Folha do Meio Ambiente

Sebastião Silva Barreto: “Naquela época, ecologia era palavrão. Mas publicamos todo um número da revista oficial “Justitia”, do Ministério Público, sobre a importância de se colocar a ecologia na vida das pessoas, do governo e das empresas.

Sebastião da Silva Barreto foi um pioneiro que merece todas homenagens por sua visão e sua luta no que se refere ao meio ambiente. O Ministério Público de São Paulo prestou homenagem ao procurador de Justiça Sebastião da Silva Barreto, durante Congresso de Meio Ambiente realizado na cidade Águas de São Pedro. Desde 1981, o advogado e poeta Silva Barreto, companheiro de Menotti Del Picchia na Fundação do Movimento Poético Nacional, está na nesta trincheira de defesa da ecologia.
A homenagem foi longa e constou de uma Placa de Prata “por sua valiosa contribuição à causa ambiental e urbanística” e um troféu com a imagem de São Francisco de Assis, em metal, esculpida pelo escultor Lúcio Bittencourt. Pelo Ministério Público falou o Procurador de Justiça Antônio Visconti, que foi seu ex-estagiário havia 45 anos. Visconti fez questão de lembrar a importância dos trabalhos de Silva Barreto para a sociedade brasileira, sobretudo “pela feliz inspiração de dar um passo importante para colocar o problema ambiental na ordem do dia do Ministério Público paulista”. Silva Barreto foi  diretor da revista “Justitia” e durante os primeiros quatro anos da década de 80, ele fez da revista uma publicação na defesa do Direito Ambiental. Lembrou o procurador Antônio Visconti que a revista “Justitia” foi um marco pioneiro não só do MP de São Paulo, mas da América, por fazer um constante apostolado pelo Direito Ecológico e  publicar com exclusividade as primeiras manifestações de desenvolvimento sustentado nascidas na primeira reunião da ONU, em 1972, em Estocolmo.