Do Pará para o Amazonas
20 de dezembro de 2005“Vai ser criado o mosaico de Unidades de Conservação do sul do Amazonas, nos municípios de Novo Aripuanã, Apuí e Manicoré. Serão 2 milhões de hectares de unidades de uso sustentável. No último ano e meio aumentou o número de grileiros e madeireiros em Novo Aripuanã, porque a presença do Exército no sul do… Ver artigo
“Vai ser criado o mosaico de Unidades de Conservação do sul do Amazonas, nos municípios de Novo Aripuanã, Apuí e Manicoré. Serão 2 milhões de hectares de unidades de uso sustentável. No último ano e meio aumentou o número de grileiros e madeireiros em Novo Aripuanã, porque a presença do Exército no sul do Pará serviu apenas para reprimir e empurrar o problema com a barriga para o Amazonas”.
Virgílio Viana, secretário de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável do Amazonas.
Ambientalismo do cotidiano
“É inútil promover o transporte público se este expõe os usuários a assaltos e humilhações e, pior ainda, se é caro e ineficiente. O uso de transporte público, que poderia ser fundamental para reduzir a contaminação do ar de origem urbana e preservar um recurso precioso como o petróleo passa, previamente, pela segurança pública e pela qualidade do serviço. O uso de bicicletas sofre dos mesmos problemas de insegurança aos que, neste caso, se somam a ausência de infra-estrutura viária apropriada”.
Marc Dourojeanni é ex-professor e decano da Faculdade Florestal da Universidade Nacional Agrária de Lima, Peru. Atualmente é Presidente da Fundação ProNaturaleza <[email protected]>
Os danos da estiagem
“A chuva já começou a cair sobre a Amazônia, mas será necessária pelo menos uma década para o ecossistema se recuperar. A seca comprometeu o ciclo de mais de uma centena de espécies de peixes, répteis, anfíbios e até aves que dependem da água. O problema é maior para aqueles que já estavam sob risco de extinção”.
Do pesquisador Antônio Oviedo, Coordenador do Programa de Várzeas do WWF na Amazônia.
Responsabilidade sobre a Amazônia
“A responsabilidade pelo cuidado da Amazônia tem que ser compartilhada pelos governos dos oito países que dela fazem parte, pelos povos que ali habitam e por uma organização como a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica – OTCA, que assume tarefas especificamente determinadas”.
Rosalía Arteaga, Secretária-Geral da OTCA, durante a IX Reunião de Ministros das Relações Exteriores dos Países Membros da OTCA.
O preço de uma montanha
“O Espírito Santo é o maior produtor de pedras ornamentais do Brasil… Mas o processo pelo qual o granito é extraído é o mais predatório possível. Encontrada uma jazida, a mineradora se instala – muitas vezes de forma precária – no local, e começa a explodir a pedra, cortando-a em enormes blocos para fins ornamentais ou transformando-a em brita, para a fabricação de concreto. Fazem isso até que aquele tipo específico de rocha saia de moda ou, ainda, até que qualquer outro motivo torne a lavra naquele lugar desinteressante. Quando isso acontece, assim como veio, a mineradora desaparece, deixando para trás montanhas destruídas, com grandes feridas abertas e milhares de toneladas de pedra abandonadas”.
Rafael Corrêa é estudante de Direito, montanhista, e pretende se especializar em Direito Ambiental, em artigo sobre as montanhas capixabas no site (())) ECO <[email protected]>
Dia das montanhas
“O meio ambiente só pode ser saudável quando abriga uma
sociedade igualmente saudável”.
Sérgio Wright Maia, coordenador
executivo do Conselho Gestor para a
micro bacia hidrográfica do alto rio Preto, ao abrir o encontro dos municípios de Mauá, Resende e Itatiaia-RJ
e Bocaina-MG.