Com a palavra, o leitor
25 de novembro de 2005Entre AmigosTenho sempre o interesse de ler a Carta ao Leitor. Gosto dos editoriais do jornalista Silvestre Gorgulho. Invejo sua capacidade na aplicação das palavras, sem contar as frases que nos tocam o fundo d’alma e o infinito da nossa consciência. Tais palavras são bálsamo, alerta, preocupação e um desânimo por não termos condições mais… Ver artigo
Entre Amigos
Tenho sempre o interesse de ler a Carta ao Leitor. Gosto dos editoriais do jornalista Silvestre Gorgulho. Invejo sua capacidade na aplicação das palavras, sem contar as frases que nos tocam o fundo d’alma e o infinito da nossa consciência. Tais palavras são bálsamo, alerta, preocupação e um desânimo por não termos condições mais adequadas para aplicá-las devidamente e torná-las um escudo para as nossas ações. “A verdade é que os governos encontram muito mais facilidade e apelo eleitoral para fazer obras do que consertar erros”. São santas palavras. Muitas pessoas devem ter seu sono abalado caso sejam capacitadas de absorverem tal verdade.
Acredito que o homem tem vergonha de ser pobre. Quanto mais coloca significâncias comparativas à pobreza, mais necessidade vai encontrando para sobrepujar tal condição. A pobreza não está evoluindo por causa da modernidade constante. Por causa do egoísmo das pessoas que pensam mais em si e que o resto que vá as favas. Serei pobre por ter uma bicicleta e não um carro? Serei pobre por me alimentar de arroz e feijão e não de caviar?
Há muito palavreado e pouca ação por todos os lugares. Faltam recursos? Para os pobres sim, para os mandatários da nação e opulentos, não. Caso contrário, como se explicam estas montanhas de dinheiro desviado e não recuperado. E tantos outros recursos aplicados com interesses politiqueiros (melhor dizendo, pessoais) e que sempre estão disponíveis?
A pobreza nunca vai acabar? Pode até ser que sim e não. Nunca vai acabar a pobreza comparativa, mas a pobreza que faz roncar a barriga e debilita o corpo, esta pode acabar. Só não enxerga quem não quer. Só não resolve quem deseja continuadamente estar acima dos outros em condições sociais. Mas a igualdade virá, com certeza, quando a morte chegar.
Aí, me pergunto. Melhor, indago aos mandatários verde-amarelos: “Como queres tu Brasil, que eu lute por ti se retardas meu avanço, agrilhoas meu poderio, atraiçoando minha vida e meu heroísmo?”
Até mais ver
Jurandir Schmidt
“ENTRE AMIGOS”
Joinville – SC
Embu das Artes
Quero manifestar meu forte repúdio pela ação da Prefeitura Municipal da Estância Turística de Embu, em São Paulo.
O prefeito abriu um precedente para a destruição ambiental, permitindo a instalação de um corredor industrial. Se isso ocorrer, teremos a destruição de grande área de Mata Atlântica, em estágio avançado de recuperação, e de seus ricos mananciais. Também vai colocar em risco, criminosamente, as espécies de animais ameaçadas de extinção, tais como o Gavião pega-macaco (Spizaetus tyrannus), Araponga (Procnias nudicollis), Pavão-do-mato (Pyroderus scutatus) além de tucanos, periquitos, jacus, ouriços, esquilos, entre tantos outros.
Apoiamos, outrossim, a representação feita junto ao Ministério Público para impedir a instalação de indústrias na região, em virtude da inconstitucionalidade da Lei.
Zeinap Muhammad
[email protected]
NR: Veja matéria na página 15 que trata deste problema.
Sala Verde
Sempre leio a Folha do Meio Ambiente, pois não perco a oportunidade de me atualizar com os artigos sempre bem escritos e de boa qualidade técnica profissional.
