Com a palavra, o leitor
23 de maio de 2008Saneamento básicoMuito lúcida a entrevista do senhor Carlos Alberto Rosito, novo presidente da Associação Interamericana de Engenharia Sanitária. Ele foi muito feliz quando citou os três grandes problemas do saneamento no Brasil: primeiro gestão, segundo gestão e terceiro gestão. Eu acrescentaria que ainda existe também um quarto problema: gestão. E quando digo isto, me refiro… Ver artigo
Saneamento básico
Muito lúcida a entrevista do senhor Carlos Alberto Rosito, novo presidente da Associação Interamericana de Engenharia Sanitária. Ele foi muito feliz quando citou os três grandes problemas do saneamento no Brasil: primeiro gestão, segundo gestão e terceiro gestão. Eu acrescentaria que ainda existe também um quarto problema: gestão. E quando digo isto, me refiro não só aos prefeitos e governadores
Celso F. Barcelar Filho – Rio de Janeiro – RJ
Cultura da abundância
Incrível os dados mostrados pelo entrevistado da última edição, Carlos Alberto Rosito, sobre a perda de água potável no Brasil. O que a gente descobre é que a necessidade ajuda na preservação e a abundância só faz aumentar o desperdício. No Brasil isto é claro: perder mais de 40% de água potável produzida não é luxo, é burrice. Por que Cingapura só perde 4%? Simples, porque a água lá é bem de valor caríssimo. Lá a água é importada ou dessalinizada. Um dia o Brasil vai perceber que a cultura da abundância vai ter um fim. Aí será tarde demais…
Kleber T. Marinho –
São Paulo – SP
Água, vida e poesia
Anne Caroline: quero como presente
de aniversário uma poesia minha defendendo a natureza nas páginas
do jornal.
Em cinco de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, completarei 16 anos de idade. Sei, também, que a Folha do Meio Ambiente completa, neste dia, 19 anos. Sou grata à família Gorgulho por semear o espírito de preservação em defesa da natureza. A Folha do Meio é uma escola chamada “jeito de ser”, ensinando que Deus criou céu, terra e mar e construiu o universo. O jornal também alerta sobre o comportamento humano em relação ao meio ambiente. Na realidade, o SER deve andar acompanhado do VALER. E o pouco, feito com amor, se torna imenso. Sabe, senhora Regina, fiquei muito feliz em ver minha poesia COReAÇÃO” publicada em julho de 2007. Estou enviando poesias sobre águas. Quem sabe terei como presente de aniversário o privilégio da poesia “ÁGUA É VIDA” jorrar pelas páginas da FMA, conscientizando crianças e adultos sobre a questão ambiental? Grata, Anne Caroline.
Água minha de cada dia
Anne Caroline
Bom dia!
A água jorra sabedoria na minha poesia.
A água é a origem da vida,
Passei nove meses num oceano sagrado e especial,
Lá minha linha de pescar era o cordão-umbilical.
Cresci consciente desta realidade.
Hoje, com 15anos de idade,
Quero mandar meu recado para quem comete pecado,
Com o vício do desperdício.
Amigo, sabendo usar não vai faltar.
Por isso,
Pense
Enquanto
Não
Souber
Economizar.
A água é um símbolo divino, que transborda alegria;
O ingrediente necessário em qualquer iguaria.
Água é vida: defenda-a!
Água é preciosa: cuide dela!
Água é felicidade: deguste-a e merece-a!
Água é desafio: enfrente-o!
Água é riqueza: conserve-a!
Água é beleza: admire-a!
Água é natureza: contemple-a!
Sabe amigo,
Deus criou céu, terra, mar e construiu o universo
Ele fez tudo certo, porém o homem faz o inverso
Quer ficar rico
Não importa se o futuro do Velho Chico
Seja um longo deserto…
Ah! se o homem me tivesse como espelho
E ouvisse meu conselho!
Faria matrimônio com esse sagrado patrimônio
E levaria a Natureza a sério
Sem cometer nenhum adultério.
Anne Caroline B. de Paula Lima
15 anos, 2ª Série
Colégio Infante Dom Henrique
[email protected]
Pericumã
Estivemos participando da III Conferência Nacional, em Brasília, e tivemos novamente contato com a Folha do Meio Ambiente. Debatemos muitos temas importantes aqui para a nossa região. Já fomos assinantes deste informativo e gostaríamos de voltar a recebe-lo pela importância e seriedade de suas matérias.
Nivaldo Nogueira Nunes –
Inst. Desenvolvimento Ambiental de Pericumã – Pinheiro – MA
Acervo
Fomos assinantes deste jornal e depois, por qualquer problema, paramos de recebê-lo. Mas este informativo é muito importante para o nosso acervo. Se voltarmos a assinar o jornal vocês nos mandaria os números que deixamos de receber? Nossos universitários tem na Folha do Meio uma importante fonte de pesquisa.
Neide Maria Melo – Universidade Católica de PE – Biblioteca central – Recife – PE
Beto Barbosa
Foi uma grata surpresa saber que o Rei da Lambada é mais do que cantor. Seu texto “Minha Floresta Amazônica” que fala do desmatamento e sobre Salinas, no Pará, é um verdadeiro show de sensibilidade e de engajamento ambiental. Parabéns ao jornal por ter descoberto esta veia jornalística e ambientalista em Beto Barbosa. Sou ainda mais fã dele.
Christina G. Maia – Belém – PA
Memorial dos Índios
Gostei da edição sobre o Dia dos Índios. Queria parabenizar o líder indígena Marcos Terena por ter feito esta belíssima festa em Brasília. O Memorial dos Povos Indígenas está lindo, muito bem cuidado e cheio de coisas para ver. Como é bom saber que Brasília continua na vanguarda destas ações culturais que falam tão profundamente ao nosso coração. Estou em Brasília há dois anos e posso confessar que foi uma cidade que amei à primeira vista. Estive no Memorial dia 19 de abril para levar meus pais e saímos todos muito bem impressionados com a solenidade como um todo, mas especialmente com a apresentação dos caciques e guerreiros das muitas etnias presentes. Os brasileiros precisam participar mais destes eventos. Vi que havia muito estrangeiros.
Luciana B. Hertz- Brasília – DF
Contato
Tenho interesse em conhecer melhor o trabalho de vocês aí na Folha do Meio Ambiente. Sou estudante de Geografia, e acompanho as edições do jornal, já há tem uns três anos.
Juliane Raquel Wachholtz
[email protected]
Águas que curam
Li com muito interesse a matéria sobre águas minerais, divulgando um Fórum que teve na cidade de São Lourenço. Fiquei assustada com o crescimento desordenado na região. Segundo a reportagem, estão desmatando os topos dos morros, as encostas e a mata ciliar do rio Verde.
Pior ainda é saber que segundo as estatísticas oficiais, os municípios têm menos de 20% de cobertura vegetal nativa.
Por que chegar neste ponto? Por que deixar que as empresas que comercializam água mineral façam esta superexploração? Por que não se protege um patrimônio que é a água medicinal do Sul de Minas? São muitos porquês. Evidente que um dia os gestores públicos vão pagar por tanta omissão.
Maria Carmem S. Freitas – Belo Horizonte – MG