhor prevenir que remediar.


Valorização do pós-consumo


· O mercado de exportação do PET expande e desafia o Brasil a ser mais competitivo.
· Nem bem começamos conquistar espaço no mercado de exportação de Flake de PET (refugo pós-industrial de fiação e poliéster)e já encontramos sérias dificuldades para mantê-lo.
· O nosso produto não tem qualidade para competir e por esse motivo não conseguimos reunir a quantidade suficiente para exportar, afirma Ana Karina, diretora da Alkan. “As indústrias de revalorização não tem padrão de exportação para atender a quantidade mínima exigida pelos clientes. Não existe rigor nos procedimentos de descarte e seleção do material pós-consumo.
· Temos clientes para consumir mais de 700.0000 kg por mês, mas hoje não conseguimos reunir nem a metade”.
· O que tem sido feito, é estabelecer parcerias com indústrias recicladoras para a obtenção da qualidade e padronização do material.
É lamentável que as práticas de coleta seletiva estejam contribuindo tão pouco para reutilização de um material tão competitivo.


Papel premiado
· A ADBV concede ao case Reciclato, o prêmio Top de Marketing.
· O Reciclato é um produto da maior fabricante integrada de celulose e papel da América Latina, a Suzano Papel e Celulose.
· Lançado em 2001, foi criado para marcar um novo conceito de papel reciclado e desmistificar a idéia de um produto inferior.
· Além de ser o primeiro papel 100% reciclado, a ação representa a postura de responsabilidade social, criada através de vínculos com cooperados.
· A matéria-prima é de 75% de aparas industriais da própria empresa e 25% de papel fornecido por cooperativas de catadores.


Energia das ondas
O litoral do Ceará será o primeiro na América a possuir uma usina para a geração de energia elétrica, pelas ondas do mar. 
Segundo o coordenador do Projeto, professor Segen Estefen, da UFRJ, o litoral cearense foi escolhido por ter ventos constantes e  ondas com três metros.
Mas só depois do monitoramento de dois anos é que será possível verificar a viabilidade do projeto.
Para Estefen, “estudos indicam que o litoral brasileiro tem potencial para suprir pelo menos 15% da demanda de energia elétrica”.
Nesta fase experimental, o modelo instalado na praia do Pecém, a 60 km de Fortaleza, prevê o abastecimento de até 200 famílias.
A instalação da usina está prevista para outubro e até 2006 poderá gerar 500 KW.


Lixo útil
Este é o tema do Projeto idealizado e coordenado pela Caterpillar, desenvolvido pela Do it! Comunicação, e em parceria com Senac/SP apresentado durante o Workshop Lixo Urbano- Tendências e Soluções.
Seguramente um trabalho que inicia nova fase na abordagem do lixo nos centros urbanos. Apresenta soluções atuais para amenizar o seu impacto no ambiente e torná-lo útil à sociedade.
Através da exposição temática LIXO ÚTIL, o lixo é apresentado sob diferentes abordagens. Ecolixo, Lixo Cidadão, Lixo N’água, Sobrelixo, Lixo Consciente, Lixo é Energia etc…
Infinitos recursos didáticos, a começar por painéis, ambientação cênica interativa, instalação videográfica, fazem dessa exposição a mais completa aula prática na Gestão dos Resíduos.
O ponto alto dessa produção é permitir ao visitante o despertar do seu senso crítico, na medida em que ele pode interagir neste processo de gerenciamento ao percorrer a exposição.


Bayer incentiva
projetos ambientais

Pelo segundo ano consecutivo, a Alemanha, referência de desenvolvimento sustentado no mundo, receberá quatro jovens estudantes e dois jornalistas selecionados pelo Grupo Bayer.
Trata-se dos premiados pelos Programas BYEE e BEAM, lançados em 2004 pela Bayer, e que no Brasil tem o apoio do PNUMA, do Centro de Informações Ambientais e Ministério do Meio Ambiente.
O programa visa incentivar o desenvolvimento de trabalhos sobre meio ambiente e sustentabilidade.
Este ano, o lançamento está previsto para o dia 5 de junho e a
expectativa é que os projetos tenham abordagens aplicáveis, como exemplo,”Conversão de Gases Aterro em Energia”, desenvolvido em 2004.
Entre os dias 13 e 18 de novembro, os vencedores seguem para Alemanha, onde terão a oportunidade de conhecer finalistas de outros países e trocar experiências.