Camada de Ozônio

Hidroclorofluorcarbono

21 de março de 2007

Brasil e Argentina antecipam metas de proteção à camada de ozônio

Não obstante, são substâncias de efeito duplamente nocivos, pois também causam efeito estufa, fenômeno que resulta no aquecimento global. A eliminação de seu uso está previsto no Protocolo de Montreal, acordo firmado entre países há 20 anos com regras para reduzir a emissão de substâncias que
destroem o ozônio.
O CFC, considerado o principal agressor, teve sua eliminação determinada pelos signatários de Montreal até 2010. Como a data se aproxima, o HCFC ocupou o lugar do CFC na produção de equipamentos. De acordo com o compromisso assumido pelas nações, a partir do dia 1º de janeiro de 2016 os países em desenvolvimento congelariam o consumo anual do gás na quantidade registrada em 2015.
Ainda segundo o Protocolo, em 2040 a substância teria seu uso completamente erradicado. No entanto, entre 2016 e 2040 não há sequer uma meta de redução gradual. Para acelerar o processo, Brasil e Argentina uniram forças e submeteram uma proposta de emenda ao Protocolo de Montreal, que será ana
lisada em setembro.
O novo cronograma dos vizinhos sul-americanos prevê o congelamento do consumo de HCFC no ano de 2012, com base na utilização do gás registrada em 2010. Como a família HCFC possui ramificações em diferentes substâncias (HCFC-22, HCFC-124, HCFC-225, etc), o ca
lendário Argentina/Brasil prevê metas de redução específicas para cada uma delas, em intervalos de cinco anos.
 A erradicação de todos os tipos ocorrerão também em 2040. Entretanto, o mais utilizado (HCFC-22) será eliminado dez anos antes, em 2030. E, para 2035, o objetivo é já ter reduzido o consumo de todo o resto da família HCFC em 95%.



Agressor à camada de ozônio, o CFC
teve sua eliminação definida até 2010