Boca no Trombone!

27 de abril de 2006

Remanso“No Brasil os prefeitos só entendem como calamidade pública quando a prefeitura tem algum lucro político ou financeiro. Uma chuva que inunda a praça da igreja, por exemzplo. A cidade de Remanso, a 700km de Salvador, à margem esquerda do rio São Francisco, tem 25 mil habitantes e ostenta um índice incrível de suicídio: um… Ver artigo

Remanso
“No Brasil os prefeitos só entendem como calamidade pública quando a prefeitura tem algum lucro político ou financeiro. Uma chuva que inunda a praça da igreja, por exemzplo. A cidade de Remanso, a 700km de Salvador, à margem esquerda do rio São Francisco, tem 25 mil habitantes e ostenta um índice incrível de suicídio: um por mês. E este índice ultimamente vem aumentando. Até o pai do próprio prefeito suicidou-se. E mais incrível ainda é que nenhuma autoridade municipal, estadual ou federal se manifesta sobre esse problema que está virando calamidade”.
Antonio Claudio da Silva Vianna
[email protected]


Fim do poço
“Se esse governo tivesse aplicado  o que pagou de mensalão para os deputados em projetos de educação, tapando os buracos das estradas e na recuperação dos Parques Nacionais, esse País estaria um pouco melhor. Meus amigos: estamos vendo coisa que até Deus duvida! Parece que agora chegamos definitivamente no fim do poço”.
Carmem G. Agostini Oliveira
Belo Horizonte – MG


Tarrafas no Pantanal
“É um absurdo o que acontece em Mato Grosso do Sul, a partir da votação de um Projeto de Lei do deputado Akira Otsubo (PMDB) que prevê a não obrigatoriedade do licenciamento ambiental para pescadores profissionais. Vai estar liberado o anzol de galho (equipamento proibido por lei), as tarrafas corimbeiras (tarrafa seca poço), redes de deriva e a transformação da cota de 400 quilos/ano para 3.200 quilos/ano. Como a fiscalização é precária, o pescador acaba pegando 3.200 quilos por dia até que os fiscais o aborde. Em maio acontecerá o workshop “Uso Sustentável de Redes na Pesca Profissional no Pantanal”. Vem aí um retrocesso de 26 anos. Esta proposta vem dos atravessadores de peixes e técnicos desenvolvimentistas. Nós, conservacionistas, temos que repudiá-las”.
Thomaz Lipparelli
 [email protected]
Superintendente de Pesca –
Campo Grande – MS