Hidrofluorcarboneto

Hidrofluorcarboneto: em 2013, os países em desenvolvimento deverão congelar os níveis de consumo, conforme os registros de 2009, e de produção, a part

24 de abril de 2008

  Esta foi a primeira reunião do Comitê após a decisão dos países-parte do Protocolo de Montreal, em setembro de 2007, de antecipar o fim do consumo e da produção dos HCFCs. Conforme o ajuste, em 2013, os países em desenvolvimento deverão congelar os níveis de consumo, conforme os registros de 2009, e de produção,… Ver artigo

  Esta foi a primeira reunião do Comitê após a decisão dos países-parte do Protocolo de Montreal, em setembro de 2007, de antecipar o fim do consumo e da produção dos HCFCs. Conforme o ajuste, em 2013, os países em desenvolvimento deverão congelar os níveis de consumo, conforme os registros de 2009, e de produção, a partir do que foi registrado em 2010. Dois anos depois, deverá haver uma redução de 10% em relação a 2009/2010.
Em 2020, essa redução deverá ser de 35% e, em 2025, de 67,5%. Tudo isso para eliminar completamente os HCFCs em 2040. Para os países desenvolvidos, o cronograma será mais rígido, com eliminação de 90% já em 2015. Pela regra anterior, o consumo poderia crescer indiscriminadamente até 2015, quando seria congelado. A eliminação só se daria em 2040, sem cronograma intermediário.
Para o diretor do Departamento de Mudanças Climáticas da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Ruy de Góes, a importância desta reunião foi a definição dos critérios de distribuição dos recursos que irão financiar a eliminação dos HCFCs nos países em desenvolvimento. “Os países ricos se comprometeram em pagar a conta. Agora é saber como esta conta será paga”.
O Comitê Executivo é responsável pelo gerenciamento dos recursos que  vão ser utilizados, inclusive, para financiar a conversão das indústrias, modernizando o parque nacional com tecnologias de menor impacto ambiental.
A antecipação em dez anos da eliminação desses gases, no caso dos países em desenvolvimento, poderá significar que a camada de ozônio se recupere aos níveis da década de 80 em um prazo menor. Estimativas preliminares sugerem que o benefício para o clima será bastante significativo – o novo cronograma pode corresponder a um ganho de aproximadamente 20 bilhões de toneladas de CO2 equivalente, principal gás causador do efeito estufa.