Folha do Meio HÁ 16 ANOS

Meio Ambiente também é Cultura, diz ministro José Aparecido

18 de agosto de 2005

Para o Ministro da Cultura, José Aparecido de Oliveira, é da maior importância que o Ministério e as Secretarias de Cultura de todos os estados assumam também a responsabilidade das questões ambientais, inclusive da cultura indígena. “Todos devem estar atentos aos problemas ambientais, porque as diferentes culturas são, em grande parte, reflexo do ambiente em… Ver artigo

Para o Ministro da Cultura, José Aparecido de Oliveira, é da maior importância que o Ministério e as Secretarias de Cultura de todos os estados assumam também a responsabilidade das questões ambientais, inclusive da cultura indígena. “Todos devem estar atentos aos problemas ambientais, porque as diferentes culturas são, em grande parte, reflexo do ambiente em que se desenvolvem”, destacou o ministro. “Não é possível ocultar o aspecto anticultural da depredação da natureza, quando temos queimadas criminosas, rios poluídos, fauna dizimada e a flora exposta a procedimentos verdadeiramente criminosos”, lembrou José Aparecido .


Paulo Nogueira quer
fundo com gestão da ONU
Criar um fundo internacional, constituído por parte da dívida externa, com recursos da ordem de 1 a 2 bilhões de dólares por ano, gerenciado pela ONU, foi a proposta apresentada por Paulo Nogueira Neto, professor da USP e primeiro Secretário Nacional do Meio Ambiente. Para Paulo Nogueira Neto, esse é o caminho mais rápido para se obter divisas para atacar os problemas ambientais do mundo.
Esse fundo integraria os países desenvolvidos e em desenvolvimento, com quotas distintas, onde os juros seriam utilizados para fins ambientais, saúde e educação.
“O mundo precisa de idéias práticas que não onerem apenas um lado, enquanto um outro lado se beneficia”, argumenta Paulo Nogueira Neto e acrescenta: “A Amazônia é o caso mais urgente, tanto para o Brasil, quanto para o mundo”.
Para a região Norte, o ambientalista e professor da USP entende que o Brasil deve trabalhar em três frentes prioritárias: o ordenamento territorial ou zooneamento ecológico econômico; a ocupação da área, levando em conta a experiência frustrada; e  um estudo dos impactos climáticos.


A Folha do Meio Ambiente circulou pela 1a vez em 23 de junho 1989.
Nestes 16 anos, o jornal chegou a 3.250 municípios, a todos os postos
diplomáticos brasileiros no exterior, a
todas as embaixadas estrangeiras no Brasil, todas as ONGs nacionais e estrangeiras e a mais de 15 mil escolas no País.