Reconstrução do Haiti

10 de fevereiro de 2010

Grupo começa pelo setor saúde e sabe que precisa de ajuda internacional

A população do Haiti já havia passado por quatro tempestades tropicais e furacões que mataram cerca de 800 pessoas em 2008.


 


Haiti precisa da sua soliedariedade


 



As obras de reconstrução do Haiti só serão possíveis se houver uma parceria internacional que dê sustentação econômica ao país


Haiti está nos braços do mundo


O Gamid atua antes e depois da ocorrência de desastres naturais e antrópicos, como terremotos, furacões, chuvas torrenciais, tsunamis, erupções vulcânicas, incêndios e explosões. Engenheiros, arquitetos, especialistas em gestão de desastres, economistas e profissionais de outras áreas do conhecimento integram a equipe do Gamid, que tem grande experiência de trabalho em países emergentes e também em países desenvolvidos vitimados por tragédias naturais.
No Haiti, o grupo de especialistas chegou logo após o terremoto de sete graus registrado no dia 12 de janeiro, e está organizando projetos para construção de estabelecimentos de saúde resistentes a desastres para que possam atender a população diante de um evento adverso.  O Gamid também propõe para universidades e escolas ligados ao setor saúde a introdução de disciplinas que contemplem princípios de arquitetura e de engenharia que atenuem os efeitos de situações adversas sobre prédios que prestam serviços de saúde.
A mesma tecnologia é disponibilizada para outros setores para que mais construções resistam aos impactos provocados por terremotos e outras catástrofes naturais.
A diretora da OPAS/OMS, Mirta Roses Periago, esteve no Haiti para avaliar pessoalmente a situação do país e manter contato com a equipe do Gamid. Os especialistas do Gamid sabem que as obras de reconstrução do Haiti só serão possíveis se houver uma parceria internacional que dê sustentação econômica ao país. Assunto que foi discutido recentemente em encontro de líderes internacionais realizado em Montreal, Canadá. 
De acordo com dados divulgados pela diretora da OPAS/OMS, um hospital perdido em desastres deixa em média, 200.000 pessoas sem atendimento;  mais de 45 milhões de pessoas perdem atendimento médico em hospitais durante vários anos em consequência de tragédias naturais; a perda econômica direta por danos em estabelecimentos de saúde superou quatro milhões de dólares nos últimos 25 anos.
A população do Haiti já havia passado por quatro tempestades tropicais e furacões que mataram cerca de 800 pessoas em 2008, grandes tempestades em 2005 e 2004, e enchentes que acontecem quase anualmente desde 2000.
Além disto, o país viver longo conflito político interno, o que levou milhares de pessoas a buscar asilo nos Estados Unidos, quando muitos pais abandonaram seus filhos diante do risco da viagem em embarcações rudimentares. 



Uma população inteira com atendimento hospitalar precaríssimo.  Muitas famílias esfaceladas e a reconstrução das casas é uma dificuldade permanente.


 


saiba mais


Haiti em números