Às vezes, não dá para segurar. Só mesmo o desabafo para protestar e exigir respeito ao meio ambiente.
13 de fevereiro de 2006Fim do bioma PampaDe quando em vez surgem milagreiros apresentando soluções mágicas para problemas econômicos. A moda agora é a implantação do cultivo da monocultura do eucalipto. No sul do estado, vendem o sonho de lucros astronômicos para os pequenos e quase falidos produtores rurais. O convencimento é fácil: grande disponibilidade de terras, clima favorável,… Ver artigo
Fim do bioma Pampa
De quando em vez surgem milagreiros apresentando soluções mágicas para problemas econômicos. A moda agora é a implantação do cultivo da monocultura do eucalipto. No sul do estado, vendem o sonho de lucros astronômicos para os pequenos e quase falidos produtores rurais. O convencimento é fácil: grande disponibilidade de terras, clima favorável, chuvas constantes e boa disponibilidade de ferrovias e rodovias. Os milagreiros pintam uma nova perspectiva de desenvolvimento para a região há muito tempo estagnada, mas omitem informações importantes sobre os malefícios que o cultivo de eucalipto trás como: perda da biodiversidade, o esgotamento hídrico, o uso indiscriminado de agrotóxico, as mudanças climáticas, além da descaracterização e desvalorização do bioma Pampa. Seremos cobaias em uma experiência a mais? Pois sabemos das experiências drásticas no Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e África do Sul onde ninguém quer ouvir falar em eucalipto, pois lá a implementação deste tipo de monocultura causou danos incalculáveis e irreparáveis ao meio ambiente. O eucalipto consome muita água. E média 40 mil litros por tonelada de celulose. E quem arca com as conseqüências? Quem serão os responsáveis por tantas perdas?
Jânio Alberto Lima – Presidente Fundação Rio Ibirapuitã
[email protected]
Cleber Aurélio Machado – Delegado Nacional de Meio Ambiente [email protected]
Fazenda Remonta
Pedimos seu apoio ao movimento para a preservação de importante área remanescente da Mata Atlântica, a Fazenda Remonta, antiga Coudelaria do Exército Brasilerio, localizada entre Campinas e Valinhos. A prefeitura de Valinhos pretende aprovar mudança na lei de zoneamento, hoje Z5 (zona de baixa densidade, similar a unidade APA = Area Proteção Ambiental), beneficiando empresas, a especulação imobiliária e destruindo o importante bioma regional. Em dezembro fizemos um protesto em frente à igreja matriz de Valinhos, em conjunto com a ONG EVA (Ecoclube Valinhos Ambiental) buscando adesões ao abaixo assinado.
Julio Carlos Alves – ONG SOS TANCREDÃO
Contramão
Acreditem ou não, mas meu condomínio está reclamando porque eu possuo plantas em minha sacada. Pior ainda, porque estas plantas atraem os pássaros. Segundo o síndico, tais pássaros (rolinhas e outros que advém da Cidade da Criança) estariam espalhando mau cheiro e trazendo insetos! Está provado que o principal alimento das aves são os insetos. Ou seja, onde tem muitas aves tem menos pernelongos e mosquitos.
Antônio Carlos C. Fonseca – [email protected]
São Bernardo do Campo – SP
SOS Parque Centenário
“Quero voltar a colocar a Boca no Trombone pelo nosso Parque Centenário, em Barra Mansa-RJ. Meu SOS é ainda mais desesperado, pois aos poucos vamos vendo a nossa área verde se acabando pelo abandono do poder público. As árvores estão morrendo, seus galhos estão quebrando e caindo na via de acesso de pedestres. Não há fiscalização e muito menos defesa e proteção”.
Maria Goretti – [email protected] – Barra Mansa-RJ