Com a palavra, o leitor
23 de março de 2010Serra Vermelha em poesiaAquela aroeira, que já nasceu pau-ferro,Os dióxidos de carbono capturou.Sua sombra guardou a chuvaNo grotão, se escondeu do machadoDe visão distorcida do futuroQue enxerga a mata derrubada:A seiva da floresta sangrando,A fauna empurrada no abismo da extinçãoQue desbotou o azul da ararinha,Fez o tatu-bola embolar-se na blindagem de proteção.Nos metros cúbicos da… Ver artigo
Serra Vermelha em poesia
Aquela aroeira, que já nasceu pau-ferro,
Os dióxidos de carbono capturou.
Sua sombra guardou a chuva
No grotão, se escondeu do machado
De visão distorcida do futuro
Que enxerga a mata derrubada:
A seiva da floresta sangrando,
A fauna empurrada no abismo da extinção
Que desbotou o azul da ararinha,
Fez o tatu-bola embolar-se na blindagem de proteção.
Nos metros cúbicos da lenha criminosa,
As fornalhas escaldantes do inferno
Queimaram o negro carvão de baixa qualidade
Que encheram os cofrinhos de indignidade,
No lucrativo uso do patrimônio de Deus,
Onde os bichos são vítimas do manejo insustentável.
É a hora de fechar as portas da mata nativa,
Abrindo a janela de folhas verdes no inverno da esperança,
Na sobrevivência do respeito aos que estão por nascer.
João Freitas Filho – Teresina – PI
Serra Vermelha
Não posso entender
Não posso entender. O presidente do ICMBio vem ao Piauí, procura o governador e os dois se juntam para contrariar os pareceres técnicos do MMA. A nossa luta é pelo Parque e eles decidem não criar o Parque Nacional da Serra Vermelha. Não posso entender. Como o senhor Rômulo Mello e o governador Welington Dias se reúnem no Palácio Karnak e tratem do futuro da Serra Vermelha com tanto desprezo.
JC – Teresina – PI
Mídia ambiental
A Folha do Meio Ambiente também tem versão impressa? Em qual região é distribuída? Vou contar a história: faço jornalismo na Universidade Cruzeiro do Sul, estou no último ano. Meu TCC será uma revista sobre meio ambiente e meu grupo precisa ler outras edições do jornal. Só que aqui na zona leste de São Paulo é muito difícil achar nas bancas… Obrigada pela atenção.
Renata Santos – [email protected] – São Paulo – SP
NR: Renata, a FMA nasceu em 1989. São 21 anos. Só após o ano 2000 passou a ser online. Não distribuímos por banca, apenas assinaturas. Nossos assinantes são estudantes, professores, agrônomos, biólogos, advogados, executivos de empresas privadas e públicas, em especial aquelas que lidam diretamente com questões ambientais. Nossa circulação está assim distribuída: Hoje 35 mil exemplares – 2% para o exterior; 14% para o Distrito Federal; 16% para o Estado de São Paulo; 15% para o Estado de Minas Gerais; 10% para o Estado do Rio de Janeiro; 12% para os estados do Amazonas e Pará; 31% para os demais estados brasileiros.
Hino Nacional
A Folha do Meio publicou em setembro de 1999 uma belíssima matéria “Compreendendo o Hino Nacional Brasileiro”. Sou professora da rede pública e estou elaborando um projeto da execução diária do nosso Hino Nacional. Gostaria, se possível, de uma cópia do texto publicado pelo jornal.
Vânia – [email protected]
Volta Redonda – RJ
NR: Caso seja assinante da edição impressa, você com a senha pode buscar a matéria na www.folhadomeio.com.br De qualquer forma, mandaremos cópia da reportagem.
Material educativo
Gostaria muito de continua recebendo a FMA na nossa unidade de ensino, porque nosso projeto de leitura e de pesquisa na questão meio ambiente e sustentabilidade não pode ser interrompido. Temos que reconhecer a riqueza do conteúdo do jornal. Quase sempre esta é a nossa única fonte de pesquisa com alunos.
Corpo Docente do Centro Educacional Darcy Ribeiro – Paranoá – DF
Casa dos bichos
Ainda estamos muito bem impressionados com a entrevista que vocês fizeram com a bióloga e escritora goiana Geni Alexandria. Consegui comprar o livro dela “Ilustrando o Cerrado” e pude perceber o seu profissionalismo e dedicação ao tema. Na página 63, tem uma foto – acho que aquarela – muito linda sobre o trabalho da vespa-oleira construido sua casa. Muitas aves e animais tem casas interessantíssimas. Que tal uma matéria sobre a arquitetura dos bichos? Acho que vai arrasar.
Karinna M. Góes – Belo Horizonte – MG
NR: Karinna, uma boa pauta e vamos fazer. Caso tenha algum trabalho seu a respeito, por favor nos mande.
Apoio do jornal
Sou diretor Presidente do COE – Corpo de Operações Especiais, Ong registrada no Conama. A Folha do Meio Ambiente é o nosso guia. Recebíamos o jornal, mas devido a mudança de endereço deixamos de recebê-lo. Precisamos ter o jornal aqui no nosso escritório não só para informação em geral, mas sobretudo para nos ajudar na educação e na luta por uma eficiente política ambiental.
Washington Santos – [email protected]
www.cientecno.com
Primeiro quero elogiar o conteúdo científico-tecnológico da folhadomeio online. Procuro estar sempre antenado no que há de legal nessa área. Foi por isso que criei www.cientecno.com , um site voltado à ciência, tecnologia, engenharia e cultura geral.
Pretendo, pelo site, divulgar os conhecimentos e avanços tecnológicos, bem como debater com os estudantes da área. Minha intenção é fazer uma parceria com vocês para que possamos valorizar e aumentar nossas ações. Não há objetivo financeiro neste projeto. Se alguma outra entidade também quiser participar deste esforço, estamos às ordens.
João Paulo de Oliveira Freitas – [email protected] Av. Alvaro Maciel, 131 – Santo Antônio Aracaju – SE
SOS Água
O leitor Paulo Roberto Bertonselli escreveu, na última edição, pedindo uma orientação.
Ele diz que mora “num prédio de cinco andares, com oito apartamentos por andar. E sempre que falta água, os apartamentos do quinto andar ficam aproximadamente três dias sem água no chuveiro”. Paulo Roberto pergunta: “Existe algo para normalizar a queda d’água, de forma imediata, sem precisar abrir os chuveiros do primeiro ao quinto andar da coluna?”
A RESPOSTA – Técnicos da ADASA (Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal) explicam: “Paulo Roberto: suas informações levam à conclusão da existência de ar na rede interna de distribuição do condomínio. O ar existente nas tubulações impede que a água chegue da forma que deveria chegar ao último pavimento do edifício. Ou seja, a deficiência no abastecimento decorre de falha estrutural na rede. A solução só pode ser dada, in loco, por engenheiro com conhecimentos específicos de abastecimento ou de redes de água’.
Adelce Pinto de Queiroz – Adasa – Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF – Brasília – DF