Editorial

Caro Leitor

26 de agosto de 2008

Eleições municipais 2008

A  cidade é a nossa casa. Da mesma forma que os moradores cuidam de sua casa, todo cidadão, sobretudo eleitor, deve cuidar de sua cidade. E este cuidado começa com a escolha daqueles que vão gerenciar, tomar conta e governar a ciadade: os prefeitos e vereadores componentes da Câmara municipal.
O plano de ação de um candidato deve estar de acordo com as atribuições municipais estabelecidas pela Constituição Federal de 1988 e tem de conter ações firmes para enfrentar os principais problemas existentes no município.
Para tal, o candidato a prefeito e/ou a vereador, deve escutar a sociedade, conhecer quais são os principais problemas do município e quais os principais desejos do eleitor.
O candidato precisa conhecer muito bem a sua cidadeo para propor um plano de ação realista e que seja capaz de ser executado.
Nesta edição, às vésperas da eleição de outubro, a Folha do Meio publica ampla reportagem sobre os principais pontos que devem constar do plano de ação dos candidatos, quais as instituições que podem orientá-lo após a posse e quais as instituições que têm linhas de crédito específicas para cada projeto de governo. A Folha do Meio realizou pesquisa para apontar caminhos aos candidatos e ouviu dois cientistas políticos da Universidade de Brasília, especialistas em analisar e acompanhar o processo eleitoral.
Um dos especialistas explicou que o plano de trabalho do candidato depende muito das peculiaridades do município e que muitos optam por adotar um plano de marketing ao invés de um plano de ação.
Nem 10% os candidatos que têm um plano de trabalho. Segundo o professor, o plano precisa ser um instrumento de governo e ao mesmo tempo de comunicação, porque se ele for muito complexo ninguém vai entender. E faz um alerta: “Por ser transversal, o tema meio ambiente não é bem explorado pelos candidatos e não é percebido pela sociedade”.
O plano, de um modo geral, deve reunir informações sobre a economia e a base social do município. Ou seja: se há indústria, comércio e serviços que geram emprego e renda suficientes para a população local, se há escolas, se há unidades de saúde, se os equipamentos urbanos são suficientes, se a malha viária e o transporte são suficientes, se há espaço para a cultura, para o esporte, para a recreação e o lazer.
O candidato também precisa identificar qual é a vocação do município: se é rural, se é turismo, se é educacional. Na edição de julho, a Folha do Meio mostrou uma vocação inusitada no município de Cabeceiras-PB. A região soube identificar na vocação para set de filmagem e no bode, maiores produtos de fortalecimento da cadeia produtiva. O  marketing do município passou a atrair negócios neste sentido.
Nesta edição, o candidato tem à sua disposição importantes informações para definir um plano de ação e o eleitor tem condições de avaliar questões prioritárias que devem estar na proposta de trabalho.


 


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