Pelo Brasil

Lixão na Baía da Guanabara

13 de outubro de 2009

Pesquisa diz que 45% do lixo da Baixada Fluminense vai para os rios. E os rios vão “escorregando” para a baía.

 

Mas o leitor não deve imaginar que é só aquele lixo doméstico. O estudo também apontou que, em meio ao lixo, carcaças de veículos e pneus, até mesmo jacarés foram vistos pelos moradores no rio Pavuna-Meriti. O levantamento foi divulgado pela Secretaria do Ambiente, na presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
“Iniciativas como essa tem a importância de diminuir o lixo jogado nos rios, a agressão ao meio ambiente, implementar problemas de reflorestamento e envolver a criançada, transformando a escola em um centro de reciclagem. Vamos ver se a gente planta a semente de uma sociedade com menos desperdício e menos poluição e, ao mesmo tempo, mais fraterna”, afirmou Minc.
Durante a divulgação da pesquisa, a Secretaria do Ambiente do entregou, em São João de Meriti, certificados aos 38 agentes ambientais que participaram de pesquisa.
Iniciado em novembro do ano passado, o projeto abrangeu os municípios de Nilópolis, Duque de Caxias e São João de Meriti e retirou 4.387 t de lixo entre novembro de 2008 e abril de 2009 das margens e do rio Pavuna-Meriti.
O rio Pavuna-Meriti  tem 20 km de extensão, estendendo-se desde o Campo de Gericinó, passando por Nilópolis, São João de Meriti e Duque de Caxias até desembocar na Baía de Guanabara.


Baía de Guanabara recebe 80 toneladas de lixo flutuante