Cartas

Com a palavra, o leitor

20 de novembro de 2006

DesânimoMinha filha recebe a FMA, mas quem abre primeiro sou eu. Vi a foto do caminhão, em Barra do Garças, jogando efluentes do curtume na terra. Me entristeço com os crimes que acontecem no meu País “tão belo por natureza” mas que muitos teimam em destruir. Sinto um desânimo muito grande quando vejo também tanta… Ver artigo


Desânimo
Minha filha recebe a FMA, mas quem abre primeiro sou eu. Vi a foto do caminhão, em Barra do Garças, jogando efluentes do curtume na terra. Me entristeço com os crimes que acontecem no meu País “tão belo por natureza” mas que muitos teimam em destruir. Sinto um desânimo muito grande quando vejo também tanta violência urbana. Tiram a vida, por nada! Matam, por nada. Qual o País que vamos entregar aos nossos netos? Fico sem saber o que fazer. Gostaria de contribuir mais.
Glaci Oliveira – Porto Alegre – RS
 
Pesquisa ambiental 1
Sou professor de Engenharia de Produção de um Centro Universitário e me interessei muito pela pesquisa “Perfil da Cidadania de estudantes técnicos”, realizada no CEFET-RJ. Como posso entrar em contato com a professora Regina Viégas, que realizou a pesquisa? Achei muito interessante a avaliação sobre estudantes de ensino médio.
Pablo Alves Dutra
[email protected]


Pesquisa ambiental 2
Sou responsável pelo setor ambiental de minha escola aqui no Espírito Santo e gostaria do contato da professora Regina Viégas, do Cefet. Minha intenção é usar a metodologia que ela usou no estudo do Cefet para realizar uma pesquisa no Espírito Santo.
Renata Alves
[email protected]
NR: O email da professora Regina Viégas, autora da pesquisa em conjunto com o professor Roosevelt S. Fernandes, é: [email protected]


Meio ambiente nas eleições 1
Eu concordo que durante as propagandas eleitorais, os políticos fazem muitas promessas e dizem que irão fazer muita coisa boa para a natureza, que vão diminuir a poluição etc. Na verdade, o meio ambiente é o ultimo a ser lembrado. Quem sabe a matéria do jornal não sirva para despertar o interesse dos políticos.
Daniela
[email protected]


Meio ambiente nas eleições 2
Incrível! Mas a única coisa de meio ambiente que eu vi nos debates, foi um candidato cobrar do outro a promessa da transposição do S. Francisco e o outro enrolar. Nem um dos dois falou da revitalização do rio São Francisco.
Leiva M. Salles – Aracaju – SE


Muito a destruir
Em primeiro lugar, parabéns pela luta que o jornal e toda equipe faz em defesa do meio ambiente. Destaques importantes desta última edição: “Ecolatina 2006” e “Meio ambiente nas eleições”. A realidade é óbvia: os políticos brasileiros não se preocupam com o meio ambiente por que, ainda, temos muito a destruir. Já os outros países, como a Inglaterra, já chegaram ao fundo do poço. É preciso rever urgentemente  Adorno e Habermas. É preciso redescobrir a “humanidade do homem”, antes que este planeta se torne o estéril planeta Marte.
Claudio Vianna – Salvador – BA


Conteúdo
Fiquei muito contente com o conteúdo da FMA. Fiquei surpreso, principalmente, com a riqueza das matérias e com a dedicação dos autores do jornal. Vou sempre estar navegando pelo site e pesquisando temas de meu interesse. Continuem assim.
Cristiano Estevão
[email protected]
Pós-Graduação em tratamento de efluentes – Unicamp – Campinas – SP


