Folha do Meio Ambiente

Herança de Linda

“Gostaria de ser lembrada pelas contribuições na área da biologia e conservação do Cerrado”.

Declaração de amor ao Cerrado, feita pela pesquisadora Linda Styer Caldas e encontrada pela família em textos que ela deixou. Linda, que morreu em julho, ganhou em agosto um espaço com seu nome, no Jardim Botânico de Brasília.

Césio 137: 20 anos

“A falta de informação foi um dos maiores problemas
para o governo. Para a gente, que não sabia quase nada
sobre radiação, ficava o medo e a insegurança.
A gente era discriminado”.

Gonçalo Fidelis Soarea Filho, 41 anos, lembrando os 20 anos da tragédia do Césio 137 em Goiânia.

Césio: rejeitos radioativos

“Enquanto Abadia de Goiás cresce ao redor dos rejeitos radiotivos ali armazenados, a cidade tem apenas uma certeza: jamais se desvencilhará da história da radiação do Césio 137. O tema radioativo hoje faz parte do currículo escolar local”.

Dos jornalistas Renato Alves e Guilherme Goulart na reportagem
“A cidade do Lixo Radioativo”. (Correio Braziliense, em  15/09/07

Enxofre no diesel

“A Petrobrás está fugindo, postergando
o problema da redução da taxa de
 enxofre no diesel comercializado no País.
São Paulo vai exigir o cumprimento do prazo: janeiro de 2009″.

Do Secretário de Meio Ambiente de São Paulo, Xico Graziano, explicando que hoje o diesel apresenta entre 500 e 2 mil partes de enxofre por milhão (ppm). O Conama define que o índice tem que cair para 50 ppm.

Rio da Dúvida

“Meu caro coronel, um País que dispõe de homens como esses tem um grande futuro diante de si e, certamente, levará a cabo as maiores realizações do mundo”.

Do ex-presidente dos EUA, Theodore Roosevelt, ao Marechal Rondon (então coronel) que o acompanhou, em 1913, na expedição pela Amazônia brasileira. A frase está no livro “O Rio da Dúvida – a Sombria Viagem de Theodore Roosevelt e Rondon pela Amazônia, de  Candice Millard.

Jardim Botânico  200 anos

“O objetivo do Jardim Botânico é promover o diálogo da ciência com a cultura, da natureza com a arte. É interligar o Jardim Botânico com a própria política de conservação ambiental”.

Liszt Vieira, presidente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro