Com a palavra, o leitor
21 de setembro de 2009Jurandir SchmidtRecebi e li o jornal deste mês que está muito bom. Parabéns! Gostaria muito de saber a autoria de uma frase que gostei muito e queria usar na minha monografia. A frase está não última página, numa matéria Árvores Em Agonia e diz assim: “Que a absurda destruição não seja irreversível e que o… Ver artigo
Jurandir Schmidt
Recebi e li o jornal deste mês que está muito bom. Parabéns! Gostaria muito de saber a autoria de uma frase que gostei muito e queria usar na minha monografia. A frase está não última página, numa matéria Árvores Em Agonia e diz assim: “Que a absurda destruição não seja irreversível e que o ruído do farfalhar das folhagens continue substituindo o estrondear da tecnologia gananciosa”. Obrigado.
Mariana Gorgulho Gannam – Itajubá – UNIFEI –
Engenharia Ambiental – [email protected]
NR: Mariana, sua carta nos dá a oportunidade de corrigir um erro. Na verdade, na crônica Árvores em Agonia, que saiu na página 24 da edição de agosto, por uma falha técnica não tem o nome do autor que é o orquidófilo e jornalista catarinense Jurandir Schmidt, de Joinville.
Fotógrafos X ICMBio
Sou fotógrafo amador, gosto de natureza, defendo o meio ambiente, acho que o Brasil avançou muito na preservação da natureza, mas discordo terminantemente do presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello: que o governo proíba as pessoas de entrar com arma, com vara de pescar, com rede e outras tralhas a mais nos parques e reservas ambientais. Mas proibir ou até mesmo exigir licença para fotografar a natureza, pelo amor de Deus. Isto é um absurdo, uma falta de ter o que fazer. O que o ICMBio devia fazer era incentivar a atividade fotográfica, a promover cursos de fotografias de natureza. Ministro Carlos Minc: entre nesta bola dividida e faça um gol de placa: dê prêmios aos melhores fotógrafos em vez de fazer exigências em cima deles.
Sérgio G. Heitor – Rio de Janeiro – RJ
Fotos: boa conversa
O fato é o seguinte: estou seguindo esta boa polêmica entre fotógrafos e gestores das unidades de conservação. Acho que precisa haver urgente um fórum nacional para se discutir a questão. Os fotógrafos têm razão na maioria das suas colocações. Mas os gestores têm responsabilidade sobre os parques e reservas. Evidente que pode haver algum biopirata que pode se fazer de fotógrafo para traficar gens ou animais. Mas se o fotógrafo é registrado e cadastrado no Ibama ou ICMBio, não há porquê proibir uma atividade que preserva e educa, com um impacto ambiental praticamente inexistente. O que está faltando é uma boa conversa.
Cássio J. Lins – São Paulo – SP
Fotografia: edição instigante
Sou Biológo e gerente do Parque Estadual do Rio Doce. Resido na própria Unidade, que tem 35 mil hectares de Mata Atlântica na região do Vale do Aço, leste de Minas. Leio a Folha do Meio Ambiente e considero ser este, atualmente, um dos melhores veículos de informação do meio. Acho as matérias excelentes. Em especial “Fotografia, Arte e Burocracia”. Gostoso de ler.
A reportagem instiga a curiosidade e traz conhecimentos, fazendo um contraponto nas matérias com diferentes opiniões sem ser tendenciosa. Parabéns!
Marcus V. de Freitas –
[email protected]
Macuco
Obrigada pelas edições da Folha do Meio. Adorei! De fato, a ave que vi é o macuco. Quando meu marido viu a foto do macuco na página 2 do jornal, teve certeza que era o mesmo pássaro que atravessa a estrada em direção à mata ao lado do condomínio. Agradeço muito sua gentileza por nos ter proporcionado tanta alegria.
Vou comprar o livro “Aves brasileiras e plantas que as atraem” para saber o que os pássaros gostam de comer. Coloco abacate para os sanhaços, canjiquinha para os canários, tico-ticos e rolinhas, milho e girassol para as juritis e tiribas. Mamão para os sábias e banana para os azulões, saíras etc. Dei um exemplar do jornal para meu irmão que gosta de fotografar natureza. Quem sabe, ele vira um fotógrafo de pássaros. Quando aparecer em Vitória-ES faça contato. Não deixe de visitar a Pedra Azul que é o lugar mais agradável do estado.
