Folha do Meio Ambiente

 As palestras, debates, painéis e mesas-redondas giraram sobre os seguintes temas: eficiência energética e hidráulica, biodiversidade, modelo sustentável de desenvolvimento, aquecimento global, esgotos domésticos e industriais, coleta e destinação de lixo, abastecimento e tratamento de água, entre outros assuntos. Foram apresentados 1.700 trabalhos técnicos de todo o País. Em paralelo, também, aconteceu o Fórum Nacional de Resíduos Sólidos, o Seminário Especial de Tratamento e Reúso de Efluentes Industriais e o Seminário de Controle de Perdas em Sistemas de Abastecimento de Água. As perdas de água tratada no Brasil são altíssimas. Mais de 40%, em média.
O que se pode perceber das conclusões do grande encontro é que, nesta próxima década, haverá no Brasil uma verdadeira revolução no setor. Prevê-se um investimento de mais de R$ 30 bilhões e a elevação de 35% para 70% o nível de coleta e tratamento de esgoto no País. Mas os estudos oficiais da ABES mostram que ainda serão necessários cerca de R$ 180 bilhões para garantir a toda população brasileira o abastecimento de água e esgoto sanitário.

Brasil: pouco investimento em coleta e tratamento de esogoto