Tenho me esforçado para tornar o escritório do Ibama um ponto de referência e consulta para as questões ambientais da região e não só um balcão para receber denúncias. Este esforço culminou na inauguração da Sala Verde em parceria com o MMA, que tem disponibilizado algum material de consulta.
Gostaria então de contar com a colaboração da FMA para que nos cedesse uma assinatura. Seria sem dúvida muito importante para nossa biblioteca e comunidade.
Fernando Cela Pinto
Chefe do Escritório Regional do Ibama
Rua Juca Parente, 2555
62030-520 Sobral – Ceará
Circuito das Águas
Li com atenção a reportagem “Impacto Ambiental no Circuito das Águas”, escrita por Paulo Maciel. Desde cedo, nós brasileiros aprendemos sobre a importância, a beleza e a raridade das águas minerais que ocorrem apenas em determinados pontos do País e jorram, milagrosamente, em São Lourenço, Caxambu, Lambari e Cambuquira, o chamado Circuito das Águas de Minas Gerais. Agora, quando vemos que o Parque das Águas de Caxambu está sendo asfixiado pela fúria imobiliária, ficamos bem preocupados. Não é possível que uma bênção como um Parque das Águas, com suas fontes, no centro de uma cidade não seja defendido, vigiado, monitorado por seus cidadãos. É uma questão de honra lutar contra a degradação e contra a superexploração destas águas. Espero que a luta do Paulo Maciel e da Folha do Meio Ambiente não seja em vão e tenha o apoio da sociedade.
Geraldo Gentil Vieira – Brasília-DF
[email protected]
Flores que voam
Uma beleza a trova de Soares da Cunha sobre as borboletas. Gostei muito da matéria e entendi bem a importância dos borboletários para aulas de educação ambiental, porque visitei um em Belém do Pará, no Mangal das Garças. Gostaria de receber mais alguns exemplares do jornal para doar para minhas colegas professoras. É um material didático imperdível.
Carmem Maria S. Melo – Fortaleza-CE
Transposição e Halfeld 1
Gostei muito da matéria sobre a transposição do rio São Francisco “Transposição: voce decide!” e, especialmente, da outra sobre a Expedição Halfeld, encomendada pelo Imperador D. Pedro II. Na verdade, esta primeira expedição feita há 150 anos até merece uma reportagem maior.
Rogério Ruschel
[email protected]
Ruschel & Associados
Marketing Ecológico – São Paulo- SP
Transposição e Halfeld 2
Pela primeira vez entendi porque muita gente é contra e porque tem gente a favor da transposição. Gostei muito da matéria “Transposição: você decide! – Veja os prós e contras o projeto da transposição e tire sua própria conclusão” , na página 6 da edição de outubro. Foi a matéria mais simples e mais completa. Mais técnica e mais didática. Parabéns pela seriedade e isenção ao escrever sobre um tema tão polêmico.
Carlos M. Fortes – Salvador – BA
Transposição e Halfeld 3
Tenho de registrar meu agradecimento e minha admiração por este jornal. Sou de Juiz de Fora e sempre tinha ouvido falar neste Halfeld, que é nome de nossa mais importante praça. Sabia pouco sobre ele e não tinha idéia de sua importância na História do Brasil. Fui descobrir tudo isto lendo a edição da FMA de outubro. E digo mais: dei a Halfeld seu grande valor depois de entender também, tão bem explicado por vocês, esse projeto da transposição do rio São Francisco. Será que teria jeito de conseguir mais uns 20 jornais para eu distribuir aqui nas escolas do meu bairro? É que o jornal foi muito importante para um trabalho de meu filho.
Laura N. Castro – Juiz de Fora – MG
Rio de Janeiro
Recebemos e apreciamos a edição de outubro da Folha do Meio Ambiente que trata da instalação de borboletários e da importância das borboletas para o meio ambiente. Aproveitamos para externar a toda equipe do jornal os nossos votos de sucesso.
Fernando Peregrino – Secretário de Estado Chefe de Gabinete da Governadora – Rio de Janeiro – RJ