Folha do Meio Ambiente

O Programa “Bayer Young Environmental Envoy – BYEE” tem por finalidade aproximar lideranças ambientais no protagonismo juvenil e promover o intercâmbio entre as nações. Para o gerente de comunicação da Bayer, Eckart-Michael Pohl, o objetivo final do BYEE é mostrar a necessidade do respeito à diversidade cultural. “Este programa demonstra que os problemas ambientais tendem a ser semelhantes em vários lugares do mundo, mas as soluções podem ser culturalmente diversas”.
Durante o anúncio oficial dos ganhadores do prêmio,  o presidente da Bayer do Brasil, Horstfried Laepple,  destacou que o respeito pelo ser humano e pela natureza faz parte da missão e dos valores do Grupo Bayer. “Desta forma, o Desenvolvimento Sustentável está entre os conceitos corporativos considerados mais importantes pela Empresa em todo o mundo. Prova disso são os resultados obtidos pelo Grupo Bayer nos últimos anos em relação à proteção ambiental”.

Protocolo de Kioto e o Best in Class
Horstfried Laepple informou que a Bayer já ultrapassou as metas estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto. “O objetivo era reduzir as emissões de gases em 25%, com base nos níveis de 1990 até 2005, e em 50% até 2020” – disse. “Até agora, a empresa já reduziu as emissões diretas dos gases do efeito estufa em todo o mundo em mais de 70%. Além disso, há menos de um mês, a Bayer foi mais uma vez premiada com o título “Best in Class”, em reconhecimento por ser uma empresa líder mundial na proteção climática. Isso confirma nossos esforços permanentes para a proteção do meio ambiente”, assegurou Laepple.
“No Brasil, investimos cerca de 1,4 milhão de Reais anualmente em 16 projetos sociais”, informou Laepple. O mais novo projeto é o Escola Verde, recém-lançado em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. A iniciativa prevê visitas de estudantes e professores da rede municipal a uma grande área verde que fica ao lado do Complexo Industrial da Bayer nesta cidade. “Nossa meta para 2006 é atender 5 mil crianças e adolescentes e reforçar a importância da preservação ambiental. Em 2007, pretendemos ampliar este o número de beneficiados para 8 mil”, disse o presidente.

Foto: Karen Klein

No detalhe acima, os quatro ganhadores brasileiros com os patrocinadores: Cristina Montenegro, diretora do Pnuma (segunda à esquerda) e o presidente da Bayer, Horstfried Laepple. Na foto maior, todo os 48 estudantes de 16 países no encontro de estudos e congraçamento na Alemanha.

Ganhadores brasileiros do “Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais – edição 2006”.

1. Camila Maria Risso Sales, de Andradas, Minas Gerais, aluna da Unicamp.
Projeto: “Agendas Civis para a Amazônia: balanço e perspectivas”
2. Euriane Aparecida Mendes, de Patrocínio, Minas Gerais, estudante da Universidade Paulista.
Projeto: “Mobilização comunitária “Agindo localmente, pensando globalmente”
3. Pedro Luiz Borges Chaffe, de Florianópolis, Santa Catarina, aluno da Universidade Federal de Santa Catarina
Projeto: “Estudo hidrológico comparativo na região serrana sul brasileira”.
4. Ricardo Borges dos Reis, de Curitiba, Paraná, estudante da UNICENP
Projeto: “Criação da RPPN Cascatinha, em Santa Felicidade-Curitiba: a primeira RPPN essencialmente urbana”.

Incentivo à sustentabilidade

IR Ecológico
Encontro, em Campo Grande-MS, discutiu projeto de lei que prevê estímulos fiscais para iniciativas ligadas à conservação ambiental

O Grupo de Trabalho (GT) Ação pelo IR Ecológico se reuniu no Auditório da OAB, em Campo Grande (MS), para debater o projeto de incentivo fiscal com a sociedade civil campograndense. Criado em julho de 2005, o grupo, formado por ONGs ambientais, empresas e voluntários, defende a adoção de uma lei que crie estímulos fiscais para projetos de ONGs ligados à conservação e ao desenvolvimento sustentável. O encontro foi organizado em parceria pela Conservação Internacional (CI-Brasil) e pelo WWF-Brasil com apoio da OAB/MS e Escola Superior de Advocacia.

O GT Ação pelo IR Ecológico celebra desde julho a aprovação do substitutivo ao projeto de lei 5974/05 – e seu apenso o PLS 5162/05 – que dispõe sobre estímulos fiscais para projetos ambientais pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados. Ele prevê que pessoas físicas e jurídicas poderão deduzir do IR devido, respectivamente, até 80% e até 40% dos valores doados a entidades sem fins lucrativos, para aplicação em projetos de conservação e uso sustentável dos recursos naturais. O projeto segue os trâmites normais do Congresso. Antes de chegar à Plenária, passa pela Comissão de Finanças Tributação e pela de Constituição, Justiça e Cidadania. Se aprovado em todas as instâncias, voltará ao Senado Federal.
O GT IR Ecológico é composto por: WWF-Brasil, The Nature Conservancy, Conservação Internacional, SOS Mata Atlântica, Instituto Socioambiental, Instituto de Pesquisas Ecológicas, Fundação O Boticário, Fundação Biodiversitas, Instituto Bioatlântica, Pinheiro Neto Advogados, PATRI, Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) e pelo ex-Secretário da RF, Everardo Maciel.