Pelo Brasil

Sociobiodiversidade e a cadeia produtiva

28 de julho de 2008

Açaí, babaçu, castanha, borracha, óleo de copaíba no mercado sustentável Empresários discutem cadeia produtiva de produtos extrativistas

O Fórum “Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade: Desafios e Oportunidades – Um Diálogo com a Classe Empresarial”, realizado em São Paulo, teve um objetivo claro: conseguir uma lei de acesso a recursos genéticos, integrando o setor extrativista na Estratégia Nacional para a Promoção dos Produtos da Sociobiodiversidade. Participaram do Fórum empresários dos setores químico, farmacêutico, de cosméticos, de alimentação, de turismo, de embalagens e de tecnologia, além de representantes de entidades como as associações brasileiras de Supermercados e de Atacadistas e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Líderes empresariais do setor já tinham tido contato com técnicos do MMA, que aplicaram questionários para eles opinarem sobre a viabilidade econômica dos produtos como açaí, babaçu, castanha, borracha, óleo de copaíba, entre outros coletados por comunidades tradicionais. Durante o Fórum os empresário apontaram o que consideram os principais entraves do setor e sugeriram ações do governo com vistas ao desenvolvimento de cadeias produtivas a partir desses produtos. A falta de uma lei específica continua sendo um dos principais problemas identificados, pois hoje o tema é regulado por Medida Provisória.


Incentivos
Os empresários reclamam também incentivos para que possam fazer investimentos e cobram do governo mais apoio à organização da produção nas comunidades para que elas garantam qualidade, regularidade e volume aos produtos que abastecerão as indústrias.
Os resultados do Fórum de São Paulo foram levados ao Seminário Nacional das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade, realizado em Brasília nos dias 15 e 16 de julho.  O encontro debateu a agregação de valor e a consolidação de mercados sustentáveis.