Falando muito sério…
26 de abril de 2007“Transformar alimentos em combustíveis mais limpos do ponto de vista ambiental é uma tragédia. Uma idéia sinistra. A mudança climática deveria ser combatida com medidas simples, como o uso racional de energia, e não através do uso de recursos naturais e alimentares. Tudo isto significa um respiro para resistir à mudança climática sem matar de… Ver artigo
“Transformar alimentos em combustíveis mais limpos do ponto de vista ambiental é uma tragédia. Uma idéia sinistra. A mudança climática deveria ser combatida com medidas simples, como o uso racional de energia, e não através do uso de recursos naturais e alimentares. Tudo isto significa um respiro para resistir à mudança climática sem matar de fome as massas pobres do mundo”.
Artigo de Fidel Castro no diário oficial Granma depois de oito meses licenciado do cargo para tratar as complicações decorrentes de uma cirurgia mal sucedida.
Ecobesteirol
“Uma crítica que se faz ao etanol é que a cultura de cana-de-açúcar
expulsaria as culturas de alimentos e, como conseqüência, haveria fome nas classes menos privilegiadas. Lembro que a atual produção de 17 bilhões de litros de álcool ocupa só 3 milhões de hectares e que o Brasil, excluindo a área com atividade agrícola, toda área ocupada por floresta ou
ambientalmente sensível, dispõe de 300 milhões de hectares de solo com qualidade e pluviometria adequadas para o cultivo da cana. Conclusão: multiplicando por dez a produção atual, não seriam ocupadas senão 10% das terras. Só uma extrema ecoparanóia justificaria esse temor”.
Rogério Cezar de Cerqueira Leite em artigo na Folha de São Paulo
“As previsões de um futuro caótico para o nosso mundo, já num horizonte visível, partem agora da ciência materialista, com toda sua racionalidade e precisão investigativa e monitorada. São os expoentes da sabedoria científica que se apressam em advertir as consciências, as responsabilidades e os compromissos dos governantes de quanto os seres vivos estão ameaçados”.
Do jornalista Augusto Marzagão, lembrando que os 1.500 colaboradores do Painel das Mudanças Climáticas se limitaram a revelar apenas as situações críticas reconhecidas unanimemente.
Depois de Kyoto?
“O Brasil precisa aceitar compromissos internacionais de limitações de emissões de gases estufa. Digo isso com a autoridade de quem era ministro das Relações Exteriores durante a negociação de Kyoto e lutou para que os países em desenvolvimento não recebessem o mesmo tratamento que os países mais ricos. Hoje, nossa recusa não é mais sustentável, pois os perigos das mudanças climáticas são globais”.
Do ex-ministro das Relações Exteriores, Luiz Felipe Lampreia
Povos da floresta
“Só se salva a Amazônia se
salvamos
previamente os povos da floresta. Eles sabem, há
milhares de
gerações, como manejar aquele ecossistema. O que esperamos
é um despertar da responsabilidade de toda a sociedade brasileira
e do Estado”.
Do teólogo e escritor
Leonardo Boff