Com a palavra, o leitor
23 de novembro de 2009Parque do Rio Pretoe as conversas de caçador Ao ler a excelente entrevista do Tonhão – Antônio Augusto de Almeida – guardião do Parque Estadual do Rio Preto, na edição de outubro deste jornal, lembrei muito de uma visita que fiz ao Parque, quando colhi esta história deliciosa. Antes de contar a história, quero parabenizar… Ver artigo
Parque do Rio Preto
e as conversas de caçador
Ao ler a excelente entrevista do Tonhão – Antônio Augusto de Almeida – guardião do Parque Estadual do Rio Preto, na edição de outubro deste jornal, lembrei muito de uma visita que fiz ao Parque, quando colhi esta história deliciosa. Antes de contar a história, quero parabenizar o jornal pela matéria: verdadeira, didática e muito interessante. Mas vamos ao caso. Bolívar Borges é fazendeiro no entorno do Parque do Rio Preto. Sua fazenda fica na cabeceira do Ribeirão Santana, afluente do Rio Araçuaí. Parceiro par a criação do parque, desde o primeiro momento, cedeu parte de suas terras para a implantação e expansão da área protegida.
Seus netos – Angélica, França e Guilherme – vivem também na fazenda, que tem na pecuária e na produção artesanal de rapadura em um engenho possivelmente centenário suas principais atividades econômicas. Os bois usados no carro de boi são os mesmos que acionam as moendas que tiram a garapa da cana. Um dos bois, talvez mais evoluído que seus irmãos, detesta aquele trabalho monótono e repetitivo de ficar dando voltas sem nunca chegar ao destino. Será que fica tonto?
Antes da criação do Parque, Bolívar Borges gabava-se para todo mundo de ter matado quase uma dezena de onças naquela região.
Hoje sua neta Angélica estuda em Felício dos Santos e quer ser bióloga. Segundo seus pais – Jandira e Zé Nivaldo – se emociona de chorar quando algum incêndio se alastra nas proximidades. “Só penso nos ninhos que são queimados”, diz ela.
Quando questionado pela neta sobre as onças que matou, Bolívar Borges desconversa envergonhado e dá uma de mineiro:
“Não, minha filha! Não matei onça nenhuma, não. Aquilo era tudo conversa de caçador!”
Antônio H. Frederico –Belo Horizonte – MG
Copa do Mundo e Olimpíadas
A Folha do Meio Ambiente cumpriu seu papel ao mostrar que compromissos ambientais e de sustentabilidade têm que acompanhar todos os projetos tanto para a Copa de 2014 como para as Olimpíadas de 2016. Não é de hoje que acompanho as reportagens deste jornal. E não é de hoje que, a cada edição, me sinto um pouco responsável em repassar aos meus alunos o conteúdo do jornal. Continuem assim. Que muitos outros professores, espero eu, possam ter tido acesso a uma publicação tão eficiente e didática.
Prof. Guilherme G. P. Santos
São Gonçalo – RJ
Jurandir Schmidt
Tenho em meus guardados dois folders de Jurandir Schmidt (creio ser a mesma pessoa). 1 – O Natal Chegou / 2 – Encontros. Tinha também Galope Poético em que uma poesia minha foi publicada, não achei mais. Gostaria de uma biografia de Jurandir para o site www.poetaslivres.com.br , do Grupo de Poetas Livres, do qual sou presidente desde 2000. Se possível, a biografia com foto. No site há um link autores catarinenses e faço a pesquisa e envio para publicação. Agradeço.
Maura Soares – Florianópolis SC – [email protected]
Ghislaine Duqué
O que acharam do Nobel de Economia? Vi com bons olhos essa escolha, que pode chamar a atenção de regiões-limite populosas como o Semi-Árido Brasileiro. Pena que “políticos” mal sabem do que se trata, pensam que tais regiões se resolvem com canais, aquedutos e estações elevatórias em meio aos cactos, mas a ganhadora me lembra muito a Professora Ghislaine Duqué, em Campina Grande, que faz exatamente o que a americana faz. Mas o Nobel nunca cai aqui. Quem sabe depois das Olimpíadas o mundo dito de clima temperado começa olhar com mais intensidade para o mundo dito de clima tropical.
