Coluna do Meio

Maldição de Kioto

27 de setembro de 2005

 A natureza é assim: acuada, vinga com catástrofes. Os Estados Unidos não querem assinar o Protocolo de Kioto. O furacão Katryna é filho da agressão à natureza e neto do efeito estufa. Os fenômenos El Niño e El Niña idem. Os homens, quanto mais poderosos poderiam ser mais humildes e se protegerem um pouco mais.  Como? Protegendo o meio… Ver artigo

 A natureza é assim: acuada, vinga com catástrofes.
 Os Estados Unidos não querem assinar o Protocolo de Kioto.
 O furacão Katryna é filho da agressão à natureza e neto do efeito estufa.
 Os fenômenos El Niño e El Niña idem.
 Os homens, quanto mais poderosos poderiam ser mais humildes e se protegerem um pouco mais.
 Como? Protegendo o meio ambiente.


No fundo do poço


 Os números estão nos jornais: a cada dia, 11 novos poços artesianos são perfurados na cidade de São Paulo.
 E pior: de cada 4 perfurações, 3 são clandestinas.
 Os problemas para a sociedade são muitos: além de tumultuar o uso dos recursos hídricos subterrâneos, a extração descontrolada dos aqüíferos também compromete o fluxo dos mananciais superficiais em épocas de estiagem.
 E mais: propicia a contaminação do lençol freático com resíduos de produtos utilizados na agricultura – fertilizantes e agrotóxicos -, de aterros sanitários e indústrias, como os metais pesados e compostos químicos orgânicos. Todos altamente tóxicos.
 Mas tem mais: essa indústria de furar poços artesianos clandestinos está espalhada por todo Brasil, sem fiscalização e regulamentação.


“A Árvore  suporta todo calor do sol
para emprestar, a quem quiser, todo
o frescor de sua sombra”.
Mahatma Gandhi


Roteiro do charme e
da reciclagem


 A rede charme de hotéis e pousadas vai ficar mais charmosa ainda.
· A Abividro – entidade que reúne a indústria automatizada de vidros do país, acaba de fechar uma parceria de cunho socioambiental com a Associação Roteiros de Charme.
 O objetivo é dar suporte para a reciclagem de vidro de toda rede que reúne 41 pousadas espalhados pelo Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
 O interessante é que haverá um programa de educação ambiental para a população das áreas vizinhas às pousadas
 Técnicos vão visitar os estabelecimentos turísticos para realizar treinamentos do pessoal, estudar métodos práticos para a coleta seletiva dos resíduos gerados na região e identificação de parceiros que farão  a coleta do vidro na área.


Serra do Espinhaço é
Reserva da Biosfera


 Esse é um reconhecimento internacional de valor.
 O Brasil ganhou sua sétima reserva da biosfera: a da Serra do Espinhaço, localizada  em MG. Foi uma luta vitoriosa empreendida por muita gente, mas quatro pessoas devem ser destacadas: o embaixador José Aparecido de Oliveira, seu filho José Fernando, que é prefeito de Conceição do Mato Dentro, o Secretário José Carlos Carvalho, e a viúva do ex-presidente Miterrand, Danielle Miterrand.
 O mundo todo tem 440 reservas da biosfera, espalhadas por 109 países. Essas reservas, aprovadas pela Unesco, formam uma rede  mundial que  facilita a troca de informações e a proteção de ecossistemas.
 A cadeia do Espinhaço preserva formações rochosas típicas e uma das mais ricas biodiversidades do mundo.


Espécies
exóticas
invasoras


 Os mais importantes órgãos de pesquisa e ambientais do Brasil vão se encontrar em Brasília de 4 a 7 de outubro para discutir uma das principais causas de ameaça à biodiversidade e, também, causa de relevantes impactos econômicos: as espécies exóticas invasoras.
 Será o I  Simpósio Brasileiro sobre Espécies Exóticas Invasoras que  objetiva discutir três pontos: 1) identificação das espécies; 2) mecanismos para seu monitoramento e controle; 3) estratégias para sua mitigação e erradicação.
 O mexilhão dourado, por exemplo, é uma espécie invasora que veio para os rios brasileiros pela água de lastro dos navios.