Folha do Meio Ambiente

Ki-moon, assim mesmo, lembrou que o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática – IPCC –  advertiu que grande parte da selva amazônica pode virar savana se não forem adotadas, desde agora, medidas eficazes destinadas a evitar o aumento das queimadas que, a cada ano, destroem dezenas de milhares de hectares de matas.
Em Brasília, a ministra Marina Silva aproveitou uma reunião de trabalho com Ki-moom para fazer três propostas: a primeira, a criação de um regime internacional de acesso que assegure o pagamento às comunidades tradicionais pelo uso dos componentes da biodiversidade.
A segunda, a concessão de incentivos aos países que combatem o desmatamento e evitam emissões de CO².
 A terceira, apoio à agenda de governança ambiental para criar mecanismos de transferência de tecnologias e recursos, a fim de unir os conhecimentos científicos e das populações tradicionais.
Após deixar o Brasil, e ao falar no encerramento da 27ª Conferência Plenária do Painel Intergovernamental da ONU, Ban Ki-moom mostrou o que aprendeu em sua visita à Amazônia: “Na Amazônia – disse ele – vi como a floresta “pulmão da Terra” está sendo sufocada. Não devemos perder tempo em buscar os culpados. As nações pobres precisam de ajuda. A mudança climática pode fazer os países em desenvolvimento retrocederem para o poço da pobreza e desfazer muitos dos progressos.”