Jericoacoara
20 de dezembro de 2005Israel Vargas: a ciência a favor da AmazôniaCientistas brasileiros e seus colegas da American Association for Advancement of Science, estão avaliando a possibilidade de se realizar um simpósio sobre a Amazônia, nos Estados Unidos. Quem informa é José Israel Vargas, ex-secretário de Tecnologia Industrial do Ministério do Desenvolvimento Industrial e membro de um comitê… Ver artigo
Israel Vargas: a ciência a favor da Amazônia
Cientistas brasileiros e seus colegas da American Association for Advancement of Science, estão avaliando a possibilidade de se realizar um simpósio sobre a Amazônia, nos Estados Unidos. Quem informa é José Israel Vargas, ex-secretário de Tecnologia Industrial do Ministério do Desenvolvimento Industrial e membro de um comitê assessor da Unesco para questões de energia.
Segundo Israel Vargas, a idéia é reunir, em Miami, pesquisadores de várias nacionalidades, com comprovada experiência em pesquisa na Amazônia. Entre eles estariam os brasileiros Paulo de Tarso Alvim e Paulo Vanzolini (USP), além dos americanos Stephen Butler, da John Hopkins University, (que têm 15 anos de estudos na Amazônia), a antropóloga Anne Roosevelt (Museu Emílio Goeldi) e Archibald Haller (University of Wisconsin).
O objetivo é a fusão de todas as experiências: “Só começaremos a discutir a Amazônia seriamente, a partir do momento que reunirmos todo o conhecimento já existente sobre a região. E isto envolve a Embrapa, o INPA, o Projeto Radam, a Eletrobrás e as universidades”.
A experiência da CVRD
Ligada ao Ministério das Minas e Energia, a Companhia Vale do Rio Doce atua, sobretudo, na área de extração de minérios: ferro, cobre, ouro, bauxita, titânio e manganês. Sendo essa atividade agressiva ao meio ambiente, a CVRD resolveu adotar uma política intensiva e rigorosa de proteção ambiental.
No passado, inexistia qualquer forma de controle ambiental. Em decorrência dessa omissão, deu-se uma rápida exaustão de bens naturais, com as conseqüências conhecidas. A moderna tecnologia, porém, permite uma política equilibrada de gerenciamento de recursos naturais, sem exaurir as fontes a um nível insuportável e irreversível.
Pode-se minerar sem exaurir, obter lucros de recursos naturais e controlar a poluição, desde que se adote uma estratégia que leve em consideração o caráter finito das reservas naturais. Essa consciência ambiental vem crescendo de maneira significativa nos meios gerenciais da CVRD, sobretudo nos últimos seis anos. Os primeiros resultados dessa atuação já podem ser percebidos, inclusive nas duas áreas do trópico úmido brasileiro em que a CVRD atua: a mata atlântica e a floresta tropical amazônica.
A Folha do Meio Ambiente circulou pela 1a vez em 23 de junho 1989. Nestes 16 anos, o jornal chegou a 3.250 municípios, a todos os postos
diplomáticos brasileiros no exterior, a todas as
embaixadas estrangeiras no Brasil, todas as ONGs nacionais e estrangeiras e a mais de 15 mil escolas no País.