Folha do Meio Ambiente

Engana-se quem acredita que as suas atividades estejam resumidas apenas no voar e cantar. A falta de conhecimento, por parte das pessoas, não permite o esclarecimento de seus reais valores. Tudo neles possui finalidades exemplares que ainda não foram totalmente desvendados pela ciência, embora algumas descobertas estejam sendo adaptadas pela tecnologia modernista em favor da boa qualidade de vida. Mesmo que algumas aplicações sejam derivadas da natureza, a humanidade contra ela se indispõe. Um exemplo está na destruição das matas que reduzem a exuberância das espécies, ameaçando de extinção várias delas. Ainda assim, a agitação dos pássaros continua permitindo novas reflexões quanto às causas ecológicas. O reflorestamento natural por eles desenvolvido é um importante recurso de preservação, devendo continuar sendo observado com olhos futuristas. A relevância do desenvolvimento florestal de certas espécies as coloca como símbolo de seus Estados, devido ao importante papel na dispersão de sementes. Os pássaros possuem um melhor discernimento sobre as necessidades e benefícios de áreas verdes, tanto no meio urbano quanto rural. Em contrapartida, os homens se contradizem com as armas da diversidade poluente, reduzindo sítios naturais pela ocupação predatória. Felizmente, esta regra não é geral, já que a conscientização ecológica ainda encontra espaço no coração e mente de muitas pessoas.
O Brasil ocupa o 3º lugar no mundo em diversidade de pássaros e suas necessidades alimentares os colocam entre os grandes distribuidores de sementes em diferentes lugares das matas, sendo responsáveis pelo surgimento de milhares de novas árvores. Um trabalho entre o consciente e o inconsciente que vai perpetuando espécies vegetais e animais.
Pássaros e homens podem permitir uma parceria sadia e natural, desde que a participação humana consiga absorver os reais objetivos em favor da preservação da natureza.