Celina Guariento
[email protected] Vitória-ES
Ambiente e poesia
Quero deixar meu testemunho: vocês conseguem fazer um jornal de meio ambiente muito bom de ler. Essa página 4, onde tem sempre a história de um poeta e sua obra relacionada à natureza, é uma delícia! Thiago de Mello, Clarice Lispector, Manuel de Barros e agora as trovas de Soares da Cunha – que eu não conhecia e que vocês me apresentaram – foi uma boa sacada aí da redação. Este equilíbrio perfeito – poesia, crônica, denúncia, educação ambiental, política, sustentabilidade e economia do meio ambiente – faz da Folha do Meio Ambiente uma publicação diferenciada. Parabéns!
Silva J. Menezes
Curitiba – PR
Serra Vermelha
Os jornalistas André Pessoa e Tânia Martins, com o apoio da Folha do Meio Ambiente, tenho certeza, ganharão a guerra contra os terríveis trustes piauienses e salvarão Serra Vermelha.
A força do jornal e a determinação dos ambientalistas da Rede Mata Atlântica estão fazendo uma dobradinha importante e conseguirão sair vitoriosos. Quem vai ganhar com esta luta é justamente o estado do Piauí. Não entendo como as autoridades piauienses ainda não enxergaram a importância desta última reserva do Cerrado numa das regiões mais bonitas do Brasil.
Geraldo Vieira – Brasília – DF [email protected]
Corruíra-do-campo (Cistothorus platensis)
Carruíra ou corruíra
Como sempre, me apaixonei por este jornalzinho lindo! E pelas lembranças de Jurandir Schmidt. Sempre admirei os pássaros. Achava que na praia eu não iria vê-los em grande quantidade. Pois os vejo e estou maravilhada. Tenho uma gata que levo sempre comigo. Um dia eu ouvi um alarido muito grande de pássaros. Discretamente olhei pela janela e vi todos alinhados por cima do muro. Logo em seguida, eles atacaram minha gata que entrou apavorada pela porta. E os pássaros atrás. Outra curiosidade foi ver, aqui no Rio Grande do Sul, uma carruíra, um pássaro bem pequeno, criando um anu. Por aqui, temos um ditado antigo: – Estás fazendo como anu? Botando ovo no ninho dos outros? Então, fiquei por dentro da história do anu que tira o ovo do outro pássaro e põe o dele no lugar. É muito engraçado de ver uma carruíra dando comida no bico de um enorme anu preto, cinco vezes maior do que ela. Uma dúvida: é carruíra ou corruíra.
Glaci Oliveira – Rua Júlio
Bocaccio 70/301 – Sto Antonio Porto Alegre – ES
NR: Glaci, a nossa redação se alegrou com sua carta. Vamos à bíblia das aves que é o livro de Dalgas Frisch “Aves Brasileiras e Plantas que as atraem”. Na página 308, o livro mostra a Família Certhiidae – Subfamília Troglodytinae, cujos representantes típicos são os corruíras. Existem o corruíra-do-campo ou corruíra-do-brejo (Cistothorus [platensis] platensis). Não existe a versão carruíra, mas no interior pronuncia-se também curruíra. (Veja a foto) O fato do corruíra criar e tratar de um pássaro maior também acontece com outras aves, como o próprio tico-tico.
Instituto Memorial Tiradentes
Dentro da matéria sobre o filme A Era da Estupidez, vi que estão criando lá em Tiradentes-MG, o Instituto Memorial Tiradentes. Gostaria de entrar em contato com o jornalista José Alberto Fonseca ou com o próprio John Parsons para ter mais detalhes do projeto e da programação do IMT. Apesar de morar no Rio, sou de São João del Rei e tenho muita afinidade com a cidade de Tiradentes. Talvez possa até ajudar em alguma coisa referente ao Memorial.
Cassiano T. Alencar – Rio de Janeiro – RJ
NR: Segue o endereço de John Parsons: Praça das Mercês – Solar da Ponte – 36325-000 – Tiradentes – MG
Fone: (32) 3355-1255