Geraldo Gentil Vieira Brasília – DF
São Lourenço
Quero agradecer pela reportagem da edição de outubro sobre o encontro de quatro mil pesquisadores que se reuniram em São Lourenço-MG para participar do Congresso de Ecologia do Brasil. Os estudos e debates sobre a questão da qualidade de vida nas cidades ficaram eternizados na CARTA DE SÃO LOURENÇO. Como diz o prefeito Zé Neto, “este documento vem ao encontro dos objetivos de nossa administração”.
Sidney Villamarim Cabizuca – Secretário Municipal de Serviços Urbanos – São Lourenço – MG
Cidade Verde
O CODEMA de São Lourenço agradece e parabeniza a Folha do Meio Ambiente pela importante reportagem sobre o encontro dos pesquisadores e ambientalistas “O caminho para uma cidade Verde”. Além de destacar as belezas desta Estância Hidromineral, a matéria foi importante pela divulgação da CARTA dos quatro mil pesquisadores aqui reunidos.
Luiz Sérgio Carbone – presidente
de Codema São Lourenço-MG
Assoreamento do Lago Paranoá
Olha, gostaria de sugerir uma matéria sobre o fim do Lago Sul. Nada em Brasília é tão ameaçador em matéria ambiental do que o avanço desmesuarado do assorreamento, da sujeira (colchões, latas, garrafas plásticas, etc) que infestam boa parte do Lago Sul. Antes, o lago Paranoá começava antes da QL 2 – Conjunto 1. Hoje começa no Conjunto 5 da QL 6. Nenhum governante nada fez até agora. Roriz e Arruda, especialmente este por ser engenheiro, sempre souberam no que isso vai dar. A Caesb tem estudos que mostram que se nada for feito, em cinco anos o pântano chega à Ponte das Garças. É uma vergonha! Há três anos o barco da Caesb chegava até suas instalações, já não chega mais.
Do ponto de vista ambiental vai ser o maior desastre no Distrito Federal. Algumas autoridades, já procuradas, se espantam com os jacarés e capivaras que vivem nas cercanias das residências. Mas nada fazem, é obra custosa, não rende votos… e ficam com receio de gastar muito dinheiro no Lago Sul, como se problema fosse dos moradores do Lago Sul e não de toda a Brasília. Pretendo denunciar esse descaso a autoridades nacionais e internacionais que cuidam do meio ambiente, para combater a demagogia e desnudar o GDF que até tem uma Secretaria de Meio-Ambiente, cujo secretário, visitando o local, disse: “Eu não sabia disso…”. O fim do lago Sul pode vir a ser a obra 2000 do Governo Arruda.
Roberto Nogueira Ferreira – QL 6 Conj. 5
Lago Sul – Brasília – DF
NR: A Folha do Meio Ambiente já fez várias matérias sobre o tema. Uma delas “Cadê o lago que tava aqui… Brasília assiste ao assoreamento do lago Paranoá” pode ser encontrada na edição de outubro de 2008 ou no site do jornal: www.folhadomeio.com.br
Educação no Zôo
Pura verdade: o comportamento humano é impressionante para o bem e para o mal. Como tem gente que abusa de jogar lixo no chão, de não respeitar as leis da convivência, de não se preocupar com os parques e áreas verdes das cidades e, também, como bem diz a matéria da edição de outubro, de colocar em risco os animais dos zoológicos.
Já dei consultoria ao Zôo de Brasília e de São Paulo. Vi como as pessoas atiram pedras nos bichos, dão comida inadequada que chega a provocar a morte de animais. A reportagem “Como se Comportar no Zoológico” é muito oportuna, adequada, didática e deveria ser objeto de material de estudo nas escolas brasileiras. Parabéns à redação e à Folha do Meio Ambiente.
Maria Ekza G. Freiras – Uberlândia – MG