Folha do Meio Ambiente

Escoteiros do Marechal Rondon curtem o espaço da nova sede

O objetivo principal das atividades dos escoteiros de Brasília, na Semana do Meio Ambiente, foi bem definida: conscientizar sobre a importância de se preservar as nascentes. Em parceria com a administração da cidade do Riacho Fundo e com os alunos de Engenharia Florestal da UnB, o Grupo iniciou suas atividades na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, quatro de junho. A abertura oficial foi uma palestra sobre as questões ambientais da atualidade, com ênfase sobre a preservação das nascentes. Houve, também, após a palestra, a visita dos escoteiros e dos alunos de Engenharia Florestal da UnB, à estufa do Riacho Fundo, onde são cultivadas diversas espécies de plantas do Cerrado. O objetivo era mostrar a importância de cada variedade de planta, falar sobre o preparo da terra, das sementes e do plantio.

Para a Carmem Barreira, Coordenadora do Núcleo de Gestão Institucional da União dos Escoteiros do Brasil/DF, o projeto que está sendo desenvolvido é “Dar Comida a quem tem fome”. A ação é permanente. O grupo age com muitos voluntários. “Os voluntários são – além dos escotistas – os pais dos escoteiros, dirigentes, amigos, padrinhos e membros do Grupo”, explica Carmem Barreira.
“A proposta da ação busca promover um movimento que envolva todos os indivíduos participantes do Grupo de Escoteiro Marechal Rondon 4º DF com o objetivo de estimular o gesto de doar alimento, seguindo o exemplo singular de Betinho”, salienta a Carmem Barreira.

A História
1968 (setembro) – Quando pouco se falava em Ecologia, o Grupo Escoteiro Marechal Rondon já estava comprometido com a conservação e a defesa do Meio Ambiente.
1969 – O Grupo transferiu sua Sede para a SQN 104, mantendo os mesmos ideais que forjaram o coração de seus membros, desde sua fundação.
1970 – O Grupo se viu obrigado a mudar o local de sua sede, por duas vezes. A primeira, saindo da SQN 104 para o Colégio São José, na 102 Norte. Depois, para a casa do Ceará, na 910 Norte.
1972 – Acolhido e patrocinado pela Loja Maçônica Atlântida nº 06, e apoiado pela Grande Loja Maçônica de Brasília, o Grupo se transferiu para a SGAN 908 Norte, onde permanece até hoje.
1978 – O Grupo Escoteiro Marechal Rondon, devidamente autorizado pela UEB/Direção Nacional, iniciou o processo de co-educarão em nível de Alcatéia e Clã Pioneiro Misto experimental.
1980 – O Grupo passou a receber as primeiras escoteiras e em seguida as Guias.
1990 (17 de março) – Mãos criminosas tentaram fazer com que os sonhos do Grupo Escoteiro Marechal Rondon Florestal se esvaíssem na fumaça negra de um incêndio. Parte do que foi conseguido pelo Grupo foi destruído em poucos minutos. “Toda uma vida de esforços e trabalho parecia ter chegado ao fim. A história ficou soterrada sob os escombros e uma cinza negra da incompreensão de mentes criminosas. Mas o sonho, quando é forte, não morre. E das cinzas, o sonho, que parecia destruído, ressurgiu. Mais forte do que nunca”, desabafa Carmem Barreira.
1991 (10 de agosto) – O Grupo Escoteiro Marechal Rondon, 4º.DF, prosseguiu o seu caminho, orientando jovens na formação de seu caráter. Esse é o maior patrimônio que se pode legar, na construção do perfil de cidadania das gerações futuras. Os esforços foram muitos: campanhas, bingos dançantes, rifas, doações, enfim, procurou-se todas as alternativas possíveis, para o renascer do Grupo. Em 10 de Agosto de 1991, dia em que completava 23 anos,  o Grupo se estabeleceu na sua nova sede, na SGAN 908/B.
2005 – O Grupo se mantém fiel como agente educacional não formal: “Planta disciplina, solidariedade e amor à Pátria, para colher cidadania e liberdade”.