Folha do Meio Ambiente

Para que isso seja alcançado na próxima Conferência  (COP-16), que ocorrerá em Cancún (México), em dezembro deste ano, o Basic irá debater, na reunião do Rio, os critérios de equidade de emissões de carbono entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento, já que há um limite de concentração de gases na atmosfera para garantir que a temperatura do Planeta não ultrapasse o aumento previsto de 2º C, e cada país precisa definir qual será a sua fatia de emissões nesse bolo.
Na África do Sul, os países também apontaram que, para a Conferência de Cancún, é necessário agilizar o financiamento de U$ 10 bilhões prometidos pelos países desenvolvidos. É preciso também  avançar o debate em algumas áreas, como a aplicação dos mecanismos de REDD (Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação), a transferência de tecnologia para mitigação das emissões e adaptação das mudanças climáticas, e um programa de trabalho para o padrão MRV, que permita mensurar, reportar e verificar as emissões dos países, sejam eles desenvolvidos ou em desenvolvimento.
Encontro em Bonn – Como parte do processo de preparação para a COP-16, a ministra Izabella Teixeira e a secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Branca Americano, participaram de um encontro, em Bonn, na Alemanha, no início de  maio.
A convite dos governos Alemão e Mexicano, ministros de Meio Ambiente de 45 países se reuniram para buscar um entendimento comum de como as negociações devem progredir até a Conferência de Cancún.