Folha do Meio Ambiente

Há consenso, também, que os critérios para o pagamento devem ser estabelecidos com a maior brevidade possível.  Segundo Lupércio Ramos, a Câmara dos Deputados precisa debater e votar este assunto até novembro próximo. Assim, o Brasil chegaria fortalecido à Conferência das Partes sobre o Clima, COP 15, na Dinamarca entre 7 e 18 de dezembro próximo.

FLORESTA EM PÉ – Os debatedores observaram que ao manter a floresta em pé, os índios e ribeirinhos também evitam a emissão de carbono (CO2), que provoca o efeito estufa. Assim, essas populações deveriam ser remuneradas por preservar o meio ambiente e por reduzir as emissões de CO2. Estudos indicam que cerca de 48 bilhões de toneladas de carbono estão retidas nas árvores da Amazônia brasileira.
Tramitam na Câmara oito projetos que tratam do pagamento por serviços ambientais. Um deles é de autoria do deputado Lupércio Ramos. A audiência pública teve a presença de representantes do Ministério do Meio Ambiente, Instituto Chico Mendes, Funai, Governo do Amazonas, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira e Universidade de Brasília.