Folha do Meio Ambiente

Von Martius, on line

 No dia Mundial da Água, 22 de março, uma comemoração internáutica!
 Nasce a versão eletrônica da obra do botânico Carl Friedrich Philipp von Martius.
 A fantástica obra foi produzida entre 1840 e 1906, a partir da expedição que por três anos percorreu o Brasil. Foi financiada na época por três países: Bavária, Áustria e Brasil
 Roteiro: a viagem começou no Rio de Janeiro e continuou para São Paulo e Minas Gerais. A expedição cruzou a Bahia, Pernambuco, Piauí e Maranhão. De navio, seguiu para Belém e subiu o rio Amazonas até o Solimões. Dali, Spix foi pelo Amazonas até o Peru, enquanto Martius seguiu pelo rio Japurá até a Colômbia. Os dois se reencontraram no rio Madeira. U-F-A!
 Mais detalhes na Carta ao Leitor.

CPI da Biopirataria

 A CPI da Biopirataria pediu ao Ministério Público Federal o indiciamento de cinco petistas acusados de fazer um esquema para arrecadar cerca de R$ 2 milhões para campanhas eleitorais municipais.
 Como? Simplesmente por meio de liberação irregular de madeira para madeireiros.
 A informação consta do relatório da CPI, no qual foi relator o deputado Sarney Filho (PV-MA).

O Brasil vai sediar o 5o Congresso Ibero-Americano de Educação ambiental, que será em Joinville (SC) de 5 a 8 de abril.
É mais uma preparatória para a RIO+20, pois haverá a revisão do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global.

Parque Encontro das águas do Paraíba do Sul

 Uma expedição técnica às nascentes do Rio Paraíba do Sul, está sendo preparada pelo Movimento Nascentes do Paraíba, entidade ambientalista com sede em Lorena (SP).
 O coordenador do projeto, Lázaro Tadeu Ferreira da Silva é o coordenador técnico de uma expedição muito importante: desbravar as nascentes do Rio Paraíba do Sul.
 Existe uma ONG chamada Movimento Nascentes do Paraíba, que tem sede em Lorena (SP) que tem como principal objetivo conscientizar a população sobre o potencial histórico, cultural e turístico da bacia do Paraíba do Sul.
 A proposta é transformar o local no Parque Encontro das Águas do Paraíba.

Depois de ler tudo que saiu sobre a MOP3 e MOP8 e de acompanhar os bastidores das reuniões, em Curitiba, eu não tenho mais dúvida:
“Meio Ambiente tem tudo a ver com sexo: todo mundo acha bom, todo mundo dá palpite, mas quando não dá certo, o problema é sempre do outro”

Conama, bodas de prata

 O Conama acertou as comemorações dos seus 25 anos.
 Será em agosto, com um painel de debates sobre Licenciamento Ambiental no Brasil e  os 20 anos da Resolução 001/1986, que estabeleceu EIA-Rima.
 Fará parte das comemorações o lançamento de um livro com as 173 resoluções aprovadas entre 1984 e dezembro de 2005.
 Dois homenageados: Paulo Nogueira Neto  e Flávio Peixoto.
 O ambientalista Paulo Nogueira Neto, primeiro secretário de Meio Ambiente do Brasil, dirigindo a SEMA, foi um dos principais fundadores e idealizador do Conselho.
 Flávio Peixoto, goiano de Jaraguá, foi ministro do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do governo José Sarney e foi quem assinou a resolução sobre EIA-Rima, em 1986.
 Ambos serão merecidamente homenageados durante as celebrações.

Reciclar dá samba

 Quem não cuida do meio ambiente, acaba sambando. Tá fora!
 Quem samba e cuida do meio ambiente, se diverte. Tá dentro!
 Uma parceria entre a Coca-Cola, a Comlurb e a Riotur fez da avenida Sapucaí e do Carnaval Carioca um enredo ecologicamente correto.
 O resultado foi o abre-alas da educação ambiental. Veja só:
 Foram recolhidas 6,8 toneladas de material reciclável durante o Carnaval. Quase meio milhão de latinhas de alumínio. Cerca de 60 catadores de oito cooperativas trabalharam na coleta e separação de material reciclável no Sambódromo.
  E os uniformes feitos de PET reciclado e lixeiras com sinalização para coleta seletiva foram as principais novidades deste ano.
 E quem disse que reciclar não dá samba?

 Rio Madeira 1 – O estudo de impacto ambiental (EIA) apresentado por Furnas não foi suficiente para garantir o licenciamento da construção de duas hidrelétricas no Rio Madeira (R0). O Ibama solicitou uma série de adequações ao projeto. “O estudo é muito bom em vários aspectos, mas há questões que precisam ser mais bem avaliadas”, disse o diretor Luiz Felippe Kunz, do Ibama.
 Rio Madeira 2 –  As usinas de Santo Antônio e Jirau deverão alagar uma área de 529 km2, para produzir 6.450 megawatts. É uma meia Itaipu.
 Falta pessoal – A verdade é que a falta de fiscais bem remunerados ameaça proteção de florestas. O presidente Lula ampliou a extensão de terras protegidas na Amazônia para mais de 45,8 milhões de hectares. Mas se avança na criação de UCs, o governo esbarra no problema da falta de funcionários.
 Sobram UCs – O Ibama tem 6.400 servidores no país. Desses, quase 2 mil trabalham na Amazônia. Há 140 UCs na Amazônia Legal. Jonas Correa, do Ibama, diz que não há estrutura física nem de pessoal para o órgão fiscalizar esses milhões de hectares.