Folha do Meio Ambiente

Segundo Fernando Leite, o projeto desenvolvido para acabar com o mau cheiro foi todo desenvolvido pelos técnicos da Caesb, a partir do resultado de estudos e de tecnologia avançada desenvolvida no Distrito Federal no tratamento de esgotos. A iniciativa da Caesb é pioneira no País, com o objetivo de conter não só os impactos causados pelas descargas de esgotos nos cursos d’água, mas também para acabar com o mau cheiro produzido pelas estações que afetava a qualidade de vida das populações ao seu redor.
Explica o presidente da Caesb que entre as principais ações que serão realizadas para a eliminação do mau cheiro, destacam-se: cobertura dos canais de entrada e dos desarenadores; implantação de sistemas de sucção e lavagem do ar no tratamento primário e de filtração; exaustão de ar nas unidades de tratamento do lodo. Serão melhorados ainda os sistemas de processamento de lodo e de tratamento de efluentes, de supervisão e controle.
O Lago Paranoá é o corpo receptor natural de todos os esgotos sanitários produzidos no Plano Piloto de Brasília e demais localidades de sua bacia de drenagem. Esta característica faz com que o tratamento destes esgotos seja feito a nível terciário, com remoção dos nutrientes fósforo e nitrogênio, de forma a evitar o surgimento de algas em suas águas, ocasionando redução do oxigênio e provocando  mortandade de peixes. O sistema terciário é o mais eficiente. Segundo o Superintendente da Caesb, Carlos Eduardo, da área de Manutenção de Esgoto, a tecnologia adotada vai eliminar os impactos causados pela geração de odores, mantendo sua operação dentro das condições normais desejadas para o tratamento dos esgotos.

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