Produtos Orgânicos
Existe uma falácia em torno dos produtos orgânicos. O Brasil é o 3º  maior produtor de orgânicos no mundo, mas somente o 37º consumidor. Por quê será? A produção orgânica, passado os dois primeiros anos, é mais barata que a produção de monocultura que usa defensivos agrícolas e outras coisitas mais. Esse dado é de um amigo que atuou na Mokiti Okada.
Os orgânicos deveriam ser uma alternativa de combate à fome e à desnutrição, mas o que vemos é uma elitização descabida pelos produtores e “atravessadores”. Os orgânicos deveriam ser, sim, uma alternativa social e não um artigo de luxo. Como podemos pagar R$5,00 por 4 ou 5 tomates orgânicos? Claro que os benefícios para a saúde são enormes… mas para a saúde  financeira são pecaminosos.
Marcos Colatino
[email protected]


Energia nuclear
Considero que o Alckmin perdeu as poucas chances de reverter as pesquisas quando afirmou que vai construir Angra 3. Para nós ambientalistas, considero decepcionante tal afirmação. O mundo está desativando e/ou reformulando as usinas nucleares existentes. Portanto, é hora de investirmos em pesquisas, mas nunca partirmos para construção final. Aliás, temos um argumento muito forte: Angra 1 e 2 estão funcionando em ritmo de “vaga-lume”. Há, ainda, o problema dos resíduos….
Massao [email protected]


Angra 3
Sobre a energia nuclear, como ambientalista e educador ambiental, tenho minha opinião. Devemos, sim, discutir o modelo de desenvolvimento que queremos, e não ficarmos neste modelo cartesiano e tecnicista e correndo atrás dos impactos negativos causados pelo, modelo que nos são impostos com uma visão determinista. É impensável que alguém que trabalhe com educação ambiental pense em energia nuclear como algo viável em termos de opção de matriz energética. Existem  muitas outras opções. Vamos a algumas observações quanto as Usinas Nucleares: elas geram o plutônio como resíduo do processo; o plutônio tem periculosidade por 500 mil anos, ou seja, 10 vezes maior que nossa História. Este é o  tempo para sua degradação.
Não existe embalagem que possa armazenar por este tempo de forma segura o resíduo. Se tomássemos apenas 500gramas do resíduo e se conseguíssemos espalhar uniformemente pelo planeta Terra, já seria o suficiente para induzir câncer pulmonar em  todas as pessoas do planeta.
Cada   reator  nuclear gera em média 200 a 250 Kg de resíduo/ ano, o suficiente para fazer de 20 a 25 bombas atômicas. Relembrem o acidente e o estrago que fez uma simples cápsula de Césio 137, em Goiânia. Ou relembrem os mais graves acidentes nucleares – Chernobil,  Three Mile Island,  Kansai Eletric (Japão).
Reflitam antes de acharem que existem tantos “ecochatos”. Aliás, se alertar contra estes problemas for ser “ecochato”, estou incluído no grupo. É graças a estes “ecochatos” que estamos tendo grandes mudanças para a melhor na preservação da Terra.
Ferraz (por email)
[email protected]


Funatura
Quero expressar, com muita satisfação e em nome dos dirigentes e servidores da Funatura, nosso mais sincero agradecimento pela excelente matéria publicada na edição de agosto.
Vimos acompanhando de há muito, a inestimável contribuição proporcionada pela Folha do Meio Ambiente, sob sua responsabilidade e liderança, na tarefa  a que se propôs de bem informar os seus milhares de leitores sobre a temática ambiental brasileira.
Cada exemplar da FMA renova e amplia de forma sistemática a percepção e a educação ambiental do público brasileiro, descrevendo fatos relevantes, colhendo depoimentos de personalidades destacadas, alertando sobre riscos iminentes à integridade de ecossistemas e à sobrevivência de espécies nativas, e divulgando através de artigos e informações elementos fundamentais para a elaboração de políticas públicas.
Henrique Brandão Cavalcanti
Funatura – Brasília – DF


Parque da Serra da Capivara
Sou aluna do curso de turismo estou desenvolvendo minha monografia (TCC) sobre o Parque Nacional Serra da Capivara. Foi muito importante ler a entrevista com a professora Niéde Guidon na FMA, mas  precisava saber mais detalhes sobre a matéria para colocar na minha bibliografia.
Hermitage Gomes
[email protected]